Com um inimigo em comum, o governador da Bahia, o petista Jaques Wagner, dois históricos adversários políticos no Estado estão prestes a fechar aliança formal para as eleições municipais do próximo ano: o líder do DEM, deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto, e o atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, o ex-deputado Geddel Vieira Lima, do PMDB.
Com o futuro político em jogo, diante das dificuldades enfrentadas pelo DEM, ACM Neto diz não ter problema para se unir a um dos mais ferrenhos inimigos de seu avô Antonio Carlos Magalhães, que morreu em 2007. Contra o peemedebista, ele chegou a produzir um vídeo sob o título "Geddel vai às compras".
- A nossa aliança com o PMDB é realidade na Bahia. Estamos cogitando uma aliança para a Prefeitura de Salvador em 2012. Os problemas de Geddel foram com meu avô. A realidade hoje é outra. Além do mais, muitos dos antigos amigos do meu avô estão com o PT - justificou ACM Neto.
- As diferenças políticas no Brasil não são capitanias hereditárias. Mesmo no auge das divergências com ACM, eu mantinha boas relações com Luis Eduardo (Magalhães, ex-deputado e filho de ACM que morreu em 1998) - emendou Geddel.
Geddel lembra que não só ele e ACM Neto reviram posições:
- Se o Wagner fez do genérico do carlismo seu vice-governador, porque eu não posso? Como não gosto de genérico, fico com o original. Ninguém me patrulha!
O genérico a que ele se refere é o atual vice-governador, Otto Alencar, antigo carlista que integrou a Arena e foi secretário da Saúde do governo de ACM.
Fonte: Jornal "O Globo"
Com o futuro político em jogo, diante das dificuldades enfrentadas pelo DEM, ACM Neto diz não ter problema para se unir a um dos mais ferrenhos inimigos de seu avô Antonio Carlos Magalhães, que morreu em 2007. Contra o peemedebista, ele chegou a produzir um vídeo sob o título "Geddel vai às compras".
- A nossa aliança com o PMDB é realidade na Bahia. Estamos cogitando uma aliança para a Prefeitura de Salvador em 2012. Os problemas de Geddel foram com meu avô. A realidade hoje é outra. Além do mais, muitos dos antigos amigos do meu avô estão com o PT - justificou ACM Neto.
- As diferenças políticas no Brasil não são capitanias hereditárias. Mesmo no auge das divergências com ACM, eu mantinha boas relações com Luis Eduardo (Magalhães, ex-deputado e filho de ACM que morreu em 1998) - emendou Geddel.
Geddel lembra que não só ele e ACM Neto reviram posições:
- Se o Wagner fez do genérico do carlismo seu vice-governador, porque eu não posso? Como não gosto de genérico, fico com o original. Ninguém me patrulha!
O genérico a que ele se refere é o atual vice-governador, Otto Alencar, antigo carlista que integrou a Arena e foi secretário da Saúde do governo de ACM.
Fonte: Jornal "O Globo"
Um comentário:
Por mais que a causa seja nobre, não me leve a mal, Dimas, jamais entenderei uma situação dessas, não com o PMDB. Não consigo fazer o que alguns fazem com tanta facilidade, dançar conforme a música e interêsses pessoais.
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