Por Augusto Jeremias
É possível que muito do que se apresenta como "igreja evangélica" hoje… simplesmente não seja uma igreja no sentido bíblico.
Nem toda comunidade com placa, microfone e púlpito é uma congregação de Cristo. Às vezes é apenas uma caricatura religiosa, um empreendimento humano ou um clube moral com linguagem espiritual.
Aqui vão alguns sinais de alerta de que a sua igreja talvez não seja, de fato, uma igreja:
- O nome de Jesus quase nunca é mencionado nas pregações;
- Quando é mencionado, é apenas como um exemplo de comportamento, e não como o Redentor que morreu e ressuscitou;
- O "evangelho" pregado é centrado no homem - em autoestima, prosperidade, motivação ou sucesso - e não na glória de Deus e na cruz de Cristo;
- As músicas falam mais sobre o que você sente e faz do que sobre quem Deus é e o que Ele realizou na redenção;
- Não há exposição fiel e sequencial das Escrituras, apenas temas escolhidos para entreter ou inspirar;
- O arrependimento é raramente mencionado, e o pecado é redefinido como "erro" ou "imperfeição";
- A Ceia do Senhor é rara, apressada ou tratada como um ritual simbólico sem reverência;
- As orações públicas são curtas, rasas ou substituídas por vídeos e apresentações;
- A maior preocupação dos líderes é com a experiência estética do culto, não com a fidelidade doutrinária;
- O pastor age mais como gestor de projetos do que como pastor de almas;
- As ovelhas são conhecidas por número, não por nome;
- Quase não há disciplina eclesiástica - o pecado é tolerado para evitar "constrangimentos";
- Membros não são instruídos na doutrina, mas apenas convidados a "participar de ministérios";
- Pequenos grupos giram em torno de lazer, comida ou amizade, não de oração, serviço e estudo bíblico;
- O dinheiro é gasto mais com marketing, estrutura e imagem do que com missões, ajuda mútua e ensino;
- O culto é projetado para que o visitante se sinta confortável, e não para que o pecador se arrependa;
- Ninguém é confrontado; todos são "afirmados";
- Os líderes são tratados como celebridades e não como servos;
- Os membros são tratados como consumidores e não como discípulos;
- Você não vê crescimento espiritual - apenas aumento numérico e de eventos;
- A igreja é conhecida na cidade por sua "produção", não por sua piedade;
- O evangelho pregado caberia perfeitamente em qualquer palestra de autoajuda;
- As crianças e jovens são entretidas, não discipuladas;
- A Bíblia é citada, mas raramente explicada;
- Os visitantes saem elogiando o ambiente, não glorificando a Cristo.
Se a sua comunidade se parece com algumas dessas descrições, talvez o que exista ali seja uma torcida religiosa, um teatro cristão ou uma instituição moralista - mas não uma igreja de Cristo, conforme o padrão das Escrituras.
A igreja verdadeira é formada por pecadores redimidos, centrada na Palavra, sustentada pela graça, e reunida para adorar o Cordeiro que foi morto e ressuscitou (cf. Atos 2:42-47; Efésios 2:19-22; Apocalipse 5:9-10).
Fonte: https://www.internautascristaos.org/

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