Para o deputado Targino Machado (Foto: Divulgação), líder do bloco parlamentar PTN/PSC/PRP na Assembleia Legislativa da Bahia, o juiz federal Wagner Mota Alves de Souza, apesar de constatar os problemas, foi condescendente com a empresa. "O juiz relatou os problemas pessoalmente e na hora de decidir a favor do povo, deu uma de advogado de defesa da Via Bahia", afirmou.
Nesta ação judicial, cujo a parte ré é a Via Bahia, Mota fundamenta sempre a favor das alegações do MPF, inclusive atestando, após oito horas de inspeção no local, juntamente com os peritos, esses problemas. Porém, na decisão final, o mesmo concede à Via Bahia dois meses para cumprimento das melhorias citadas, preservando a fonte de custeio das obras e serviços de recuperação e conservação. "Ou seja, ele garante a fonte de financiamento (pedágio) e o povo faz o que? Sofre. Pena não termos um advogado de defesa com tanta envergadura", disse Machado.
Na passagem do juiz pela BR-324, foram constatados buracos na pista, remendos feitos com asfalto frio e de baixa qualidade, desníveis na pista, trepidação, acostamentos com buracos e tomados por vegetação, ausência de sinalização, dentre outras irregularidades. "Eu que trafego todos os dias pela BR-324 vejo o sofrimento que é não dispor de um serviço de qualidade. A população sofre com isso tudo e ficamos com a sensação que não temos a quem recorrer. O presente de Natal da população é o aumento da taxa do serviço na Via Bahia", finalizou o deputado.
(Com informações de Maurício Naiberg, da Assessoria de Imprensa)

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