"Em Transe" (Trance), de Danny Boyle, visto na noite desta sexta-feira, 3, no Orient Cineplace - na sessão, apenas sete pagantes -, é um filme complexo e confuso. Mas um filme
para o deleite de quem gosta de cinema, mesmo com a violência desnecessária,
própria dos dias atuais. A confusão já a partir de quem é o(a) protagonista.
Simon (James McAvoy), o funcionário
de uma casa de leilões de obras de arte e viciado em jogo; Frank (Vincent
Cassel), como um criminoso chefe de gangue; ou Elizabeth (Rosário Dawson),
psicóloga especialista em hipnose? A imagem do pôster (Foto 1: Divulgação) do filme coloca a personagem
feminina em primeiro plano.
Durante um
leilão, o quadro "Bruxas no Ar" (Foto 2: Divulgação), do pintor espanhol Goya
(30.03.1746-15.12.1675) é roubado mas algo sai errado e Simon é ferido na
cabeça e exclui de sua mente o local onde guardou a obra de arte roubada. A solução
para encontrá-la são sessões de hipnose.
Mesmo com a
trama confusa, com reviravoltas alucinantes
do roteiro, o the end mostra que tudo faz sentido. Afinal, cinema é ilusão e a plateia é enganada em todo o tempo. O que se vê
não é o que aparenta ser.
Além de Goya - o quadro "A Maja Desnuda" também é destacado no filme, até com Elizabeth nua -,
outros grandes pintores são referenciados: os neerlandeses Rembrandt (com o
quadro "Tempestade no Mar da Galileia") e Van Gogh, o holandês Vermeer, os
franceses Manet e Cézanne, e o italiano Modigliani.
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