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domingo, 3 de janeiro de 2010

Quem patrocinou "Lula, o Filho do Brasil"

Assim que o filme começa, antes dos créditos, mensagem informando que o filme "Lula, o Filho do Brasil", foi feito sem leis de incentivo nem apoio de governo municipal, estadual ou federal, ma, devem ser lembradas as empresas patrocinadoras do filme "Lula, o Filho do Brasil" e suas relações com o Governo Federal:
AmBev - Em 2005, o BNDES destinou R$ 319 milhões para a empresa de bebidas.
Camargo Corrêa - A construtora participa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tendo recebido, em 2008, R$ 102,7 milhões.
CPFL Energia - O controle da distribuidora de energia está dividido entre a Camargo Corrêa, o BNDES e fundos de pensão de estatais.
EBX - Os empréstimos feitos pelo BNDES às empresas de Eike Batista ultrapassamR$ 3 bilhões só no ano de 2009.
GDF Suez - A empresa faz parte do consórcio responsável pelas obras da hidrelétrica de Jirau e recebeu do BNDES empréstimo de R$ 7,2 bilhões.
Grendene - O BNDES aprovou, em 2008, financiamento de R$ 314 milhões para a aquisição total do controle acionário da Calçados Azaléia pela Vulcabrás dos mesmos controladores da Grendene.
Hyundai - Em 2007, o Governo Federal deu uma mãozinha para a implantação da fábrica da montadora em Goiás.
Neoenergia - O Banco do Brasil e a Previ (fundo de pensão dos funcionários do BB) detêm, juntos, 61% da companhia. Em 2008, o BNDES aprovou crédito superior a 600 milhões de reais para a construção de usinas pelo grupo.
OAS - Foi uma das financiadoras da campanha de reeleição de Lula. Participa das obras do PAC, tendo recebido, em 2007, R$ 107 milhões.
Odebrecht
Venceu em 2007, em parceria com a estatal Furnas, a licitação para a construção da usina de Santo Antônio, no rio Madeira. O valor do investimento foi definido em R$ 9,5 bilhões, com 75% do total financiado pelo BNDES.
Oi - O BNDES aprovou, em novembro de 2009, financiamento de R$ 4,4 bilhões, o maior valor já concedido para uma empresa de telecomunicações. Desde a aquisição da Brasil Telecom (BrT), bancos públicos já aprovaram empréstimos de mais de R$ 11 bilhões ao grupo Oi. O BNDES e a Previ têm participação no bloco de controle da companhia de telefonia.
Volkswagen - Tem contrato com o governo para o programa Caminho da Escola para a renovação da frota de ônibus escolares. Em agosto, entregou o primeiro lote de 1 .100 veículos, pelo qual recebeu R$ 223 milhões.
Fonte: O dados saíram publicados na revista "Veja"

3 comentários:

Thomas disse...

Esse filme prescindiu dos benefícios da Lei Rouanet, porque todas as empresas queriam patrociná-lo. Imaginem o lucro pra uma empresa privada que é patrocinar o presidente mais popular da história do universo, com 817% de aprovação.

Unknown disse...

Thomas, a grana que deve rolar nas transações com as obras do PAC, deve ser algo inimaginável, também. Não foi à toa que o próprio Lula disse que caixa dois é normal...êsse filme do Lula deve ser uma inovação do caixa dois...prá fazer o filme sôbre Lula, PODE! É a propaganda eleitoral mais safada que já vi, 10 meses antes das eleições! Dizem alguns: "Mas êle não é candidato", mas tenta transferir votos e não somos idiotas, ora!

O Neto do Herculano disse...

Desde o começo fica claro para o espectador o tom de dramalhão que o filme terá, mas no decorrer da trama essa narrativa fica comprometida ao não se decidir se foca na figura da mãe (um tanto quanto desconexa), numa estrutura semidocumental (aparentemente seria uma escolha mais adequada) ou simplesmente na persona do biografado (que parece inseguro e desencontrado) – mas nem a apelação das cordas piegas de Jaques Morelenbaum são suficientes para trazer lágrimas à plateia. O filme peca em muitos momentos, desde a controversa “substituição” da canção tema “Meu Primeiro Amor” por “Você”, de Tim Maia, (que gerou um anacronismo grosseiro visto que a gravação não existia na época em que aparece na película) até a providencial omissão de fatos relevantes. O objetivo da família Barreto no cinema brasileiro é apenas o lucro, cinema para eles não é arte, são negócios. Criar uma obra que seja popular e sofisticada está distante do entendimento e talento dessas pessoas, que estão tentando fazer desse arremedo um fenômeno de bilheteria similar a “Dois Filhos de Francisco”, mas ficando muito longe do intento (que pode ser alcançado pela cinebiografia do espírita Chico Xavier, dirigida por Daniel Filho e com previsão de lançamento para abril). Para quem se interessar pela história do movimento sindical do ABC melhor assistir ao ótimo documentário “Linha de Montagem”, de Renato Tapajós; ou até mesmo ler o livro que (supostamente) deu origem ao filme.