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domingo, 19 de outubro de 2025

Referências de Fernando Ramos


Quando o jornalista Dimas Oliveira editava o jornal "Feira Hoje", entre 1992 e 1993, publicou capítulos do livro (ainda inédito) "Meu Nome É Vargas", escrito em 1982 em folhetim.

No capítulo 177 (publicado no "Feira Hoje" em 7 de fevereiro de 1993), o romancista trata sobre o Cine Santana e faz referência aos "cinéfilos Dimas Oliveira e José Elmano Portugal":

"(...) Relampeou que dávamos atenção a filme de segunda, ele (José Elmano) precipitava a visão para os de primeira, para a magia do claro-escuro: Otelo, O Gabinete do Dr. Caligari. Nada de Charlie Chan. Gostava do filmaço moderno 2001: Uma Odisseia no Espaço, e da atmosfera irreal da imagem conjugada com o monólogo interior: Hamlet. No entanto, Dimas Oliveira, grande entendido, se internava no Cidadão Kane de Welles, o maior filme, com que a montagem galopou bem".

No capítulo 224 (publicado em 4 de abril de 1993) , outra referência a Dimas Oliveira:

"A luz cega-me os olhos, me magnetiza, quando tento decifrar palimpsesto da Idade Média, pertencente ao metteur-en-scène Dimas Oliveira, o maior conhecedor da sintaxe do filme de arte desta cidade. Execro luz forte, que atrai mariposas. Prefiro o abajur de luz fraca ao escrever, como este aqui. (...)".

Quando Fernando Lysesfrank Sousa Ramos ainda morava em Feira de Santana - estava residindo em Salvador -, tinha muito contato com ele, em encontros no casarão da família, na então praça da Matriz, hoje praça Monsenhor Renato de Andrade Galvão, para falar de Feira de Santana, literatura e cinema - gostava muito ("Não sei o que seria de minha infância se não fosse o Cine Santana. Ele foi tudo para mim. Eu não tinha para onde ir").

Fernando Ramos foi ator - fez um "homem sinistro" - no primeiro filme feirense e do interior da Bahia, o curta-metragem "Um Crime na Rua", realizado em 1955, por Olney São Paulo. Também atuou como assistente de direção desse filme e de "Grito da Terra", em 1964, primeiro longa-metragem de Olney São Paulo.

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