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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"Lula: contradições para a história"

Deu no "Blog 25: Democratas":


Eduardo Sciarra: avaliação rigorosa
Foto: Reprodução

O ocaso do governo Lula está aí para transformar o atual presidente em personagem de avaliação histórica. Em artigo publicado na revista "Liberdade e Cidadania", o deputado federal Eduardo Sciarra (DEM-PR) diz que o momento é adequado para se fazer avaliação rigorosa do significado, dos alcances e dos limites políticos, econômicos e administrativos dos dois mandatos consecutivos de Lula da Silva (e do PT) à frente dos destinos do Brasil.

Sciarra acredita que a chave para o enigma político do lulismo é que o presidente da república tira proveito de suas próprias contradições e tenta convencer a sociedade brasileira de que pode fazer e representar todos os papéis ao mesmo tempo. Fora isto, na era do lulismo, ele não sustenta que não há projeto de país na administração. Com isso, o julgamento da história poderá ser o do governante que não se valeu da popularidade para levar adiante as reformas de que o país tanto carece.
Na avaliação do deputado paranaense, o veredito da história será a medida do bem-estar das gerações futuras. Assim, Lula da Silva talvez venha a “ser mais lembrado, ou esquecido, pelo que não fez... Uma última ironia para coroar o rosário de contradições com que ele teceu sua trajetória”.
Leia a íntegra.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu tiraria êsse "talvez", porque certamente ele será muito lembrado "como nunca antes" nêste país, mas pelo que disse que faria, pelo que não fez de bom e de concreto para o país. Será lembrado também como um ator canastrão, que tentou representar um papel de humilde, gente simples do povo, mas nunca se privou do confôrto, das mordomias e do luxo que a nossa grana tem pago, sem contar que êste terá sido o primeiro presidente brasileiro que se orgulhou de se dizer iletrado, ignorante; que a moda não pegue ou os bancos das escolas ficarão vazios!

Thomas disse...

Isso é um fato. Lula não colocou seu capital político na reta em momento algum pra fazer as reformas que o país precisa e que são impopulares. Colocou seu prestígio a serviço do Sarney, mas não a serviço do Brasil. A História tem que documentar isso e ser dura com o presidente. O problema é que a História do Brasil é escrita por petistas.