Grandiosa encenação de José Pimentel reúne 80 atores e figurantes em
Serra Talhada, no sertão pernambucano, terra natal de Virgolino Ferreira da
Silva, para recontar sua história de vida por um outro viés, a do homem que
tanto falava de morte quanto de amor
Com cenas de relances quase cinematográficos, "O Massacre de Angico - A Morte de Lampião" reconta a vida do 'Rei do Cangaço', desde o desentendimento inicial de sua
família com o vizinho fazendeiro, Zé Saturnino, ainda em Serra Talhada. Para
evitar uma tragédia iminente, e que de fato aconteceu, seu pai, Zé Ferreira,
fugiu com os filhos para Alagoas, mas acabou sendo assassinado por vingança.
Revoltados e para fazer justiça com as próprias mãos, Virgolino Ferreira da
Silva e seus irmãos entregaram-se ao cangaço, movimento que deixou muito
político, coronel e fazendeiro apavorado nas décadas de 20 e 30 no
Nordeste. Temidos por uns e idolatrados por outros, os cangaceiros serviram
como denunciantes das péssimas condições sociais daquela época, tanto que a
honra e bravura de Lampião foram decantadas pelos poetas populares, ao mesmo
tempo em que o Governo o via como uma doença que precisava ser eliminada.
O MASSACRE DE ANGICO - A MORTE DE LAMPIÃO.
Texto de Anildomá Willans de Souza. Direção José Pimentel.
Produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião.
De 23 à 27 de julho de 2014, às 20 horas.
Na Estação do Forró - em Serra Talhada/PE.
ENTRADA GRATUITA.
(Com informações do Museu do Cangaço - Ponto de Cultura Cabras de Lampião)
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