O presidente estadual do Democratas, deputado federal eleito José Carlos
Aleluia (Foto: Divulgação), comparou a equipe econômica da presidente da República, Dilma
Rousseff, com o ministério formado pelo ex-presidente Fernando Collor, quando
estava às vésperas do impeachment. "A equipe econômica dela tem muita
semelhança com o ministério de Collor, quando ele foi cassado. Dilma monta, na
economia, um ministério da salvação", afirmou em entrevista à Rádio Tudo FM, na
manhã desta segunda-feira, 1.
Para Aleluia, a escolha de Joaquim Levy para ministro da Fazenda e
Nelson Barbosa para o Planejamento, além da manutenção de Alexandre Tombini no
Banco Central, é para corrigir o rumo da economia brasileira, que descarrilou
completamente na gestão de Dilma. "Apesar de não comungar do pensamento desses
homens honrados e competentes, Dilma aposta neles na tentativa de salvar seu
governo".
Se a economia não vai bem e precisa de sérios e profundos ajustes,
Aleluia observou que o escandaloso esquema de corrupção na Petrobras, o
"petrolão", dificultou ainda mais a vida da presidente da República. "Tem sido
noticiado diariamente pela operação Lava Jato uma série de lamentáveis fatos
que não deixa dúvida sobre o governo de lama de Dilma Rousseff. O Brasil vem
sendo governado por uma organização criminosa, liderada por Lula".
Na avaliação do deputado eleito, está provado que Lula, e Dilma deu
continuidade, vendeu parte da gestão da Petrobras para partidos da base do
governo. "Montaram um esquema de corrupção numa escala ainda maior do que o
mensalão, em que aliados, como PT, PP e PMDB, indicavam dirigentes à petroleira
para receber recursos vultosos a fim de engordar contas de partidos e de
pessoas".
Aleluia citou a última delação do doleiro Alberto Youssef, na qual
revelou que, no PP, apenas dois parlamentares não receberam "petrolão".
Questionado sobre a possibilidade de o vice-governador eleito João Leão, que
era um dos deputados federais do partido, estar incluído na lista, o presidente
estadual do Democratas respondeu que ele (Leão) poderia ser um dos dois que não
receberam.
O líder democrata foi veemente ao afirmar que todo parlamentar
envolvido no "petrolão" deverá ser afastado da vida pública. "Quem recebeu
propina não pode permanecer no Congresso Nacional", disse, garantindo que, a
partir, de primeiro de janeiro, ao assumir o mandato, será um ferrenho
combatente pela restauração da moral e da ética na política nacional.
(Com informações de imprensa.josecarlosaleluia@gmail.com )
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