Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard

Pré-venda de ingressos - Orient CinePlace Boulevard
28/11 a 04/12: 14 - 16h10 - 18h20 - 20h30 (Dublado)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

"Desfocados"

Por Dora Kramer
Onze dias e uma intervenção (de Lula) depois, Palocci começa a se explicar e o faz ao PT em vez de fazê-lo ao País.
Onze dias e uma intervenção depois, Dilma começa a falar e o faz reclamando que a oposição faz política.
Assim é? Enquanto o PSDB se esfalfa no Congresso para tentar romper o mutismo do ministro Antonio Palocci sobre o crescimento de seu patrimônio, José Serra e Aécio Neves ocupam-se dos preparativos para disputar o poder na convenção nacional do partido, amanhã, em Brasília.
Ambos falaram quando o caso surgiu. Serra para dizer antes mesmo do Palácio do Planalto que Palocci era digno de toda confiança. Aécio para cobrar explicações só faltando pedir desculpas ao avisar que a intenção dos oposicionistas não era causar transtornos ao governo.
De lá para cá, período em que o PT acusou o PSDB de "armar" denúncia contra Palocci, de nenhum dos dois se ouviu palavra.
Quando eram governadores distanciavam-se dos embates dos tucanos no governo argumentando que suas funções eram administrativas e que exigiam boas relações com o Governo Federal. Vide a posição de ambos quando a bancada oposicionista se articulava para derrubar a renovação da CPMF no Senado.
Agora os dois são candidatos, cada qual à sua maneira, à Presidência em 2014. Aécio imbuído do espírito de líder da oposição, Serra empenhado em "discutir o Brasil".
É de se perguntar aos dois se a resistência de um ministro da Casa Civil em explicar enriquecimento abrupto e o ineditismo de se ter um ex-presidente no comando da articulação política do governo não são assuntos de interesse do Brasil.
Lideranças políticas que se pretendem candidatos podem ignorar questões desse porte?
Caso a ideia de ambos seja ficar longe de embates para evitar desgastes, convém lembrá-los de que uma eleição - como de resto ficou claro nas duas últimas - não se ganha do dia para a noite nem mediante titubeios.
Mal comparando, se apartam da cena tanto quando se alheia Antonio Palocci.
Fonte: "O Estado de S. Paulo"

Um comentário:

Mariana disse...

Também acho. Aliás, todo o mundo já percebeu o egoísmo dêsses dois...não fôsse o DEM e o senador Álvaro Dias, êsse mar de sujeiras governistas já teria tomado conta de absolutamente tudo!
Hoje, o número de aliados à sujeira é cada vez maior. Quase nenhum homem público, hoje, por covardia ou ganância, quer se arriscar numa luta contra os que detem o poder! Nós estamos lascados com parlamentares de tão baixa qualidade. Dizem que representam o povo...que não acorda, faz oito anos!