Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":
Chega a ser comovente a “fidelidade” de Lula e do governo ao senador José Sarney (PMDB-AP). Não sou adepto desse negócio de pôr aspas nas palavras para lhes mudar, inverter às vezes, o sentido. Mas admito que o recurso economiza muita explicação e já é identificado pelos leitores. Considero essa “fidelidade”, vocês sabem, uma espécie de pagamento intermitente de resgate. Essa dedicação (”dedicação”) do lulo-petismo a Sarney começou naquela conversa que o senador teve com a ministra Dilma Rousseff, lembram-se?, quando o petismo foi seqüestrado (”seqüestrado”) pelo senador peemedebista. Como de hábito nas crises recentes, Sarney e Dilma são protagonistas.
Por que esta nota? O governo, nesta quarta, tratou de avisar Brasília e o mundo que nem Lula nem o PT endossaram o comportamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que, na terça, deu um cartão vermelho a Sarney. “Vamos deixar muito claro que não é nossa posição. Nossa posição está na carta do Berzoini”, fez questão de observar um assessor do Planalto! Pra que avisar? A gente sabe!
Ninguém leva a sério as diatribes de Suplicy - de hábito, nem os petistas. Mas, quando o assunto é Sarney, há um alvoroço. Lula também fez questão de avisar que ficou muito, muito irritado. Convenham: o PT não viu nenhum problema em chicotear Mercadante quando foi necessário (ele já está devidamente redomesticado, como se pode ver abaixo). Imaginem, então, quando se trata de Suplicy. Este foi, diga-se, o único aspecto positivo do gesto teatral do senador petista: evidenciar, mais uma vez, quem dá as cartas no PT. E quem dá as cartas no PT, neste momento, é Sarney.
Chega a ser comovente a “fidelidade” de Lula e do governo ao senador José Sarney (PMDB-AP). Não sou adepto desse negócio de pôr aspas nas palavras para lhes mudar, inverter às vezes, o sentido. Mas admito que o recurso economiza muita explicação e já é identificado pelos leitores. Considero essa “fidelidade”, vocês sabem, uma espécie de pagamento intermitente de resgate. Essa dedicação (”dedicação”) do lulo-petismo a Sarney começou naquela conversa que o senador teve com a ministra Dilma Rousseff, lembram-se?, quando o petismo foi seqüestrado (”seqüestrado”) pelo senador peemedebista. Como de hábito nas crises recentes, Sarney e Dilma são protagonistas.
Por que esta nota? O governo, nesta quarta, tratou de avisar Brasília e o mundo que nem Lula nem o PT endossaram o comportamento do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que, na terça, deu um cartão vermelho a Sarney. “Vamos deixar muito claro que não é nossa posição. Nossa posição está na carta do Berzoini”, fez questão de observar um assessor do Planalto! Pra que avisar? A gente sabe!
Ninguém leva a sério as diatribes de Suplicy - de hábito, nem os petistas. Mas, quando o assunto é Sarney, há um alvoroço. Lula também fez questão de avisar que ficou muito, muito irritado. Convenham: o PT não viu nenhum problema em chicotear Mercadante quando foi necessário (ele já está devidamente redomesticado, como se pode ver abaixo). Imaginem, então, quando se trata de Suplicy. Este foi, diga-se, o único aspecto positivo do gesto teatral do senador petista: evidenciar, mais uma vez, quem dá as cartas no PT. E quem dá as cartas no PT, neste momento, é Sarney.
Um comentário:
ISSO NÃO É AMOR... É OPORTUNISMO, ISSO SIM...
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