Por Augusto Nunes
Decidida a fugir da
tempestade de vaias que começou no Itaquerão, ganhou força no Mineirão,
intensificou-se no Mané Garrincha e assumiu dimensões perturbadoras no
Maracanã, Dilma Rousseff não se limitou a tentar esconder-se dos chefes de
estado que acompanharam o jogo entre a Alemanha e a Argentina na tribuna de
honra. Também transformou em evento secreto a entrega oficial da organização da
Copa de 2018 ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Se a presidente acreditasse
mesmo que realizou o que chama de "Copa das Copas", a cerimônia seria
transmitida ao vivo por emissoras de TV de dezenas de países e reproduzida no
telão do estádio. Aos 66 anos, a candidata à reeleição optou pela
semiclandestinidade. A bola foi repassada ao colega russo longe dos olhos da
multidão. Nem assim a presidente conseguiu domar os nervos, informam as
pronúncias equivocadas, os verbos bêbados, as reticências atônitas e o "Plutin"
que encerra exemplarmente o falatório.
O vídeo prova que ainda não
existe cura para medo de vaia.
Assista "Dilma
errando várias vezes um texto"
Fonte: "Coluna
do Augusto Nunes"
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