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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Policial diz que ministro comunista "propôs acordo para me calar"

Em entrevista exclusiva ao jornal "O Estado de S. Paulo" nesta segunda-feira, 17, o policial militar João Dias Ferreira contradiz a versão do ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), sobre o encontro entre os dois.
Ferreira afirma que Orlando propôs, pessoalmente numa reunião em março de 2008 na sede do Ministério, um acordo para que o esquema de corrupção na pasta envolvendo o Programa Segundo Tempo não fosse denunciado.
O ministro diz ter se encontrado com Ferreira apenas uma vez, entre 2004 e 2005, para discutir convênios das entidades dirigidas pelo policial com o Ministério.
João Dias Ferreira Ferreira deu detalhes do encontro que diz ter tido com o ministro do Esporte em março de 2008. "O acordo era para que eles tomassem providências internas, limpassem meu nome e eu não denunciaria ao Ministério Público", afirmou. "O encontro foi na sala de reunião dele, no sétimo andar do Ministério", disse.
Nesse encontro, o policial disse que negociou com o ministro a produção de um documento falso para selar o acordo, já que o Ministério cobrava cerca de R$ 3 milhões de suas entidades. "Nessa reunião com o Orlando, eles falaram em produzir um documento sem data. Ele foi pré produzido e consagrado. A reunião foi em março , mas eles colocaram um documento com data de dezembro de 2007 dizendo que eu encerrava o convênio. É um documento fraudado", disse.
Duas semanas depois do encontro com Orlando, já em abril, uma nova reunião foi feita no Ministério, desta vez sem a presença do ministro. Essa conversa, segundo o policial, ocorreu numa sexta à noite, e contou com dirigentes da pasta aliados do ministro. Ele diz ter gravado este encontro.
O ministro afirmou no sábado, 15, ter encontrado o policial uma só vez entre 2004 e 2005, quando era secretário-executivo da pasta na gestão de Agnelo Queiroz à frente do Ministério. "Foi a única vez que encontrei essa pessoa", disse o ministro, em entrevista no México. Segundo o policial, esse encontro mencionado por Orlando jamais ocorreu.
"Essa reunião que ele diz ter feito comigo nunca aconteceu. Não existe essa reunião. O ministro faltou com a verdade", disse Ferreira. "O ministro esteve comigo uma vez, em março de 2008, para fazer um acordo com o pessoal dele para eu não denunciar o esquema", disse.
Fonte: Jornal "O Estado de São Paulo"

Um comentário:

Mariana disse...

Acredito que o ministro não iria mesmo, pessoalmente, prá fazer a tal proposta, que prá mim, dá no mesmo.
Aliás, eu queria saber daquêles que jogaram pedras em Arruda, sôbre o que pensam do envolvimento de Agnello Queiroz, governador de Brasília, ex-PC do B e atual PTista. Não se esqueçam de que o mesmo delator premiado, do caso Arruda, também citou Agnello, mas não se levou adiante essa história de corrupção com o amigo de Lula. Mas agora, vai pegar mal...