O vice-líder do Democratas na Câmara dos Deputados, deputado Fernando de Fabinho, afirmou que o Governo Federal se antecipou à oposição para colher assinaturas para a CPI que investigará o uso de cartões corporativos por parte de membros do Governo com a finalidade de controlar os trabalhos da comissão e, dessa forma, abafar a crise que pode atingir o Executivo federal em cheio.
Conforme Fernando de Fabinho, o líder do Governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB/RR), ao protocolar na Secretaria Geral da Casa um requerimento para a criação da CPI, demonstrou que, no fundo, quer confundir a sociedade e com isso ganhar tempo para se defender, bem como evitar maiores desgastes em um ano eleitoral, em que o tabuleiro político tem como peças principais os prefeitos eleitos das maiores capitais do País, que ajudarão a dar o pontapé inicial rumo as eleição presidencial.
“O Governo Lula é esperto, mas não o bastante para enganar o DEM e seus eleitores. Queremos sim a CPI ao tempo em que não queremos que o Governo a controle. Creio que o Governo terá de conversar com a oposição, senão, do contrário, a luta política pode recrudescer e com isso prejudicar os trabalhos da Câmara e do Senado. Além disso, queremos uma comissão mista em que os deputados possam participar da CPI dos Cartões Corporativos e não apenas os senadores”, afirmou.
Fernando de Fabinho criticou também a intenção de o Governo entrar com o pedido de CPI para investigar gastos de cartões a partir de 1998, com o intuito de atingir o Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Para o deputado, essa atitude sinaliza que a CPI pode não ser séria, já que os governistas pretendem por água quente na fervura com a intenção de retroagir 10 anos, o que, sobremaneira, de acordo com Fabinho, tornará a CPI dos Cartões Corporativos longa e, conseqüentemente, exposta a todo tipo de casuísmo e quixotismo
Conforme Fernando de Fabinho, o líder do Governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB/RR), ao protocolar na Secretaria Geral da Casa um requerimento para a criação da CPI, demonstrou que, no fundo, quer confundir a sociedade e com isso ganhar tempo para se defender, bem como evitar maiores desgastes em um ano eleitoral, em que o tabuleiro político tem como peças principais os prefeitos eleitos das maiores capitais do País, que ajudarão a dar o pontapé inicial rumo as eleição presidencial.
“O Governo Lula é esperto, mas não o bastante para enganar o DEM e seus eleitores. Queremos sim a CPI ao tempo em que não queremos que o Governo a controle. Creio que o Governo terá de conversar com a oposição, senão, do contrário, a luta política pode recrudescer e com isso prejudicar os trabalhos da Câmara e do Senado. Além disso, queremos uma comissão mista em que os deputados possam participar da CPI dos Cartões Corporativos e não apenas os senadores”, afirmou.
Fernando de Fabinho criticou também a intenção de o Governo entrar com o pedido de CPI para investigar gastos de cartões a partir de 1998, com o intuito de atingir o Governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Para o deputado, essa atitude sinaliza que a CPI pode não ser séria, já que os governistas pretendem por água quente na fervura com a intenção de retroagir 10 anos, o que, sobremaneira, de acordo com Fabinho, tornará a CPI dos Cartões Corporativos longa e, conseqüentemente, exposta a todo tipo de casuísmo e quixotismo
3 comentários:
http://www.irregular.com.br/
07/02/2008 - NOVO ESCÂNDALO - CARTÃO CORPORATVO OU COOPERATIVO?
O pai dos burros; o velho e pouco usado dicionário, diz que “corporativo” é um adjetivo abalizado ou colegiado em corporações; e “cooperativo” vem do latim cooperativu, que coopera; em que há cooperação.
É desta forma que podemos tentar definir as operações dos cartões de crédito usados pelos membros do alto escalão do Governo Federal; se são cartões corporativos ou cooperativos; se eles são usados para os propósitos que foram criados, aliás, este tipo de cartão de crédito é largamente usado por empresas sérias que visam à facilidade de seus funcionários e para minimizarem os CUSTOS com operações menores; ou seja, os CARTÕES CORPORATIVOS deveriam servir para os pagamentos básicos para o funcionamento da empresa.
Existem ainda os cartões de benefícios que são recarregáveis ou substituíveis; eles são entregues aos seus signatários que mediante senha, são aceitáveis em estabelecimentos variados. Tais cartões possuem limites predestinados, inclusive para saques em dinheiro. Normalmente as empresas de médio e grande porte oferecem aos seus colaboradores muitas vezes por seus bons desempenhos.
No Governo Federal, que possui maquinismo igual a qualquer outra corporação, sejam públicos ou privados, seus funcionários também precisam viajar; colocar combustível em veículos, alugar veículos e comer em restaurantes, mas eu desconheço qualquer tipo de atividade normal que envolva COMPRA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, PEÇAS AUTOMOTIVAS, FLORES, CHOCOLATES FINOS ou ACADEMIAS DE MUSCULAÇÃO, sobretudo se estes usuários de cartões de crédito corporativos forem SEGURANÇAS DOS FILHOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.
Eu concordo com o mecanismo de sigilo adotado pelo Gabinete Institucional de Segurança da Presidência da República; concordo que o Presidente, independentemente de quem seja, necessita de alto teor de segurança e caso os senhores não saibam, eu já presenciei várias vezes o esquema que envolve o Mandatário Maior do Brasil, com carros cheios de seguranças, ambulâncias, batedores e outros profissionais, que devem estar 24h ao lado dele. Concordo que a segurança do Presidente é algo da maior seriedade e não deve muita explicação a mais ninguém, mas os que compõem este quadro, sobretudo quem dá as ordens, deveria ter mais cuidado com os gastos destas equipes porque o povo brasileiro em sua maioria é pobre e carente e quando alguém vê pela televisão que a segurança do Presidente, que envolve seus familiares diretos, gasta fortunas com itens que nada tem a ver com seus propósitos, isso é péssimo para a imagem deste mesmo Governo, ou de qualquer outro.
Segundo denúncias de Deputados Federais da oposição, os gastos médios com cartões corporativos do Governo Federal em quatro anos chegaram à soma de R$ 149 milhões. Somente a Presidência da República gastou R$ 2,68 bilhões em 2007 (orçamento geral), segundo o Portal da Transparência. É muito dinheiro e mesmo eu sendo um ferrenho opositor das ações de Lula, jamais questionaria tal soma, por que todos os presidentes possuem constitucionalmente uma verba que pode gastar como quiser, desde que previamente aprovada e dotada; e muitos destes gastos são para o pagamento de serviços e produtos que envolvem a segurança nacional.
O cartão de crédito da ex-ministra da Igualdade Racial, como exemplo, não poderia ter o nome de CORPORATIVO; o dela e de muitos outros deveriam vir impresso, CARTÃO COOPERATIVO por que servem apenas para ajudar com aquele “gastinho” extra que os poderosos possuem “amais” na defesa da coisa pública. A ex-ministra gastou em 2007 mais de R$ 100 mil reais somente em locação de veículos.
Gente! Isso é uma vergonha nacional. É um descaso com o dinheiro suado dos contribuintes brasileiros que ficam a vida inteira trabalhando para poderem pagar uma prestação de um teto próprio, sem muitas vezes conseguir chegar ao final do carnê para ver de fato a casa sendo sua.
Excelentíssimo Senhor Luis Inácio Lula da Silva, que já esteve à beira da fome segundo ele mesmo afirma, deveria enxergar que fatos como os gerados pelos gastos dos cartões corporativos da segurança de seus filhos e outros asseclas somente enoja os que vêem isso pela televisão. Por mais necessário que requeira o ato, existe alguns fatores que não precisavam ser gastos, muito menos serem divulgados desta forma escancarada; permitindo que duvidem de suas honestidades e licitudes. Seus filhos, filhas, primos, irmãos e outros análogos, devem sim ter uma segurança eficaz e responsável, para que não sejam utilizados como moeda de especulação; mas sustentá-los com carícias e mordomias, isso já é o cúmulo do ridículo. Seus carros, casas e seus condicionamentos físicos são problemas pessoais e não do povo; eu não posso pagar por isso, porque não ganho para tal!
Concordo com o Senador Demóstenes Torres quando diz que “esta farra está tomando dimensões estratosféricas” e os gastos com estes cartões, belíssimos, aliás, já demonstram aberrações que vão de encontro com a realidade do povo deste país. Imagine o que pensa um jovem de 17 anos, que está em seu primeiro emprego, tendo que trabalhar 44 horas semanais para receber R$ 370,00 no final do mês; vê que os filhos do Presidente possuem segurança particular armada, carro de luxo com peças e gasolina pagas por nós; casa de luxo com piscina, jatinhos para deslocamentos, somente por serem filhos do Presidente e que ainda temos que pagar para eles irem a restaurantes caros, locações de DVDs e até a reforma de suas casas e de seus seguranças?
O General Jorge Félix, lembrando os tempos militares, quando os Generais eram os deuses do Olimpo brasileiro, que manda hoje na repartição da Segurança Presidencial, já disse que VAI RETIRAR OS DADOS DOS GASTOS da Presidência da República do site da Controladoria Geral da União, gestor do Portal da Transparência, ou seja, ele vai deixar o Portal da Transparência fosco, obscuro, duvidoso, questionável... Coisas do Brasil! Talvez o Ministro General também deseje retirar a origem dos R$ 209 milhões de reais gastos em 2007 somente pela ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), a C.I.A. tupiniquim...
A Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, acredita que o uso destes cartões seja mais seguro e como ela mesma afirma, rastreáveis, e isso ninguém tem a menor dúvida. Eu ainda afirmo que utilizar cartões magnéticos como forma de pagamento dos gastos oficiais seja além de seguro, um avanço, mas o que esperamos é que os chefes deste sistema inovador sejam mais criteriosos quanto as suas ordens para seus subordinados, afinal de contas, usá-los, deve ser constituído em um ato responsável e jamais de salvo conduto.
Meu pai é um trabalhador e não teve a sorte de ser Presidente da República, por isso, eu pago meus cartões de crédito, religiosamente nos dias em que vencem; não tenho segurança pessoal armada, assim como 99,99% da população comum brasileira.
Carlos Henrique Mascarenhas Pires
www.irregular.com.br
Fotos: Carlos Henrique Mascarenhas Pires
Vamos ser práticos...
A CPI é para investigar um fato ocorrido agora, caso contrario deveria ser chamada de CPA (...de Auditoria) que perde o foco e pelo gerenciamento é para ter fins políticos contra o Governo passado. Com efeitos práticos dos piores, politicagem. Que feio. Definitivamente, este é o Governo do Cartão, uma forma "avançada" de se fazer errado, com uma vantagem, "CPI ável". A propósito... Vai um cartão ai?
Basílio
Sonho meu
Alguém aí quer pagar meu cartão não-corporativo?
S. M.
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Putz!
Vc tirou as palavras da minha boca!!
E aí? Vai rolar uma boquinha pra "nóis"??????
Ká ká ká
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"Hey! vc aí... me dá um cartão desse aí... me dá um CARTÃO desse aí... Hey, vc aí..."
CARTÃO CORPORATIVO PODEEEEEEEEE...MAS SALÁRIO JUSTO E DIGNO PROS TRABALHADORES BRASILEIROS E BAIANOS, NÃO PODEEEEEEEE E ENTÃO A GENTE
SE P(H)odeeeeeeeeeeeee!!!
olha, desse jeito tô achando que C. Corpo rativo engorda ... ôrra meu!
Leiam a falcatrua toda aí...
09/02/2008 - 18:20
CARTÕES CORPORATIVOS: ESCÂNDALO ATINGE MINISTÉRIO PÚBLICO E JUDICIÁRIO
http://www.bahiaja.com.br/noticia.php?idNoticia=6512
0s saques com cartões corporativos utilizados por funcionários do Judiciário e do Ministério Público representaram mais de 60% das despesas dos órgãos com o tipo de pagamento no no ano de 2007.
Cerca de 900 servidores teriam gasto R$ 2,1 milhões nos cartões no ano passado, sendo que R$ 1,288 milhão teria sido retirado em dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
De acordo com o jornal, os dados foram levantados pela assessoria de orçamento do partido Democratas (DEM) diretamente no Sistema Integrado de Administração Financeiro (SIAFI) do governo, que registra os gastos orçamentários federais.
Na Justiça Federal, os saques corresponderiam a 52% do orçamento, na Justiça Eleitoral, 65%, e na Justiça do Trabalho, 63%. No Ministério Público Federal, a porcentagem seria de 64% em saques de todos os recursos gastos nos cartão.
A reportagem mostra ainda que outras instâncias da Justiça - como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Conselho da Justiça Federal e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) - renunciaram às vantagens do cartão após denúncias de irregularidades no uso.
A renúncia dos órgãos refletiu em uma redução de R$ 3,6 milhões em 2006 para R$ 2,1 milhões no ano passado nas despesas pagas com cartões.
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E tem mais:
CARTÕES CORPORATIVOS: COMANDANTE DA MARINHA GASTOU R$70 MIL EM SAQUES
Dos vários órgãos do governo que sacaram dinheiro por meio de cartões corporativos em dezembro, o gabinete do comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, destaca-se no site de Transparência do governo com as retiradas mais vultosas. Ao todo, foram R$ 70 mil que representam 100% dos débitos nas contas dos 14 cartões do gabinete.
O fato de ter havido muitos saques com os cartões corporativos não significa, em si, indício de irregularidade. Segundo explicações do Ministério do Planejamento, muitos servidores são obrigados a sacar porque certos pagamentos são feitos a fornecedores que não aceitam cartões.
Mas alguns detalhes chamam atenção sobre as retiradas em espécie do feitas pela equipe de gabinete do almirante Moura Neto. Um deles é a elevada quantidade de cartões no gabinete, pois titulares de outros órgãos, como ministros, possuem poucos ou nenhum cartão para despesas.
A assessoria do próprio ministro da Defesa, Nelson Jobim, por exemplo, não usou nenhum dos três cartões que ganhou em 2007.
Além disso, absolutamente todos os débitos nas contas dos 14 cartões do gabinete do almirante foram realizados por meio de saques. Nos levantamentos apresentados pelo Ministério do Planejamento sobre os cartões governamentais, a média de retiradas é de 75% do total de gastos, mas os assessores de Moura Neto alcançaram percentual de 100%, mesmo com o gabinete sediado na capital federal - e não em localidades do interior onde é restrita a disponibilidade de estabelecimentos comerciais com máquinas para cartão de crédito.
8:54 PM
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