O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), escondeu a nomeação de uma irmã em seu próprio gabinete, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira, 9, pelo jornal "Folha de S. Paulo".
Segundo a reportagem, Ana Maria da Costa Bastos, 67, é irmã de Sarney por parte de pai e trabalhou no Senado entre 2005 e 2008, quando foi exonerada por meio de um ato secreto. Ela não assina como Sarney porque o nome não era um sobrenome da família até 1965.
Para o jornal, a revelação da contratação contraria o argumento de defesa usado por Sarney no auge da crise que quase o tirou da presidência do Senado. O senador sempre foi enfático ao negar a contratação de parentes.
A reportagem informa que a irmã de Sarney é formada em Medicina e foi nomeada no gabinete do senador em janeiro de 2005 como secretária parlamentar, com salário de R$ 7.400,00. Dois meses depois, foi rebaixada para a vaga de assistente parlamentar, com vencimentos de R$ 4.900,00 mensais. Em julho de 2005, Ana Maria foi transferida para o gabinete do senador Edison Lobão (hoje ministro de Minas e Energia), aliado histórico de Sarney.
Procurada pelo jornal, a irmã do senador não se manifestou sobre o caso, mas sua filha disse que "ela nunca trabalhou no Senado".
A assessoria do ministro Edison Lobão, responsável pela nomeação de Ana Maria no Senado, não respondeu aos recados deixados pela reportagem. Já o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que foi o último chefe de Ana Maria e responsável por sua exoneração do Senado, disse que não conhece a irmã de Sarney.
"Ela possivelmente, deveria atender ao meu pai no Estado (Maranhão). Eu não sei quem é", disse o congressista. Além de afirmar não saber que ela é irmã de Sarney, ele também não soube explicar explicar o motivo da demissão da mesma, que aconteceu em outubro de 2008, justamente quando o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o nepotismo nos três Poderes.
Procurada pelo G1, a assessoria do presidente do Senado informou que ele não vai comentar o caso, mas que a matéria do jornal não está errada.
Fonte: G1
Segundo a reportagem, Ana Maria da Costa Bastos, 67, é irmã de Sarney por parte de pai e trabalhou no Senado entre 2005 e 2008, quando foi exonerada por meio de um ato secreto. Ela não assina como Sarney porque o nome não era um sobrenome da família até 1965.
Para o jornal, a revelação da contratação contraria o argumento de defesa usado por Sarney no auge da crise que quase o tirou da presidência do Senado. O senador sempre foi enfático ao negar a contratação de parentes.
A reportagem informa que a irmã de Sarney é formada em Medicina e foi nomeada no gabinete do senador em janeiro de 2005 como secretária parlamentar, com salário de R$ 7.400,00. Dois meses depois, foi rebaixada para a vaga de assistente parlamentar, com vencimentos de R$ 4.900,00 mensais. Em julho de 2005, Ana Maria foi transferida para o gabinete do senador Edison Lobão (hoje ministro de Minas e Energia), aliado histórico de Sarney.
Procurada pelo jornal, a irmã do senador não se manifestou sobre o caso, mas sua filha disse que "ela nunca trabalhou no Senado".
A assessoria do ministro Edison Lobão, responsável pela nomeação de Ana Maria no Senado, não respondeu aos recados deixados pela reportagem. Já o senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), que foi o último chefe de Ana Maria e responsável por sua exoneração do Senado, disse que não conhece a irmã de Sarney.
"Ela possivelmente, deveria atender ao meu pai no Estado (Maranhão). Eu não sei quem é", disse o congressista. Além de afirmar não saber que ela é irmã de Sarney, ele também não soube explicar explicar o motivo da demissão da mesma, que aconteceu em outubro de 2008, justamente quando o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o nepotismo nos três Poderes.
Procurada pelo G1, a assessoria do presidente do Senado informou que ele não vai comentar o caso, mas que a matéria do jornal não está errada.
Fonte: G1

Um comentário:
Será por esta razão que ele tirou licença prá se tratar e descansar, segundo a imprensa? Já devia saber que mais uma, ele não teria "saúde" prá inventar novas desculpas. Melhor mesmo se calar ao invés de dizer mentiras.
Postar um comentário