Pois é, quem conhece Marlene França (foto, reprodução)? Ela foi descoberta pelo cineasta Alex Viany, que em 1957 passou por Feira de Santana para filmar o episódio “Ana” do filme internacional “Rosa dos Ventos” (Die Windrose) - o mesmo filme em que Olney São Paulo se integrou às filmagens. Ainda criança, com 13 anos, ela morava nesta cidade e vendia doces e bananas na feira livre, em frente ao Mercado Municipal, na praça João Pedreira. Assim, não é feirense - ela nasceu em Uauá, em 5 de agosto 1943 (5 de agosto é a data de direito de meu aniversário - a de fato é 9 de julho). Marlene França Yppolito foi feirante em Feira de Santana.
Em 1959, já em São Paulo, onde mora até hoje, participa de “Fronteiras do Inferno”, de Walter Hugo Khouri. No ano seguinte atuou em “Jeca Tatu”, com Mazzaropi, dirigido por Milton Amaral, com quem se casou. Atualmente, é casada com um Matarazzo, com quem tem três filhos.
Marlene França participou de vários filmes sobre o tema cangaço, nos anos 60, bem como nas comédias eróticas, as chamadas de pornochanchadas, na década de 70, além de atuar em filmes de outras correntes.
Em entrevista ao site “Mulheres do Cinema Brasileiro” , Marlene França disse que era apaixonada pelo cinema e sempre sonhou com as telas. “Eu queria sair daquele sertão e ir para o sul, para ganhar o sul, para virar estrela. Ser como Eliana, Adelaide Chiozzo, Fada Santoro. Queria ser estrela de Hollywood”.
Desde o início da carreira ela se interessou pelo outro lado das câmeras, desempenhando a função de continuísta em diversos filmes. Nos anos 80, dedicou-se a dirigir filmes e conta com três curtas no currículo: “Frei Tito”(1983); “Mulheres da Terra” (1985); “Meninos de Rua” (1988).
Filmes de Marlene França como atriz, que foram vistos por este jornalista - que não conhece de perto a atriz e cineasta: "Jeca Tatu", de Milton Amaral, 1960; “A Morte Comanda o Cangaço”, de Carlos Coimbra, 1961; “Três Cabras de Lampião” (1962), de Aurélio Teixeira, 1962; “Lampião, o Rei do Cangaço”, de Carlos Coimbra, 1964; “Panca de Valente”, de Luis Sérgio Person, 1968; “Se Meu Dólar Falasse”, de Carlos Coimbra, 1970; “Lua de Mel e Amendoim”, de Fernando de Barros e Pedro Carlos Róvai, 1971; “Sinal Vermelho - As Fêmeas”, de Fauzi Mansur, 1972; “A Infidelidade ao Alcance de Todos”, de Aníbal Massaini Neto e Olivier Perroy, 1972; “A Noite do Desejo”, de Fauzi Mansur, 1973; “O Supermanso”, de Ary Fernandes, 1974; “A Noite das Fêmeas”, de Fauzi Mansur, 1976; “A Dama da Zona”, de Ody Fraga, 1979; “O Bem-dotado - O Homem de Itu”, de José Miziara, 1979.
Em 1973 recebeu o Prêmio Governador do Estado por “A Noite do Desejo”. Em 1976 teve outra premiação, em Gramado, pelo filme “Crueldade Mortal”, de Luiz Paulino dos Santos.
Em 1959, já em São Paulo, onde mora até hoje, participa de “Fronteiras do Inferno”, de Walter Hugo Khouri. No ano seguinte atuou em “Jeca Tatu”, com Mazzaropi, dirigido por Milton Amaral, com quem se casou. Atualmente, é casada com um Matarazzo, com quem tem três filhos.
Marlene França participou de vários filmes sobre o tema cangaço, nos anos 60, bem como nas comédias eróticas, as chamadas de pornochanchadas, na década de 70, além de atuar em filmes de outras correntes.
Em entrevista ao site “Mulheres do Cinema Brasileiro” , Marlene França disse que era apaixonada pelo cinema e sempre sonhou com as telas. “Eu queria sair daquele sertão e ir para o sul, para ganhar o sul, para virar estrela. Ser como Eliana, Adelaide Chiozzo, Fada Santoro. Queria ser estrela de Hollywood”.
Desde o início da carreira ela se interessou pelo outro lado das câmeras, desempenhando a função de continuísta em diversos filmes. Nos anos 80, dedicou-se a dirigir filmes e conta com três curtas no currículo: “Frei Tito”(1983); “Mulheres da Terra” (1985); “Meninos de Rua” (1988).
Filmes de Marlene França como atriz, que foram vistos por este jornalista - que não conhece de perto a atriz e cineasta: "Jeca Tatu", de Milton Amaral, 1960; “A Morte Comanda o Cangaço”, de Carlos Coimbra, 1961; “Três Cabras de Lampião” (1962), de Aurélio Teixeira, 1962; “Lampião, o Rei do Cangaço”, de Carlos Coimbra, 1964; “Panca de Valente”, de Luis Sérgio Person, 1968; “Se Meu Dólar Falasse”, de Carlos Coimbra, 1970; “Lua de Mel e Amendoim”, de Fernando de Barros e Pedro Carlos Róvai, 1971; “Sinal Vermelho - As Fêmeas”, de Fauzi Mansur, 1972; “A Infidelidade ao Alcance de Todos”, de Aníbal Massaini Neto e Olivier Perroy, 1972; “A Noite do Desejo”, de Fauzi Mansur, 1973; “O Supermanso”, de Ary Fernandes, 1974; “A Noite das Fêmeas”, de Fauzi Mansur, 1976; “A Dama da Zona”, de Ody Fraga, 1979; “O Bem-dotado - O Homem de Itu”, de José Miziara, 1979.
Em 1973 recebeu o Prêmio Governador do Estado por “A Noite do Desejo”. Em 1976 teve outra premiação, em Gramado, pelo filme “Crueldade Mortal”, de Luiz Paulino dos Santos.
Prêmios que recebeu como diretora: “Frei Tito” -Aveiro/Portugal, 1984 - Melhor Curta; 1o Festival do Ceará, 1985 - Melhor Filme; Festival de Brasília, 1985 - cinco Kandangos - Júri Popular; CNBB - Margarida de Prata, 1985; Festival de Oberhausen, 1986 - Melhor Filme. “Mulheres da Terra” - 8o Festival Pavana Cuba, 1986 - 2o Prêmio Coral e Prêmio Ocic; CNBB - Margarida de Prata, 1986; Festival de Gramado, 1986 - Melhor Curta-metragem; Festival Paris Cinema D’Real, 1987 - Diploma de Participação Especial; Festival de Melbourne/Austrália, 1987 - Melhor Documentário. “Meninos de Rua” -CNBB - Margarida de Prata, 1987; e Festival de Oberhausen, 1987 - Melhor Filme.
4 comentários:
Na revista "Intervalo", edição 493, de junho de 1972, ela foi qualificada como "Marlene França, a rainha do cinema brasileiro de 1972". Fez quase 50 filmes como atriz.
Só mesmo o Blog Demais para revelar preciosidades como esta da atriz Marlene França, que de uma forma ou outra eleva o nome de Feira de Santana no Brasil e no mundo. Afinal, mesmo sem ser feirense, ela morou em Feira e daqui surgiu para o mundo artístico.
Boa noite.
Meu nome é Adilson Alcantara, por volta de 1970 e alguma coisa eu morava no orfanato Educandário Dom Duarte na Estrada Velha de Cotia, nesta época foi filmado naquele orfanato o Filme A Herdeira Rebelde, a mim coube simplesmente ver alguns artistas, eu não entendia nada do que se passava devido a pouca idade mas o nome do filme ficou em minha memoria e eu gostaria imensamente de assistí-lo só que nem imagino como conseguir se vocë me ajudar ficarei muito contente. Fui criado em orfanato mas hoje sou o Diretor Social no Sindicato dos Ferroviários, sou Assistente Social e administro nosso projeto Ascobike. www.ascobike.org.br ( maior estacionamento para bicicletas das Américas)
Ficarei ansioso por qualquer que seja a resposta, sendo positiva melhor.
Adilson
(adilsonalcantara@uol.com.br) ou adilson@ascobike.org.br
Marlene, filha de Uauá, deixa em nós mais viva, a esperança, a vontade de lutar e quem nasceu para brilhar pode ser encontrado numa feira, num boteco.... Nossa diva uauaense, símbolo de inspiração. Quero fazer um trabalho para divulgar mais a sua trajetória.
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