Por Josias de Souza
Deflagrada por Lula no plano
federal, a disputa eleitoral prematura produziu nos Estados a antecipação de
procedimentos típicos das campanhas. Entre eles a distribuição de dossiês. O
penúltimo calhamaço foi içado à tona pelo PMDB do Rio. Tem como alvo o senador
Lindbergh Farias, do PT.
Deve-se a divulgação do papelório ao repórter Hudson Corrêa. Em notícia veiculada neste sábado, ele conta que a
matéria prima do papelório do PMDB foi extraída de um inquérito que corre
contra Lindbergh no STF. Coisa da época em que o senador foi prefeito de Nova
Iguaçu, entre 2005 e 2010.
Ex-cara pintada, símbolo da
mobilização estudantil que ajudou a apear Fernando Collor do Planalto,
Lindbergh é acusado de corrupção. A base da denúncia são dois depoimentos
prestados ao Ministério Público Estadual por Elza Elena Barbosa Araújo. É a
ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu.
Em essência, Lindbergh é acusado
no STF de receber propinas. Segundo Elza, o hoje senador teria montado um
esquema de coleta de propinas de empresas que transacionavam com a prefeitura. O
malfeito chegaria a R$ 500 mil por contrato. Diz a denúncia que o dinheiro
bancada despesas pessoais de Lindbergh.
Fonte: "Blog do Josias"
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