Adelaide
Chiozzo e John Herbert, casal romântico em "O Petróleo É Nosso"
Pôster da
chanchada brasileira
Fotos:
Reprodução
O primeiro
filme brasileiro que assisti, "O Petróleo É Nosso", de Watson Macedo,
1954, foi a minha quinta ida ao cinema - no caso, Cine Íris, em 1955. Estava
com sete anos de idade.
Premiado
como Melhor filme no Festival Cinematográfico do Distrito Federal, em 1954,
"O Petróleo É Nosso" foi um dos grandes sucessos do gênero chanchada
- assim eram chamadas as comédias, recheadas de números musicais com artistas
famosos.
No elenco,
Violeta Ferraz, Catalano, Adelaide Chiozzo, Heloísa Helena, Mary Gonçalves, Nancy
Wanderley, Pituca, John Herbert, Consuelo Leandro e Wilson Grey.
As páginas
musicais: "Graças a Deus", com Linda Batista; "Renunciei",
"São Paulo" e "Parabéns", com Emilinha Borba; "Zé
Corneteiro", com Virgínia Lane; "Casa Portuguesa", com Gilda
Valença; "Sabiá" e "Tempinho Bom", com Adelaide Chiozzo;
"Sob o Céu de Paris", com Ivon Curi; entre outras.
Interessante
no filme, o nome que é dado à companhia petrolífera: Petroneca (ou seja,
petróleo...nada). O título do filme remete à campanha publicitária nacionalista
nos anos 40.
Depois,
pela ordem, a assistência de "Sai de Baixo", de J. B. Tanko;
"Carnaval em Marte", de Waton Macedo; "Angu de Caroço", de
Eurides Ramos; "Metido a Bacana", de J. B. Tanko; "Colégio de Brotos", de Carlos
Manga; "O Noivo da Girafa", de Victor Lima; e "Garotas e
Samba", de Carlos Manga.
Com a
lembrança, uma certeza: as chanchadas de antigamente eram bem melhores que as
atuais do cinema brasileiro.
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