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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

"Fundamentalismo obâmico"

Está no "Blog Reinaldo Azevedo", a postagem "Nova Guerra da charge: A vez do fundamentalismo obâmico", que se segue:
Lembram-se das charges sobre Maomé, que geraram revolta entre os fundamentalistas islâmicos? Pois bem. Como diz o leitor Cedê Silva, temos agora os fundamentalistas obâmicos. Vejam a charge acima, publicada no New York Post. A Folha Online de ontem trouxe um apanhado do que se disse mundo afora sobre o desenho. É de mau gosto? Pode ser? É racista? Aí só forçando a barra. Há quem queira que a charge sugere até o assassinato de Obama!!!
Qual a saída? Bem, enquanto Obama for o presidente, não se fará mais nenhuma charge com macacos em assuntos relacionados ao governo. Afinal, o juízo politicamente correto atribui aos incorretos a associação entre negros e macacos. Eles, claro, não pensam isso. Só seus adversários. Como se vê, o obscurantismo é internacional.
Vejam a notícia na Folha Online e como foi tratada a questão mundo afora:
O jornal americano "New York Post" publicou nesta quarta-feira (18) uma charge que parece comparar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a um violento chimpanzé morto a tiros pela polícia. O desenho causou ira entre os jornais americanos e internacionais, que criticaram a obra como racista.
A charge, de autoria de Sean Delonas mostra dois policiais perante o corpo de um chimpanzé furado por balas. Um dos policiais diz ao outro, "eles terão de encontrar outra pessoa para escrever o próximo plano econômico".
Em declaração, o editor-chefe do "Post", Col Allan afirmou: "O cartoon é uma paródia clara de um evento atual, ou seja, a morte a tiros de um chimpanzé violento em Connecticut".
Allan se referia ao chimpanzé de estimação morto nos EUA por um policial após atacar uma mulher. Travis, um macaco de 15 anos e 90 quilos, que estrelou alguns comerciais de televisão, atacou uma mulher que foi visitar a dona do animal na cidade de Stamford, no Estado americano de Connecticut. A mulher foi atacada quando saia do seu carro e perdeu muito sangue devido a golpes à sua cabeça. Ela está em estado grave no hospital de Stamford. "Ela amplamente goza dos esforços de Washington para reativar a economia. Novamente, Al Sharpton se revela como nada além de um oportunista da publicidade", completou o editor.
Veja como a imprensa internacional reagiu à charge:
O "Washington Post" destaca em sua edição nacional o "ultraje" causado pela charge que compararia Obama a um chimpanzé violento morto pela polícia. Segundo a publicação, grupos de direitos civis e políticos afirmaram que o desenho ecoa estereótipos racistas de negros e macacos, em um país que ainda sofre as marcas de um passado extremamente racista. Alguns críticos disseram ao jornal que a charge não apenas era racista, como também tornava trivial a tragédia na qual uma mulher foi desfigurada e um chimpanzé morto. Outros afirmaram ainda que o desenho pode sugerir que Obama deve ser assassinado e pediram o boicote ao jornal e as empresas que têm propagandas na publicação.
"Como o "Post" pode publicar uma charge destas como uma sátira?", disse Barbara Ciara, presidente da Associação Nacional de Jornalistas Negros. O senador Eric Adams chamou o desenho de um retorno ao passado quando homens negros eram linchados.
O jornal nova-iorquino traz grande reportagem debatendo o conteúdo da charge e com críticas de vários setores da sociedade ao desenho que pode levantar um novo debate sobre racismo.
Segundo a publicação, o governador David A. Paterson, o senador Kirsten E. Gillibrand e o reverendo Al Sharpton, entre outros, disseram se preocupar com as consequências da publicação do desenho em um jornal de prestígio no país.
Em uma conferência em Nova York, o governador Paterson pediu que o "New York Post" se explique para evitar o contexto racial no qual a charge foi inserida.
O senador Gillibrand, democrata de Nova York, afirmou em comunicado que a charge era "ofensiva e propositadamente cruel". "Este tipo de charge não tem propósito no discurso público".
O conselheiro municipal de Nova York, Leroy G. Comrie Jr., pediu o boicote à publicação. "Publicar uma charge tão violenta e racista é uma ofensa a todos os nova-iorquinos".
O site de notícias políticas recebeu centenas de respostas dos leitores, muitos classificando o cartoon de racista e insensível. O jornal online afirma que o desenho "é abundante em imagens violentas e contextos raciais".
Segundo o site, a charge sugere ao menos que o plano de estímulo econômico, aprovado a duras penas por Obama e tido como essencial para resolver a crise econômica, é tão ruim que macacos poderiam ter escrito.
Outros, afirma, comparam o presidente com um chimpanzé - comparação que não cabe em nenhum local, mas muito menos ao recém-eleito presidente dos Estados Unidos - o primeiro negro a chegar ao cargo.
O jornal britânico "The Guardian" destinou espaço às críticas da charge do "New York Post" que, "à primeira vista, pode parecer normal ao cobrir uma história que todos estão cobrindo a dois dias, a morte de um chimpanzé que atacou a amiga da dona".
"Mas um olhar mais atento lança uma luz sinistra à charge", escreve o jornal. O desenho lança uma velha comparação racista ao comparar o presidente Obama com um macaco.
O jornal lembra, contudo, que algumas camisetas comparando Obama ao macaco do desenho "George, o Curioso", apareceram na audiência dos comícios republicanos e um boneco similar na comparação continua a venda online - o que indicaria que a piada, embora de extremo mau gosto, não é nova.
O cartunista do "Post", Sean Delonas, é frequentemente chamado de "Picasso do preconceito".
O jornal inglês traz reportagem em seu site destacando as acusações de racismo contra o "New York Post" por ter publicado a charge em que compararia Obama a um chimpanzé violento.
A publicação traz a declaração do reverendo e ativista dos direitos dos negros, Al Sharpton. Em comunicado, ele afirmou que a charge foi no mínimo perturbadora ao "usar ataques racistas históricos de afro-americanos sendo comparados a macacos".
Segundo o jornal, a explicação de Allan, o editor do jornal, é de que a charge zomba dos esforços de Washington de tentar reviver a economia - em recessão desde dezembro de 2007.

Um comentário:

Anônimo disse...

Obama is a great president. His presence is impacting grants like no other president prior. Grant funding for minorities and middle class have increased nearly 10,000% in the past week.

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