Por Ricardo Setti
Amigos, eu não queria voltar a este assunto: a doença de Lula.
Já bastam as barbaridades, em número assustador, que circulam pelas redes sociais a respeito.
De um lado, as pessoas que misturam sua ojeriza política ao ex-presidente com ódio pessoal ao homem Lula, ao cidadão, marido, pai, sogro, avô, irmão, tio, amigo, proferindo todo tipo de horrores - zombarias, piadas de péssimo gosto, votos os piores possíveis para o desenvolvimento de sua doença, celebrações pela infelicidade que o acomete, desrespeito absoluto por um ser humano que enfrenta um mau pedaço.
De outro, os fanáticos por Lula, aqueles que mitificam sua doença, acusando de hipócritas adversários políticos - como o ex-presidente Fernando Henrique, entre muitíssimos - que sinceramente desejam a plena recuperação do ex-presidente, vociferando impropérios contra jornalistas críticos ao lulo-petismo como se estes, despidos de sua condição humana, estivessem comemorando a fatalidade que atravessou o caminho do dirigente sindical que chegou ao Palácio do Planalto, rangendo os dentes e insultando, como se a cura, esperada e desejada, de Lula fosse uma "vingança" contra "todos esses que aí estão".
Mesmo a contragosto, porém, volto ao tema, diante do vídeo divulgado por Lula em que agradece o carinho e a solidariedade que tem recebido, em que, como ocorre com tantas pessoas acometidas de doença grave, lembra o quanto se pensa que tais coisas só podem ocorrer com outros etc etc.
Até aí, tudo bem. Mesmo quando Lula se refere a "mais uma batalha" que enfrenta, assegurando que vai "tirar de letra", também tudo bem.
Ele pode estar se referindo às batalhas do garoto pobre, abandonado pelo pai e que veio do Nordeste a São Paulo com a mãe e uma penca de irmãos, à história edificante que todos conhecem.
Daí para a frente, Lula passou a pisar terreno minado. Saiu do terreno pessoal, e não deveria tê-lo feito. Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/o-cancer-de-lula-que-o-ex-presidente-nao-faca-como-chavez-uma-exploracao-obscena-da-doenca/
Amigos, eu não queria voltar a este assunto: a doença de Lula.
Já bastam as barbaridades, em número assustador, que circulam pelas redes sociais a respeito.
De um lado, as pessoas que misturam sua ojeriza política ao ex-presidente com ódio pessoal ao homem Lula, ao cidadão, marido, pai, sogro, avô, irmão, tio, amigo, proferindo todo tipo de horrores - zombarias, piadas de péssimo gosto, votos os piores possíveis para o desenvolvimento de sua doença, celebrações pela infelicidade que o acomete, desrespeito absoluto por um ser humano que enfrenta um mau pedaço.
De outro, os fanáticos por Lula, aqueles que mitificam sua doença, acusando de hipócritas adversários políticos - como o ex-presidente Fernando Henrique, entre muitíssimos - que sinceramente desejam a plena recuperação do ex-presidente, vociferando impropérios contra jornalistas críticos ao lulo-petismo como se estes, despidos de sua condição humana, estivessem comemorando a fatalidade que atravessou o caminho do dirigente sindical que chegou ao Palácio do Planalto, rangendo os dentes e insultando, como se a cura, esperada e desejada, de Lula fosse uma "vingança" contra "todos esses que aí estão".
Mesmo a contragosto, porém, volto ao tema, diante do vídeo divulgado por Lula em que agradece o carinho e a solidariedade que tem recebido, em que, como ocorre com tantas pessoas acometidas de doença grave, lembra o quanto se pensa que tais coisas só podem ocorrer com outros etc etc.
Até aí, tudo bem. Mesmo quando Lula se refere a "mais uma batalha" que enfrenta, assegurando que vai "tirar de letra", também tudo bem.
Ele pode estar se referindo às batalhas do garoto pobre, abandonado pelo pai e que veio do Nordeste a São Paulo com a mãe e uma penca de irmãos, à história edificante que todos conhecem.
Daí para a frente, Lula passou a pisar terreno minado. Saiu do terreno pessoal, e não deveria tê-lo feito. Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/o-cancer-de-lula-que-o-ex-presidente-nao-faca-como-chavez-uma-exploracao-obscena-da-doenca/
Um comentário:
Êsse assunto deveria sair do ar, por algum tempo. SE êle ainda fôsse o presidente, embora eu ache que essa história seja sempre usada prá tirarem vantagens políticas(quem não conhece os petralhas??) eu não diria nada, mas o "cara" já foi. Deve ter, simplesmente, noticiada a sua doença, seu tratamento e sua cura(ou não)ao final, sem ficarem nos massacrando todos os dias com isto.
Eu já diss e repito que, por várias razões, quero que êle fique bom, mas não gosto de presepadas oportunistas, muito comuns com os petistas.
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