Está no "Blog Reinaldo Azevedo", a postagem "Nova Guerra da charge: A vez do fundamentalismo obâmico", que se segue:
Lembram-se das charges sobre Maomé, que geraram revolta entre os fundamentalistas islâmicos? Pois bem. Como diz o leitor Cedê Silva, temos agora os fundamentalistas obâmicos. Vejam a charge acima, publicada no New York Post. A Folha Online de ontem trouxe um apanhado do que se disse mundo afora sobre o desenho. É de mau gosto? Pode ser? É racista? Aí só forçando a barra. Há quem queira que a charge sugere até o assassinato de Obama!!!
Lembram-se das charges sobre Maomé, que geraram revolta entre os fundamentalistas islâmicos? Pois bem. Como diz o leitor Cedê Silva, temos agora os fundamentalistas obâmicos. Vejam a charge acima, publicada no New York Post. A Folha Online de ontem trouxe um apanhado do que se disse mundo afora sobre o desenho. É de mau gosto? Pode ser? É racista? Aí só forçando a barra. Há quem queira que a charge sugere até o assassinato de Obama!!!
Qual a saída? Bem, enquanto Obama for o presidente, não se fará mais nenhuma charge com macacos em assuntos relacionados ao governo. Afinal, o juízo politicamente correto atribui aos incorretos a associação entre negros e macacos. Eles, claro, não pensam isso. Só seus adversários. Como se vê, o obscurantismo é internacional.
Vejam a notícia na Folha Online e como foi tratada a questão mundo afora:
O jornal americano "New York Post" publicou nesta quarta-feira (18) uma charge que parece comparar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um violento chimpanzé morto a tiros pela polícia. O desenho causou ira entre os jornais americanos e internacionais, que criticaram a obra como racista.
A charge, de autoria de Sean Delonas mostra dois policiais perante o corpo de um chimpanzé furado por balas. Um dos policiais diz ao outro, "eles terão de encontrar outra pessoa para escrever o próximo plano econômico".
Em declaração, o editor-chefe do "Post", Col Allan afirmou: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut".
Allan se referia ao chimpanzé de estimação morto nos EUA por um policial após atacar uma mulher. Travis, um macaco de 15 anos e 90 quilos, que estrelou alguns comerciais de televisão, atacou uma mulher que foi visitar a dona do animal na cidade de Stamford, no Estado americano de Connecticut. A mulher foi atacada quando saia do seu carro e perdeu muito sangue devido a golpes à sua cabeça. Ela está em estado grave no hospital de Stamford. "Ela amplamente goza dos esforços de Washington para reativar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada além de um oportunista da publicidade", completou o editor.
Veja como a imprensa internacional reagiu à charge:
"The Washington Post" (EUA)
Charge do NY Post sobre chimpanzé morta causa ultraje
Charge do NY Post sobre chimpanzé morta causa ultraje
O "Washington Post" destaca em sua edição nacional o "ultraje" causado pela charge que compararia Obama a um chimpanzé violento morto pela polícia. Segundo a publicação, grupos de direitos civis e políticos afirmaram que o desenho ecoa estereótipos racistas de negros e macacos, em um país que ainda sofre as marcas de um passado extremamente racista. Alguns críticos disseram ao jornal que a charge não apenas era racista, como também tornava trivial a tragédia na qual uma mulher foi desfigurada e um chimpanzé morto. Outros afirmaram ainda que o desenho pode sugerir que Obama deve ser assassinado e pediram o boicote ao jornal e as empresas que têm propagandas na publicação.
"Como o "Post" pode publicar uma charge destas como uma sátira?", disse Barbara Ciara, presidente da Associação Nacional de Jornalistas Negros. O senador Eric Adams chamou o desenho de um retorno ao passado quando homens negros eram linchados.
"The New York Times" (EUA)
Charge de chimpanzé levanta preocupação sobre racismo
Charge de chimpanzé levanta preocupação sobre racismo
O jornal nova-iorquino traz grande reportagem debatendo o conteúdo da charge e com críticas de vários setores da sociedade ao desenho que pode levantar um novo debate sobre racismo.
Segundo a publicação, o governador David A. Paterson, o senador Kirsten E. Gillibrand e o reverendo Al Sharpton, entre outros, disseram se preocupar com as consequências da publicação do desenho em um jornal de prestígio no país.
Em uma conferência em Nova York, o governador Paterson pediu que o "New York Post" se explique para evitar o contexto racial no qual a charge foi inserida.
O senador Gillibrand, democrata de Nova York, afirmou em comunicado que a charge era "ofensiva e propositadamente cruel". "Este tipo de charge não tem propósito no discurso público".
O conselheiro municipal de Nova York, Leroy G. Comrie Jr., pediu o boicote à publicação. "Publicar uma charge tão violenta e racista é uma ofensa a todos os nova-iorquinos".
"The Huffington Post" (EUA)
Charge do "New York Post" compara autor do plano de estímulo a chimpanzé morto
Charge do "New York Post" compara autor do plano de estímulo a chimpanzé morto
O site de notícias políticas recebeu centenas de respostas dos leitores, muitos classificando o cartoon de racista e insensível. O jornal online afirma que o desenho "é abundante em imagens violentas e contextos raciais".
Segundo o site, a charge sugere ao menos que o plano de estímulo econômico, aprovado a duras penas por Obama e tido como essencial para resolver a crise econômica, é tão ruim que macacos poderiam ter escrito.
Outros, afirma, comparam o presidente com um chimpanzé - comparação que não cabe em nenhum local, mas muito menos ao recém-eleito presidente dos Estados Unidos - o primeiro negro a chegar ao cargo.
"The Guardian" (Reino Unido)
"New York Post" é criticado por charge racista
"New York Post" é criticado por charge racista
O jornal britânico "The Guardian" destinou espaço às críticas da charge do "New York Post" que, "à primeira vista, pode parecer normal ao cobrir uma história que todos estão cobrindo a dois dias, a morte de um chimpanzé que atacou a amiga da dona".
"Mas um olhar mais atento lança uma luz sinistra à charge", escreve o jornal. O desenho lança uma velha comparação racista ao comparar o presidente Obama com um macaco.
O jornal lembra, contudo, que algumas camisetas comparando Obama ao macaco do desenho "George, o Curioso", apareceram na audiência dos comícios republicanos e um boneco similar na comparação continua a venda online - o que indicaria que a piada, embora de extremo mau gosto, não é nova.
O cartunista do "Post", Sean Delonas, é frequentemente chamado de "Picasso do preconceito".
"The Telegraph" (Reino Unido)
Jornal de NY acusado de racismo por charge "Barack Obama chimpanzé"
Jornal de NY acusado de racismo por charge "Barack Obama chimpanzé"
O jornal inglês traz reportagem em seu site destacando as acusações de racismo contra o "New York Post" por ter publicado a charge em que compararia Obama a um chimpanzé violento.
A publicação traz a declaração do reverendo e ativista dos direitos dos negros, Al Sharpton. Em comunicado, ele afirmou que a charge foi no mínimo perturbadora ao "usar ataques racistas históricos de afro-americanos sendo comparados a macacos".
Segundo o jornal, a explicação de Allan, o editor do jornal, é de que a charge zomba dos esforços de Washington de tentar reviver a economia - em recessão desde dezembro de 2007.
Um comentário:
Obama is a great president. His presence is impacting grants like no other president prior. Grant funding for minorities and middle class have increased nearly 10,000% in the past week.
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Obama's New Grants
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