Entre 1958 e 1965,
o cinema italiano foi pródigo em filmes de aventura e fantasia com heróis
musculosos, de força sobre-humana. Como pano de fundo, evento bíblico, histórico
ou miológico misturados à ficção. Eram filmes de baixo orçamento e considerados
de um subgênero: o peplum.
O primeiro filme foi "As Façanhas de Hércules" (Le Fatiche di Ercole), de Pietro Francisci, 1958, com Steve Reeves, um dos ícones do gênero, no papel do herói da mitologia grega, filho de Zeus e da mortal Alcmena.
Assim como Hércules, outros personagens recorrentes nessas produções de baixo orçamento eram Golias - nada a ver com o gigante filisteu morto por Davi, como está em 1 Samuel, na Bíblia, sim um personagem fictício -, Maciste - homem mitológico similar a Hércules -, Sansão - personagem bíblico, como está em Juízes - e Ulisses - personagem das mitologias grega e romana com "A Ilíada" e "A Odisséia".
Os filmes eram arrasados pela crítica, mas alcançaram grande sucesso de público. E os produtores italianos investiram durante sete anos no gênero. Os cenários e figurinos utilizados eram reciclados e serviam a vários filmes. A produção era realizada em série.
As personagens femininas, tanto as mocinhas com as vilãs, sempre eram belas. Destaque para as atrizes Gianna Maria Canale (na foto com Fabrizio Mioni em "As Façanhas de Hércules"), Jayne Mansfield, Loredana Nusciak, Margaret Lee, Marilu Tolo, Moira Orfei, Mylene Demongeot, Sandra Milo, Sylva Koscina e Sylvia Lopez.
Interessante nas produções era a perversão da realidade bíblica, histórica e mitológica, com personagens de épocas distintas reunidos, como nos filmes "Hércules, Sansão e Ulisses" (Ercole Sfida Sansone), de Pietro Francisci, 1963; e "Hércules, Sansão, Maciste e Ursus: Os Invencíveis" (Ercole, Sansone, Maciste e Ursus: Gli Invencibili), de Giorgio Capitani, 1964.
O primeiro filme foi "As Façanhas de Hércules" (Le Fatiche di Ercole), de Pietro Francisci, 1958, com Steve Reeves, um dos ícones do gênero, no papel do herói da mitologia grega, filho de Zeus e da mortal Alcmena.
Assim como Hércules, outros personagens recorrentes nessas produções de baixo orçamento eram Golias - nada a ver com o gigante filisteu morto por Davi, como está em 1 Samuel, na Bíblia, sim um personagem fictício -, Maciste - homem mitológico similar a Hércules -, Sansão - personagem bíblico, como está em Juízes - e Ulisses - personagem das mitologias grega e romana com "A Ilíada" e "A Odisséia".
Os filmes eram arrasados pela crítica, mas alcançaram grande sucesso de público. E os produtores italianos investiram durante sete anos no gênero. Os cenários e figurinos utilizados eram reciclados e serviam a vários filmes. A produção era realizada em série.
As personagens femininas, tanto as mocinhas com as vilãs, sempre eram belas. Destaque para as atrizes Gianna Maria Canale (na foto com Fabrizio Mioni em "As Façanhas de Hércules"), Jayne Mansfield, Loredana Nusciak, Margaret Lee, Marilu Tolo, Moira Orfei, Mylene Demongeot, Sandra Milo, Sylva Koscina e Sylvia Lopez.
Interessante nas produções era a perversão da realidade bíblica, histórica e mitológica, com personagens de épocas distintas reunidos, como nos filmes "Hércules, Sansão e Ulisses" (Ercole Sfida Sansone), de Pietro Francisci, 1963; e "Hércules, Sansão, Maciste e Ursus: Os Invencíveis" (Ercole, Sansone, Maciste e Ursus: Gli Invencibili), de Giorgio Capitani, 1964.
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