Mudando a programação traçada pela organização das caminhadas de Tarcízio Pimenta, os moradores do Tomba não só saíram às ruas, na noite de sexta-feira, 22, para o corpo-a-corpo com o candidato do Democratas à Prefeitura de Feira de Santana, como também imprimiram seu próprio ritmo à caminhada, numa espécie de roteiro determinado por um sexto sentido.
Suplantando numericamente a militância que vem acompanhando todas as noites às caminhadas do candidato do prefeito José Ronaldo, os moradores do Tomba assumiram o posto dos "batedores" de Tarcízio e, de forma inusitada, traçaram os destinos da caminhada por entre ruas e becos no interior do bairro.
Situado na região sul da cidade, o Tomba acabou sendo beneficiado com serviços de infra-estrutura e urbanização, graças à sua proximidade com o pólo industrial de Feira de Santana. De bairro pacato e caracterizado pela vida simples e prosaica dos seus moradores, o velho Tomba se transformou num vigoroso entreposto comercial que serve também aos bairros adjacentes.
Sua mais vistosa vitrine é a praça central. Ali se concentram igrejas, agências bancárias, supermercados, lojas de eletroeletrônicos, barbearias, clínicas dentárias, drogarias, módulo policial, hotéis e pousadas; um mercado e uma feirinha que remontam à origem da extinta feira-livre da avenida Getúlio Vargas, onde uma variedade de gêneros alimentícios e tipos humanos se misturavam, na algaravia das barraquinhas onde se vendia de tudo, ou quase tudo.
PRECONCEITO, NÃO!
O candidato do Democratas, que esteve acompanhado do seu vice Paulo Aquino, do deputado federal Fernando de Fabinho (DEM), do deputado estadual Fernando Torres (PRTB), ex-deputados Jairo Carneiro e Eliana Boaventura, e o radialista e suplente de deputado Carlos Geilson, resumiu o sentimento do grupo ao lamentar a ausência do prefeito José Ronaldo à caminhada, em função de compromissos agendados noutro município.
Numa alusão a programa eleitoral levado ao ar por uma coligação política concorrente, Tarcízio Pimenta disse não conseguir entender porque determinadas pessoas não aceitam que "uma pessoa simples, do povo, que venha de uma comunidade pobre, não possa crescer na vida e aspirar cargos de relevância social e política".
"Eles sempre tiveram alguém para pegar no colo. Não sabem o que é um hospital público. Mas eu sei o que é isso porque precisei passar por isso, quando tive que ser internado no antigo Hospital Getúlio Vargas, em Salvador, quando ainda lutava com muita dificuldade para me formar em Medicina", assinalou o democrata.
(Com informações de Jorge Magalhães, assessor de Comunicação de Tarcízio Pimenta, e fotos de ACM)
2 comentários:
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