A empresa
portuguesa Happy Frontier, que vendeu ao Governo do Estado dois ferry-boats
gregos por 55,8 milhões de reais, funciona em um salão de beleza. É o que conta
reportagem publicada no diário "Correio", edição desta terça-feira, 4.
A
aquisição das duas embarcações já havia sido questionada por Marcos Espinheira, representante de empresas gregas que desistiram da concorrência pública. Ele inclusive encaminhou denúncia ao Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Relator
do processo, o conselheiro do Tribunal Pedro Lino afirmou ao site "Bahia
Notícias", que havia "fortes indícios de crime na aquisição dos ferries-boats".
A
suspeita sobre a sede da empresa que firmou contrato com o Governo do Estado
foi levantada inicialmente pelo professor Fernando Conceição, da Universidade
Federal da Bahia (Ufba), em seu blog.
Segundo a
matéria do "Correio", em novembro de ano passado, quando vendeu os dois
ferries, a Happy Frontier tinha como objeto o "comércio por grosso de eletrodomésticos
e afins, mobiliário e outros bens e equipamentos para o lar".
A empresa
mudou o objeto social e passou a vender navios a partir de abril deste ano. Na
ocasião da compra, a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) era chefiada pelo
vice-governador, também titular da pasta, agora eleito senador, Otto Alencar.
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