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quarta-feira, 24 de março de 2010

Oportunismo e fisiologia do PMDB

Deu no jornal "Folha de S. Paulo":
PMDB resolveu pensar. Eis aí uma notícia: o partido que se confunde com a política do pragmatismo cego está disposto a apresentar sua visão sobre o futuro do Brasil.
A legenda que virou sinônimo de oportunismo e fisiologia no país teria percebido agora que lhe falta um lastro (ou lustro) doutrinário. Ora, o PMDB não precisa de um programa de governo, mas de um manual de conduta.
Ainda assim, Michel Temer encomendou ao partido um texto que não seja de "extremos", e sim "moderado para o Brasil". É até divertido o contraste entre uma prática tão voraz e a retórica da "moderação".
Além disso, a ideia de que o aliado servirá de freio a eventuais radicalismos do PT na formulação do governo Dilma Rousseff soa apenas como manobra diversionista para desviar das reais motivações de uma aliança que Ciro Gomes batizou de "roçado de escândalos".
A escassez de ideias, de bandeiras e de lideranças não é, no caso do PMDB, um problema, mas a condição para que ele seja o que é.

Um comentário:

Unknown disse...

Dimas, se Lula fôsse o próximo presidente, tudo continuaria como dantes no quartel de Abrantes...o problema deve ser Dilma, que já disse que se eleita, vai diminuir o PMDB em seu govêrno e ela com certeza, é mais "machuda" que Lula, sempre covardão, com mêdo de perder a força. Imagine, se nós não acreditamos na possibilidade de mudança de código de conduta, de ética e coisas assim, dentro do partidão da boquinha, se seria Dilma espertalhona que iria acreditar nesse lero-lero??