De Reinaldo Azevedo:
Reveja o debate se quiser. Dilma chamou, com todas as letras, de “carne de pescoço” nada menos de 57 anos de história da Petrobras. O Brasil quase atingiu a auto-suficiência de Petróleo - Lula cantou as glórias do feito, embora ele ainda não seja real - sem o óleo do pré-sal. Para a candidata do PT, tudo bobagem!
Agora, diz ela, é diferente. Insistindo na metáfora estúpida do “bilhete premiado”, afirma que o petróleo do pré-sal, sim - que ainda está bem escondidinho -, é que é bom: o que tínhamos antes era do tipo “pesado”; o bom, o “leve” está lá nas profundezas. Por isso, diz, o regime tem de ser de partilha, não de concessão! Só uma coisa: “bilhete premiado” é lance de sorte. A Petrobras chegou ao pré-sal com pesquisa. Muitos anos e muitos milhões de dólares, minha senhora!
O que uma coisa, o “petróleo leve”, teria a ver com outra, “regime de partilha”? Ninguém seria capaz de explicar. Em tempo: o Brasil tanto produz petróleo “bom” como “ruim”.
Imaginem se uma frase como aquela sai da boca do tucano José Serra. Os petroleiros, comandados pela CUT, fariam nesta terça uma manifestação de protesto. Talvez Marilena Chaui aparecesse lá para discursar: “Estudei Espinosa (como ela escreve…) desde mocinha e tenho a dizer que a carne de pescoço…”
Aliás, o debate de ontem evidenciou algumas brigas que Dilma Rousseff, pelo visto, não quer comprar: Serra bateu pesado em Valter Cardeal, amigo do peito da candidata, e na acusação que lhe faz um banco alemão de ter-se metido numa pesada falcatrua na Eletrobras (veja no arquivo do blog); Dilma estaria ciente de tudo, diz o banco. A petista amoitou. O candidato tucano também acusou o governo de lotear uma diretoria da Petrobras para Fernando Collor. Dilma também preferiu não comprar a briga. E ouviu calada a lembrança de que foi uma das principais testemunhas de defesa de José Dirceu.
Para encerrar
A Petrobras é uma empresa mista, de capital aberto. Imaginem a satisfação dos investidores quando ouviram a mulher que pode vir a ser presidente do Brasil afirmar que o petróleo da empresa, hoje, é “carne de pescoço”, coisa de pouco valor, poracaria mesmo. O “filé-mignon”, como ela disse, argumentando com a graça de um açougueiro, só virá com o óleo do pré-sal.
É o petismo em rimo de barbárie. Caso esta senhora se eleja, há o risco de que até o blogueiro e seus leitores sintam saudade de Lula…
PS - José Sérgio Gabrielli não vai divulgar uma nota negando que a Petrobras seja “carne de pescoço”?
Fonte: Blog Reinaldo Azevedo
Agora, diz ela, é diferente. Insistindo na metáfora estúpida do “bilhete premiado”, afirma que o petróleo do pré-sal, sim - que ainda está bem escondidinho -, é que é bom: o que tínhamos antes era do tipo “pesado”; o bom, o “leve” está lá nas profundezas. Por isso, diz, o regime tem de ser de partilha, não de concessão! Só uma coisa: “bilhete premiado” é lance de sorte. A Petrobras chegou ao pré-sal com pesquisa. Muitos anos e muitos milhões de dólares, minha senhora!
O que uma coisa, o “petróleo leve”, teria a ver com outra, “regime de partilha”? Ninguém seria capaz de explicar. Em tempo: o Brasil tanto produz petróleo “bom” como “ruim”.
Imaginem se uma frase como aquela sai da boca do tucano José Serra. Os petroleiros, comandados pela CUT, fariam nesta terça uma manifestação de protesto. Talvez Marilena Chaui aparecesse lá para discursar: “Estudei Espinosa (como ela escreve…) desde mocinha e tenho a dizer que a carne de pescoço…”
Aliás, o debate de ontem evidenciou algumas brigas que Dilma Rousseff, pelo visto, não quer comprar: Serra bateu pesado em Valter Cardeal, amigo do peito da candidata, e na acusação que lhe faz um banco alemão de ter-se metido numa pesada falcatrua na Eletrobras (veja no arquivo do blog); Dilma estaria ciente de tudo, diz o banco. A petista amoitou. O candidato tucano também acusou o governo de lotear uma diretoria da Petrobras para Fernando Collor. Dilma também preferiu não comprar a briga. E ouviu calada a lembrança de que foi uma das principais testemunhas de defesa de José Dirceu.
Para encerrar
A Petrobras é uma empresa mista, de capital aberto. Imaginem a satisfação dos investidores quando ouviram a mulher que pode vir a ser presidente do Brasil afirmar que o petróleo da empresa, hoje, é “carne de pescoço”, coisa de pouco valor, poracaria mesmo. O “filé-mignon”, como ela disse, argumentando com a graça de um açougueiro, só virá com o óleo do pré-sal.
É o petismo em rimo de barbárie. Caso esta senhora se eleja, há o risco de que até o blogueiro e seus leitores sintam saudade de Lula…
PS - José Sérgio Gabrielli não vai divulgar uma nota negando que a Petrobras seja “carne de pescoço”?
Fonte: Blog Reinaldo Azevedo
Um comentário:
Essa foi demais! Se a grande maioria dos eleitores dela não fôsse tão irresponsável ou descarada, já teria dado uma grande banana prá ela e mudado o seu voto, tamanha demonstração de incompetência e despreparo pro cargo de presidente(sem contar a falta de educação).
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