Na edição número 10 da Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, lançada no sábado, 7, a publicação do artigo de Dimas Oliveira: "Fundação
Senhor dos Passos: Atuação social, atividades culturais e de resgate da memória"
São 16 anos de atuação da Fundação Senhor dos Passos em Feira de Santana. Formada por integrantes da Paróquia Senhor dos Passos mantém permanente ação social, em especial no bairro das Baraúnas, que é uma das comunidades mais carentes da cidade. É responsável pela construção da Casa de Convivência Isa e Almerinda, pela concessão de terrenos à Prefeitura de Feira de Santana, para construção de Posto de Saúde, de Escola de Inclusão Digital e do Centro de Educação Complementar D. Silvério Albuquerque.
A Fundação Senhor dos Passos tem se revelado muito intensamente nas ações de resgate do pretérito de Feira de Santana e de promoção cultural, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense.
São cidadãos de bem que contribuem voluntariamente para o desenvolvimento da principal cidade do interior do Estado.
A estrutura da Fundação nas Baraúnas ocupa uma área de 36 mil metros quadrados, voltada para o social. As atividades culturais e de resgate do passado são realizadas no Casario Fróes da Motta, no centro da cidade, em prédio restaurado e inaugurado há cinco anos em 21 de novembro de 2008. O Núcleo se notabiliza pela edição e lançamento de publicações, como CDs, DVDs e livros. São produtos com fatos relevantes do passado que enriquecem Feira de Santana com registros de épocas em que foram escritos.
A Fundação Senhor dos Passos é um presente ganho por Feira de Santana. Trata-se de uma constante pedra preciosa garimpada e lapidada que eleva a cidade.
Publicações do Núcleo de Preservação da Memória
O professor Edivaldo Machado Boaventura afirma em artigo publicado no jornal "A Tarde" que “grande parte da história local está nessas publicações". Para ele, "todo o trabalho da Fundação de coletar e publicar deve-se ao empenho do professor Carlos Brito, incansável na busca de recursos para revelar a saga feirense".
Segundo Edivaldo Boaventura, a Fundação Senhor dos Passos é "um importante recurso da comunidade feirense na preservação de sua memória".
O professor ainda destaca que "além das publicações e da construção do Centro Comunitário, soma-se a restauração das centenárias Igrejas de Nossa Senhora dos Remédios e de Nossa Senhora dos Humildes, do Casario Fróes da Motta e mais recentemente da Igreja Senhor dos Passos. O casario é solar em estilo eclético, construção do início do século passado e que hoje serve socialmente à comunidade".
"Igreja Nossa Senhora dos Remédios"; "Memórias - Periódicos Feirenses"; "Estrada do Tempo", coletânea de Egberto Costa, organizada por Madalena de Jesus; "Fundo Municipal de Emancipação"; "300 Anos de História, Fé e Devoção"; "Memórias - Periódicos Feirenses - Santanópolis e O Coruja"; "31 Anos de Micareta", de Helder Alencar; "Dimensão Histórica da Visita do Imperador a Feira de Santana", de Godofredo Filho; "Pequena História de Feira de Santana", de Raymundo Pinto; "Crônicas", de Hugo Navarro; "Celebrando a Vida"; "Recordações e Votos"; "Conferências Antológicas", coletânea organizada por Carlos Brito e com apresentação de Dimas Oliveira, o livro contém conferências de Áureo Filho, Dival Pitombo, Ruy Santos, Carlos Alberto Kruschewsky e Antônio Lopes; "Recordações e Votos"; "O Campo Arado Por Jarbas", de Carlos Kruschewskyy; "Crônicas de + Lucas Cardeal Moreira Neves"; "Tuta Reis - Meu Pai, Meu Ídolo", de Alpiniano Reis Filho; "Georgina Erismann", de Carlos Mello; "Memórias - Periódicos Feirenses - 1877-1888"; "A Importância das Fundações Privadas Para Efetivação dos Direitos Fundamentais", de Luciana Maia; "História do Fluminense em Fotos", de Carlos Melo e Zadir Marques Porto.
Sobre as publicações "Memórias - Periódicos Feirenses", o professor Edivaldo Boaventura conta que "Carlos Brito e Arcênio José Oliveira localizaram, na Biblioteca Nacional, e publicaram jornais de 1877 a 1888. Aparecem: 'O Motor', publicação diária, propriedade de uma associação e órgão do Partido Liberal do Império, que traz anúncios, avisos, notícias de outras vilas e municípios; 'O Capítulo', jornal satírico e literário; 'O Vigilante'; 'Echo Feirense'; 'Cidade da Feira' e 'Correio da Feira', respectivamente, comparecem com um único exemplar. Já 'O Progresso', periódico noticioso e recreativo, publica-se uma ou mais vezes por semana, surge com programa, noticiário, mostra a vantagem dos anúncios, o preço das mercadorias como carne verde, bacalhau, açúcar. Seguem-se: 'A Convicção'; 'Jornal da Feira'; 'Correio de Notícias'. Do século passado são: o 'Santanópolis' e 'O Coruja', este último fundado por Evandro Sampaio Oliveira".
DVDs
São cinco volumes da coleção "Fragmentos da História de Feira de Santana". No II Volume", no DVD 3, acervo Dilson Barbosa com inauguração do Centro de Abastecimento, Micareta na década de 70, jogos no Jóia da Princesa nos anos 70, e registros históricos de José Falcão da Silva; no DVD 4 - Lavagem da Igreja Matriz e Levagem da Lenha, acervo Oydema Ferreira; e Baile Caju de Ouro de 1976, acervo Washington Carneiro. No Volume IV, no DVD 7, Procissão de Nossa Senhora Santana - Década 70, acervo Oydema Ferreira, Evento Social - 1968, acervo José Olimpio Mascarenhas, Jogo no Jóia da Princesa - Fluminense x Santos e Desfile Militar - Década de 70, acervo Dilson Barbosa, Inauguração da Casa do Sertão - 1978, acervo Juraci Dórea; no DVD 8 - Gente de Destaque, acervo Oydema Ferreira, Inauguração do Sistema de Abastecimento de Água - 1957 e Inauguração da Cia Pneus Tropical, acervo Arquivo Nacional, Inauguração da Loja Visão Moda Masculina - Salvador, acervo Antonio Magalhães; Lançamento da Revista "Hera" nº 10 e filme "Anjanil" - 1975, acervo Juraci Dórea. No Volume V, no DVD 9, Imagens de Feira de Santana - Década 50, acervo da TVE, Bloco da Uca, acervo Cedro Produções, Joãozinho 30 no Cajueiro, acervo João Marinho Gomes Júnior, Evento Social - Boate Caju, acervo Oydema Ferreira; DVD 10, Caju de Ouro, acervo João Marinho Gomes Júnior, José Falcão em Humildes, acervo Dílson Barbosa, Earte 20 Anos e Earte no Cuca, acervo Luiz Augusto Oliveira. Outros DVDs: "Jóias da Princesa - Memórias - Casario Fróes da Motta"; e "As Filarmônicas Estão Voltando".
Ainda o Edivaldo Boaventura escreve: "As edições dos DVD’s registram inúmeros documentos da história de Feira de Santana, oriundos de coleções particulares. Edições impressas e digitais permitem o conhecimento da evolução urbana com os seus atores, escritores e artistas do porte de um Juracy Dórea".
CDs
"Memórias - Maestros Feirenses"; "Memórias - Periódicos - Jornal Feira Hoje" (1978-1990); e "Memórias Periódicos Feirenses - Revista Hoje" (1984).
Fundação também resgata filarmônicas
A Fundação também se dedicou a tributar personagens e entidades musicais de Feira de Santana, como a Georgina Erismann, marcando em 25 de fevereiro de 2011, o 71º ano sem a musicista que criou o Hino à Feira. Foi realizado concerto da Filarmônica 25 de Dezembro de Irará em Tributo a Agnaldo Sandoval Pereira Barreto, conhecido como Maestro Guinú. Nos 15 anos da instituição, em 16 de maio 2011, também data de nascimento de músico homenageado, apresentação da Filarmônica Lira Sangonçalense, no Tributo ao maestro Aloísio Flávio, que atuou na Sociedade Filarmônica Vitória de Feira de Santana.
No mês de novembro de 2012, entre os dias 22 e 24, a realização da segunda edição do Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão. Durante três dias, como no ano passado, a apresentação de entidades musicais baianas: Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense, de Feira de Santana; Filarmônica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), de Salvador; Filarmônica 30 de Junho, de Serrinha; Sociedade Orféica Lyra Ceciliana, de Cachoeira; Filarmônica 25 de Dezembro, de Irará, Banda Filarmônica da 6ª Região Militar, de Salvador; e Filarmônica Terpsícocre Popular, de Maragogipe.
São 16 anos de atuação da Fundação Senhor dos Passos em Feira de Santana. Formada por integrantes da Paróquia Senhor dos Passos mantém permanente ação social, em especial no bairro das Baraúnas, que é uma das comunidades mais carentes da cidade. É responsável pela construção da Casa de Convivência Isa e Almerinda, pela concessão de terrenos à Prefeitura de Feira de Santana, para construção de Posto de Saúde, de Escola de Inclusão Digital e do Centro de Educação Complementar D. Silvério Albuquerque.
A Fundação Senhor dos Passos tem se revelado muito intensamente nas ações de resgate do pretérito de Feira de Santana e de promoção cultural, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense.
São cidadãos de bem que contribuem voluntariamente para o desenvolvimento da principal cidade do interior do Estado.
A estrutura da Fundação nas Baraúnas ocupa uma área de 36 mil metros quadrados, voltada para o social. As atividades culturais e de resgate do passado são realizadas no Casario Fróes da Motta, no centro da cidade, em prédio restaurado e inaugurado há cinco anos em 21 de novembro de 2008. O Núcleo se notabiliza pela edição e lançamento de publicações, como CDs, DVDs e livros. São produtos com fatos relevantes do passado que enriquecem Feira de Santana com registros de épocas em que foram escritos.
A Fundação Senhor dos Passos é um presente ganho por Feira de Santana. Trata-se de uma constante pedra preciosa garimpada e lapidada que eleva a cidade.
Publicações do Núcleo de Preservação da Memória
O professor Edivaldo Machado Boaventura afirma em artigo publicado no jornal "A Tarde" que “grande parte da história local está nessas publicações". Para ele, "todo o trabalho da Fundação de coletar e publicar deve-se ao empenho do professor Carlos Brito, incansável na busca de recursos para revelar a saga feirense".
Segundo Edivaldo Boaventura, a Fundação Senhor dos Passos é "um importante recurso da comunidade feirense na preservação de sua memória".
O professor ainda destaca que "além das publicações e da construção do Centro Comunitário, soma-se a restauração das centenárias Igrejas de Nossa Senhora dos Remédios e de Nossa Senhora dos Humildes, do Casario Fróes da Motta e mais recentemente da Igreja Senhor dos Passos. O casario é solar em estilo eclético, construção do início do século passado e que hoje serve socialmente à comunidade".
"Igreja Nossa Senhora dos Remédios"; "Memórias - Periódicos Feirenses"; "Estrada do Tempo", coletânea de Egberto Costa, organizada por Madalena de Jesus; "Fundo Municipal de Emancipação"; "300 Anos de História, Fé e Devoção"; "Memórias - Periódicos Feirenses - Santanópolis e O Coruja"; "31 Anos de Micareta", de Helder Alencar; "Dimensão Histórica da Visita do Imperador a Feira de Santana", de Godofredo Filho; "Pequena História de Feira de Santana", de Raymundo Pinto; "Crônicas", de Hugo Navarro; "Celebrando a Vida"; "Recordações e Votos"; "Conferências Antológicas", coletânea organizada por Carlos Brito e com apresentação de Dimas Oliveira, o livro contém conferências de Áureo Filho, Dival Pitombo, Ruy Santos, Carlos Alberto Kruschewsky e Antônio Lopes; "Recordações e Votos"; "O Campo Arado Por Jarbas", de Carlos Kruschewskyy; "Crônicas de + Lucas Cardeal Moreira Neves"; "Tuta Reis - Meu Pai, Meu Ídolo", de Alpiniano Reis Filho; "Georgina Erismann", de Carlos Mello; "Memórias - Periódicos Feirenses - 1877-1888"; "A Importância das Fundações Privadas Para Efetivação dos Direitos Fundamentais", de Luciana Maia; "História do Fluminense em Fotos", de Carlos Melo e Zadir Marques Porto.
Sobre as publicações "Memórias - Periódicos Feirenses", o professor Edivaldo Boaventura conta que "Carlos Brito e Arcênio José Oliveira localizaram, na Biblioteca Nacional, e publicaram jornais de 1877 a 1888. Aparecem: 'O Motor', publicação diária, propriedade de uma associação e órgão do Partido Liberal do Império, que traz anúncios, avisos, notícias de outras vilas e municípios; 'O Capítulo', jornal satírico e literário; 'O Vigilante'; 'Echo Feirense'; 'Cidade da Feira' e 'Correio da Feira', respectivamente, comparecem com um único exemplar. Já 'O Progresso', periódico noticioso e recreativo, publica-se uma ou mais vezes por semana, surge com programa, noticiário, mostra a vantagem dos anúncios, o preço das mercadorias como carne verde, bacalhau, açúcar. Seguem-se: 'A Convicção'; 'Jornal da Feira'; 'Correio de Notícias'. Do século passado são: o 'Santanópolis' e 'O Coruja', este último fundado por Evandro Sampaio Oliveira".
DVDs
São cinco volumes da coleção "Fragmentos da História de Feira de Santana". No II Volume", no DVD 3, acervo Dilson Barbosa com inauguração do Centro de Abastecimento, Micareta na década de 70, jogos no Jóia da Princesa nos anos 70, e registros históricos de José Falcão da Silva; no DVD 4 - Lavagem da Igreja Matriz e Levagem da Lenha, acervo Oydema Ferreira; e Baile Caju de Ouro de 1976, acervo Washington Carneiro. No Volume IV, no DVD 7, Procissão de Nossa Senhora Santana - Década 70, acervo Oydema Ferreira, Evento Social - 1968, acervo José Olimpio Mascarenhas, Jogo no Jóia da Princesa - Fluminense x Santos e Desfile Militar - Década de 70, acervo Dilson Barbosa, Inauguração da Casa do Sertão - 1978, acervo Juraci Dórea; no DVD 8 - Gente de Destaque, acervo Oydema Ferreira, Inauguração do Sistema de Abastecimento de Água - 1957 e Inauguração da Cia Pneus Tropical, acervo Arquivo Nacional, Inauguração da Loja Visão Moda Masculina - Salvador, acervo Antonio Magalhães; Lançamento da Revista "Hera" nº 10 e filme "Anjanil" - 1975, acervo Juraci Dórea. No Volume V, no DVD 9, Imagens de Feira de Santana - Década 50, acervo da TVE, Bloco da Uca, acervo Cedro Produções, Joãozinho 30 no Cajueiro, acervo João Marinho Gomes Júnior, Evento Social - Boate Caju, acervo Oydema Ferreira; DVD 10, Caju de Ouro, acervo João Marinho Gomes Júnior, José Falcão em Humildes, acervo Dílson Barbosa, Earte 20 Anos e Earte no Cuca, acervo Luiz Augusto Oliveira. Outros DVDs: "Jóias da Princesa - Memórias - Casario Fróes da Motta"; e "As Filarmônicas Estão Voltando".
Ainda o Edivaldo Boaventura escreve: "As edições dos DVD’s registram inúmeros documentos da história de Feira de Santana, oriundos de coleções particulares. Edições impressas e digitais permitem o conhecimento da evolução urbana com os seus atores, escritores e artistas do porte de um Juracy Dórea".
CDs
"Memórias - Maestros Feirenses"; "Memórias - Periódicos - Jornal Feira Hoje" (1978-1990); e "Memórias Periódicos Feirenses - Revista Hoje" (1984).
Fundação também resgata filarmônicas
A Fundação também se dedicou a tributar personagens e entidades musicais de Feira de Santana, como a Georgina Erismann, marcando em 25 de fevereiro de 2011, o 71º ano sem a musicista que criou o Hino à Feira. Foi realizado concerto da Filarmônica 25 de Dezembro de Irará em Tributo a Agnaldo Sandoval Pereira Barreto, conhecido como Maestro Guinú. Nos 15 anos da instituição, em 16 de maio 2011, também data de nascimento de músico homenageado, apresentação da Filarmônica Lira Sangonçalense, no Tributo ao maestro Aloísio Flávio, que atuou na Sociedade Filarmônica Vitória de Feira de Santana.
No mês de novembro de 2012, entre os dias 22 e 24, a realização da segunda edição do Festival de Filarmônicas Princesa do Sertão. Durante três dias, como no ano passado, a apresentação de entidades musicais baianas: Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense, de Feira de Santana; Filarmônica da Universidade Federal da Bahia (Ufba), de Salvador; Filarmônica 30 de Junho, de Serrinha; Sociedade Orféica Lyra Ceciliana, de Cachoeira; Filarmônica 25 de Dezembro, de Irará, Banda Filarmônica da 6ª Região Militar, de Salvador; e Filarmônica Terpsícocre Popular, de Maragogipe.
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