Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard
15 - 18 - 21 (Dublado)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O evangélico e o dia de finados

Por bispo Roberto Torrecilhas
1. No dia 2 de novembro se celebra o culto aos mortos ou o dia de finados. Qual a origem do culto aos mortos ou do dia de finados?
O dia de Finados só começou a existir a partir do ano 998 dC. Foi introduzido por Santo Odilon, ou Odílio, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França. Ele determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Quatro séculos depois, o papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o dia de finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica.
2. Como chegou aqui no Brasil essa celebração de 2 de novembro do dia de finados?
O costume de rezar pelos mortos nesse dia foi trazido para o Brasil pelos portugueses. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.
3. Tem apoio bíblico essa tradição de se rezar pelos mortos no dia 2 de novembro? Como um cristão bíblico deve posicionar-se no dia de finados?
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, proceder como o faz a maioria, rezando pelos mortos e acendendo velas em favor das almas dos que partiram tal prática não encontra apoio bíblico.
4. A maioria das pessoas que visitam os cemitérios no dia de finados está ligada à religião católica. Por que os católicos fazem essa celebração aos mortos com rezas e acendendo velas junto aos túmulos?
Porque segundo a doutrina católica, os mortos, na sua maioria estão no purgatório e para sair mais depressa desse lugar, pensam que estão agindo corretamente mandando fazer missas, rezas e acender velas. Crêem os católicos que quando a pessoa morre, sua alma comparece diante do arcanjo São Miguel, que pesa em sua balança as virtudes e os pecados feitos em vida pela pessoa. Quando a pessoa não praticou más ações, seu espírito vai imediatamente para o céu, onde não há dor, apenas paz e amor. Quando as más ações que a pessoa cometeu são erros pequenos, a alma vai se purificar no purgatório.
5. Existe base bíblica para se crer no purgatório, lugar intermediário entre o céu e o inferno?
Não existe. A Bíblia fala apenas de dois lugares: céu e inferno. Jesus ensinou a existência de apenas dois lugares. Falou do céu em João 14: 2-3 e falou do inferno em Mateus 25: 41.
6. Segundo a Bíblia o que acontece com os seres humanos na hora da morte?
No livro de Hebreus 9: 27 se lê que após a morte segue-se o juízo. E Jesus contou sobre a situação dos mortos em Lucas 16: 19-31. Nessa parte bíblica destacamos quatro ensinos de Jesus: que há consciência após a morte; existe sofrimento e existe bem estar; não existe comunicação de mortos com os vivos; a situação dos mortos não permite mudança. Cada qual ficará no lugar da sua escolha em vida. Os que morrem no Senhor gozarão de felicidade eterna (Apocalipse 14: 13) e os que escolheram viver fora do propósito de Deus, que escolheram o caminho largo (Mateus 7: 13-14) irão para o lugar de tormento consciente de onde jamais poderão sair.
7. Fora a crença sobre o estado dos mortos de católicos e evangélicos, existem outras formas de crer sobre a situação dos mortos. Pode indicar algumas formas de crer?
Sim. Os espíritas crêem na reencarnação. Reencarnam repetidamente até se tornarem espíritos puros. Não crêem na ressurreição dos mortos. Os hinduístas crêem na transmigração das almas, que é a mesma doutrina da reencarnação. Só que os ensinam que o ser humano pode regredir noutra existência e assim voltar a este mundo como um animal ou até mesmo como um inseto: carrapato, piolho, barata, como um tigre, como uma cobra etc. Os budistas crêem no Nirvana, que é um tipo de aniquilamento. As testemunhas de Jeová crêem no aniquilamento. Morreu a pessoa está aniquilada. Simplesmente deixou de existir. Existem três classes de pessoas: os ímpios, os injustos e os justos. No caso dos ímpios não ressuscitam mais. Os injustos são todos os que morreram desde Adão. Irão ressuscitar 20 bilhões de mortos para terem uma nova chance de salvação durante o milênio. Se passarem pela última prova, poderão viver para sempre na terra. Dentre os justos, duas classes: os ungidos que irão para o céu, 144 mil. Os demais viverão para sempre na terra se passarem pela última prova depois de mil anos. Caso não passem serão aniquilados. Os adventistas crêem no sono da alma. Morreu o homem, a alma ou o espírito, que para eles é apenas o ar que a pessoa respira, esse ar retorna à atmosfera. A pessoa dorme na sepultura inconsciente.
8. Como se dará a ressurreição de todos os mortos?
Jesus ensinou em João 5: 28,29 que todos os mortos ressuscitarão. Só que haverá dois tipos de ressurreição; para a vida, que ocorrerá mil anos antes da ressurreição do Juízo Final. A primeira ressurreição se dará por ocasião da segunda vinda de Cristo, no arrebatamento. (1 Tessalonicenses 4: 16,17; 1 Colossenses 15: 51-53). E a ressurreição do Juízo Final como se lê em Apocalipse 20: 11-15.
Fonte: www.gritosdealerta.blogspot.com

Um comentário:

Mariana disse...

Alguns parentes e amigos meus, não entendem, Dimas, o porque de eu me negar a ir aos cemitérios, "visitar" os túmulos das pessoas que me foram muuuiito mais queridas, nesta vida. Não consigo. Não esqueço dêles, (pais e filho), um só dia de minha vida. Não creio que eu precise sofrer ainda mais, olhando prá um túmulo e imaginar que ali esteja enterrado meu ente queridíssimo. Êles já não estão mais aqui nêste mundo e eu me sentiria enterrando-os, cada vez que lá fôsse, no cemitério. Não consigo e não gosto deste dia. Homenageio os meus amados, todos os dias do ano, orando por êles e relembrando tudo de bom que aqui fizeram. E o principal, que não é aberto às discussões: Deus quis assim e sabe o que faz! Quem sou eu, prá contrariá-Lo?