Deu no "Blog do Alon"
Uma jornalista da TV Globo foi vítima de violência física e impedida de continuar a entrada ao vivo no telejornal, quando reportava em rede nacional sobre o tratamento médico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticado no sábado com câncer de laringe.
Foi um fato isolado? Produto apenas da estupidez individual? Talvez. Se foi ou não tanto faz, trata-se de matar o problema na origem.
O Brasil é uma democracia, e jornalistas - como outros profissionais - devem ter garantido o direito de trabalhar em segurança. Independente da área de atuação, do veículo que os emprega ou da linha editorial do material jornalístico que produzem.
Há certos limites na vida em civilização. A proteção absoluta à segurança física dos jornalistas no exercício profissional é um limite. Quando se cede à tentação de relativizar esse princípio as coisas estão a caminho de piorar, e muito.
O ataque de ontem contra a repórter, mesmo isolado, deve ser entendido num contexto. Um certo ambiente de glamurização da agressividade e da violência, gratuitas ou não.
Pouco a pouco, tenta-se legitimar o ato de coagir pela força, para impor fatos consumados. Na política ou fora dela. É mais rápido e mais fácil. E mais truculento.
E dá bem menos trabalho do que usar a inteligência ou a capacidade de persuasão. Em vez de gastar tempo tentando convencer de que você está certo, criar por meio da mobilização violenta de grupos constrangimentos insuperáveis, a não ser que o constrangido reaja na mesma moeda.
Fonte: "Blog do Noblat"
Uma jornalista da TV Globo foi vítima de violência física e impedida de continuar a entrada ao vivo no telejornal, quando reportava em rede nacional sobre o tratamento médico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diagnosticado no sábado com câncer de laringe.
Foi um fato isolado? Produto apenas da estupidez individual? Talvez. Se foi ou não tanto faz, trata-se de matar o problema na origem.
O Brasil é uma democracia, e jornalistas - como outros profissionais - devem ter garantido o direito de trabalhar em segurança. Independente da área de atuação, do veículo que os emprega ou da linha editorial do material jornalístico que produzem.
Há certos limites na vida em civilização. A proteção absoluta à segurança física dos jornalistas no exercício profissional é um limite. Quando se cede à tentação de relativizar esse princípio as coisas estão a caminho de piorar, e muito.
O ataque de ontem contra a repórter, mesmo isolado, deve ser entendido num contexto. Um certo ambiente de glamurização da agressividade e da violência, gratuitas ou não.
Pouco a pouco, tenta-se legitimar o ato de coagir pela força, para impor fatos consumados. Na política ou fora dela. É mais rápido e mais fácil. E mais truculento.
E dá bem menos trabalho do que usar a inteligência ou a capacidade de persuasão. Em vez de gastar tempo tentando convencer de que você está certo, criar por meio da mobilização violenta de grupos constrangimentos insuperáveis, a não ser que o constrangido reaja na mesma moeda.
Fonte: "Blog do Noblat"
Um comentário:
Estão querendo transformar o câncer do Lula num caso político, tal como fizeram com o da Dilma nas eleições; fui ver o blog de alguns jornalistas, todos ex-Globo, agora na Record, todos eles, ao que parece, a soldo do Governo, em que um deles afirmava que a Globo escondia o câncer do Lula para não alimentar o mito; aí vemos, todos os dias, as notícias sobre o assunto, por exemplo, no Jornal Nacional, além dos demais veiculos e programas da rede.
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