Na coluna "Comentando",
no jornal "Gazeta Feirense", Dimas Oliveira escreveu (e ilustrou com a foto 2):
"Entra 1986 e acontece mais
uma tragédia para a cultura feirense. O Íris caiu. O velho Cine Theatro pode
desaparecer. A sala está fechada. Para reformas, como diz o letreiro que deveria
anunciar o nome de um filme qualquer. Será que chagaremos a passar em frente ao
Íris e não veremos o Íris? Será que em seu lugar veremos um canteiro de obras?
O velho íris está fechado. (...) Com cerca de 40 anos, o desaparecimento do
tradicional Cine Theatro Íris - 'de velhas matinês e a certeza de trer nascido
antes', como diz a poesia nostálgica de Iderval Miranda, é uma perda irreparável.
'Quem não sentiu a perda de
um cinema frequentado durante anos tem memória nublada ou coração de pedra'.
(Carlos Drummond de Andrade)."
Logo depois, a sala grande foi fechada e o Íris passou a funcionar em uma das galerias existentes. Até o ano passado, estava com programação de filmes pornográficos.
Agora, o que restava do prédio - a fachada - está sendo derrubada (Foto 1).
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