O amor é a coisa mais magnífica. É o que permanece no clássico filme romântico "Suplício de uma Saudade" (Love is a Many-Splendored Thing), de Henry King, 1955, revisto sempre. Foi o primeiro filme que assisti em soirée, quando foi reapresentado no Cine Íris, em 1961.
O drama romântico é baseado nas memórias da Dra. Han Suyin e tem roteiro escrito por John Patrick. Apresenta o caso de amor entre uma médica eurasiana (Jennifer Jones) e um jornalista norte-americano, correspondente de guerra (William Holden). À medida que o amor entre os dois cresce, surgem problemas para atrapalhar a felicidade deles. Ele deixou a esposa que não o quer e que não lhe concede o divórcio. Trata também de temas como a Revolução Comunista na China e as relações raciais.
É um filme de qualidade, indicado a oito categorias do Oscar, e ganhador com Melhor Figurino, assinado por Charles Le Maire; Melhor Trilha Sonora, com Alfred Newman; e Melhor Canção, "Love is a Many-Splendored Thing", que dá título original ao filme, música de Sammy Fain e letra de Paul Francis Webster.
Ainda teve as indicações de Melhor Filme, Melhor Atriz (Jennifer Jones), Melhor Fotografia, de Leon Shamroy, belíssima, que capta muito bem a beleza dos cenários naturais de Hong Kong, Melhor Direção de Arte e Melhor Gravação de Som.
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