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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Retrospectiva de uma traição (de Colbert)

Carta de Tiago Martins, membro da Executiva estadual do PPS, com o título "Retrospectiva de uma traição", foi publicada no espaço "Palavra do Leitor", na edição desta quinta-feira, 7, do jornal "Correio da Bahia". O Blog Demais considera que vale a pena transcrever:
Há alguns meses, depois que o governador Wagner foi eleito, a imprensa publicou sob o título Governador eleito conclui anúncio do primeiro escalão, uma reportagem no mínimo curiosa, pois afirmava que "já na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, o feirense Ildes Ferreira de Oliveira foi indicado para preencher a cota destinada ao PPS".
Aí vem um fato curioso, pois a indicação não era do PPS, era do então presidente do partido o infiel Colbert Martins (deputado federal eleito pelo PPS em outubro de 2006 e diplomado em janeiro de 2007 pelo PMDB). O sociólogo Ildes Ferreira (vice-presidente do diretório municipal de Feira de Santana), não tinha nenhuma representatividade entre os dirigentes e ou filiados do partido, com sua história política reduzida às sombras do ex-prefeito feirense Colbert Martins (pai do então deputado Colbert), quando foi secretário municipal e, ultimamente, seria do eterno candidato a vereador da princesinha do sertão.
Em 1996, Ildes Ferreira foi candidato a vereador pelo PMDB (obtendo 1711 votos) e Colbert Martins Filho, terceiro colocado nas eleições à prefeitura de Feira. Com a ida de Colbert para o PPS, Ildes o acompanha e novamente se candidata a vereador em 2000, agora tendo seus 1921 votos e Colbert tendo ficado em 2º na disputa pela prefeitura municipal.
Já em 2004, na reeleição do prefeito Zé Ronaldo, Colbert novamente fica em 2º e Ildes novamente não consegue se eleger vereador obtendo 1561 votos. Essa pequena trajetória entre a ligação do deputado Colbert Martins e o secretário Ildes Ferreira foram apenas para ilustrar o interesse do deputado em colocar alguém de sua extrema confiança e subordinação na secretaria, pois quando ele largasse o PPS poderia levar a Secti com ele.
A traição de Colbert foi totalmente premeditada e planejada, onde o fisiologismo e pragmatismo político se sobrepuseram em lugar de garantir e defender os programas e ideários do PPS, acreditando, com isso, na oportunidade de se eleger com maior facilidade à prefeitura de Feira de Santana. O que já estava planejado foi concretizado.
No final de dezembro de 2006, o deputado Colbert Martins vai a sua última reunião do PPS, onde é indagado por alguns militantes sobre sua permanência no partido, mesmo confirmando que continuaria no PPS, o deputado infiel abandona o partido dias depois sendo diplomado pelo PMDB e, levando com ele o deputado Raymundo Veloso. Em meados de abril, o secretário Ildes Ferreira também se desfilia do PPS.
Essa atitude premeditada de Colbert deixa claro seu caráter! Ele sabia que se eleito pelo PMDB não teria como negociar uma secretaria para sua cota política. Então, resolveu ficar no PPS, se eleger, negociar uma secretaria e depois trair o PPS, levando com ele a Secti.
Pois é, palavras fortes e significativas como traição, infiel, premeditada, fisiologismo, estão no texto, depondo contra o deputado federal Colbert Martins Filho.

Um comentário:

Anônimo disse...

É esse homem, com um perfil desses, que insiste - será a quarta vez - em sentar na cadeira de prefeito de Feira de Santana. Vade retro!