Parecer favorável do senador baiano César Borges (PR) que autoriza o governo brasileiro a contratar 4,32 bilhões de euros para financiar o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) foi aprovado, na manhã desta terça-feira, 1º, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O Prosub prevê a construção de três submarinos convencionais e um nuclear, com transferência de tecnologia francesa. A CAE ainda aprovou, em seguida, requerimento do próprio César Borges para tramitação em plenário da matéria em regime de urgência.
César Borges destacou a importância estratégica do programa para a defesa do país. Segundo ele, apenas cinco países dominam a tecnologia de submarino nuclear: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, China e França, que repassará sua tecnologia ao Brasil. O senador lembrou depoimento do Ministro da Defesa, Nélson Jobim, à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, de que a Alemanha, parceira no programa anterior, não produz submarinos nucleares e a França foi o único país a aceitar transferência de tecnologia.
O pedido de autorização foi apresentado através da Mensagem nº 169, de 2009, solicitando apreciação do Senado para operação de crédito externo no valor de até 4.324.442.181,00 euros, entre a República Federativa do Brasil e o consórcio formado dos bancos BNP Paribas, Société Générale, Calyon, Credit Industriel et Commercial, Natixis e Santander. A operação foi aprovada, preliminarmente, pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central, mas cabe ao Senado dar a última palavra na contratação de crédito externo.
De acordo com César Borges, o valor total do Prosub é 6.790.862.142,00 euros. Além dos recursos autorizados pela CAE, o programa terá mais 598.219.961,00 euros em contrapartida federal além de mais 1.868.200.000 euros em recursos do Tesouro Nacional que serão empregados na construção de um estaleiro e de uma base naval em Itaguaí, Rio de Janeiro. O prazo de execução foi estimado em quinze anos. Além disso, o acordo firmado entre o Brasil e a França prevê, no âmbito do Prosub, transferência de tecnologia e capacitação de pessoal.
César Borges destacou que o Prosub faz parte da Política Nacional de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa, como proteção das chamadas “infra-estruturas críticas” do país, especialmente as bacias de petróleo em alto mar. O senador pediu informação sobre a exigência do programa de participação de empresa brasileira na construção do estaleiro. A informação da Marinha é que coube à responsável pelo projeto, a estatal francesa Directions des Constructions Navales (DCNS), escolher como parceiro a Odebrecht, sem ingerência do governo.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do senador César Borges)
César Borges destacou a importância estratégica do programa para a defesa do país. Segundo ele, apenas cinco países dominam a tecnologia de submarino nuclear: Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, China e França, que repassará sua tecnologia ao Brasil. O senador lembrou depoimento do Ministro da Defesa, Nélson Jobim, à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado, de que a Alemanha, parceira no programa anterior, não produz submarinos nucleares e a França foi o único país a aceitar transferência de tecnologia.
O pedido de autorização foi apresentado através da Mensagem nº 169, de 2009, solicitando apreciação do Senado para operação de crédito externo no valor de até 4.324.442.181,00 euros, entre a República Federativa do Brasil e o consórcio formado dos bancos BNP Paribas, Société Générale, Calyon, Credit Industriel et Commercial, Natixis e Santander. A operação foi aprovada, preliminarmente, pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central, mas cabe ao Senado dar a última palavra na contratação de crédito externo.
De acordo com César Borges, o valor total do Prosub é 6.790.862.142,00 euros. Além dos recursos autorizados pela CAE, o programa terá mais 598.219.961,00 euros em contrapartida federal além de mais 1.868.200.000 euros em recursos do Tesouro Nacional que serão empregados na construção de um estaleiro e de uma base naval em Itaguaí, Rio de Janeiro. O prazo de execução foi estimado em quinze anos. Além disso, o acordo firmado entre o Brasil e a França prevê, no âmbito do Prosub, transferência de tecnologia e capacitação de pessoal.
César Borges destacou que o Prosub faz parte da Política Nacional de Defesa e da Estratégia Nacional de Defesa, como proteção das chamadas “infra-estruturas críticas” do país, especialmente as bacias de petróleo em alto mar. O senador pediu informação sobre a exigência do programa de participação de empresa brasileira na construção do estaleiro. A informação da Marinha é que coube à responsável pelo projeto, a estatal francesa Directions des Constructions Navales (DCNS), escolher como parceiro a Odebrecht, sem ingerência do governo.
(Com informações da Assessoria de Imprensa do senador César Borges)
Um comentário:
Sei não. Esse projeto já tem uns 25 anos de idade e está defasado. O Brasil está sempre querendo reinventar a pólvora, invés de fazer intercâmbio tecnológico. Pra mim não passa de um ralo de dinheiro público. Bola fora do Cesar Borges que se bandeou pra base aliada do Luiz Inacio.
Postar um comentário