A primeira parte da cinebiografia "Che", de Steven Soderbergh, "Che - O Argentino", será lançado no Brasil depois do Carnaval no dia 27. Com 4h20 de duração, foi dividido em duas partes, esta primeira com 126 minutos, a outra, "Che - O Guerrilheiro", com 258 minutos, sem data de lançamento no país.
O projeto é inspirado no livro "Che Guevara: Uma Biografia", de Jon Lee Anderson. Benicio Del Toro (Foto: Divulgação) faz o revolucionário personagem, hoje ícone em países latino-americanos.
Apesar de estar no livro, o filme não mostra a face mais cruel de Che Guevara, no período em que ele assumiu a coordenação dos fuzilamentos dos inimigos do regime.
A produção é francesa e espanhola - não tem dinheiro dos Estados Unidos - e conta com apoio, como está nos créditos finais, do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (Icaic) e do governo boliviano de Evo Morales.
Em "Cidade Perdida", de Andy Garcia, que o Blog Demais recomenda e já comentou, está contido o perfil mais real do guerrilheiro. O drama mostra os horrores da revolução cubana, assim como a realidade histórica, mas não do ponto de vista comunista. Mostra que toda ditadura é ruim, seja de direita ou principalmente de esquerda. Numa cena, Che Guevara, sem o romantismo da mídia e do filme que chega, informa que eliminou mais um dos 55 prisioneiros, muitos dos quais ele próprio acionando o gatilho. Ele fala que “os fins justificam os meios”.
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