Sempre faça uma cena

1. Margot Robbie

2. Diego Calva e Brad Pitt

3. Jean Smart e Diego Calva

4. Jovan Adepo

Fotos: Divulgação

"Babilônia" (Babylon), de Danien Chazelle, em segunda semana no Orient CinePlace Boulevard, em somente um horário, às 20h45, com cópia dublada, é um drama extravagante, frenético e visualmente impactante sobre Hollywood, focado na transição do cinema mudo para o falado, nos anos 20 do século 20. É ambientado em Los Angeles, a partir do ponto de vista de Jack Conrad, Nellie LaRoy  e Manny Torres. São mais de três horas de filme, o que é demais, desnecessário. Foi indicado a três Oscar técnicos: Melhor Design de Produção, Melhor Figurino e Melhor Trilha Sonora Original.

No filme, humor grosseiro e sátira. Mais depravação, devassidão, hedonismo, lesbianismo, orgia, profanação sexual, assassinatos, suicídio, alcoolismo, drogas mais fortes no estilo de vida destruidor, com ambição e egoísmo.

A narrativa retrata a ambição e os excessos desmedidos, acompanhando a ascensão e a queda dos personagens em uma época de depravações desenfreadas e também de glamour. O filme também faz  homenagem ao cinema, com referências e citações que marcaram a história da sétima arte.

As principais referências são ao ator John Gilbert, que foi uma das principais estrelas da MGM na década de 20, através do personagem de Brad Pitt (Jack Conrad) e da atriz Clara Bow, considerada a primeira 'It Girl' de Hollywood, símbolo sexual de então, pela personagem de Margot Robbie (Nellie LaRoy).

No filme, são personagens o produtor Irving Thalberg (Max Minghella), atores Marion Davies (Chloe Fineman) e James Wong Howe (Alexandre Chen), banqueiro Jonathan Rothschild (John Kerry) e o magnata da imprensa William Randolph Hayes (Pat Skipper) - com os excessos extremos da indústria cinematográfica no início e meados da década de 1920, surgiu o Código Hays, nome em homenagem a ele.

A personagem interpretada por Olivia Hamilton é baseada em Dorothy Arzner, a única mulher diretora no início de Hollywood.

Atrizes Anna May Wong, Elinor Glyn, Virginia Rappe, Greta Garbo, atores Al Jolson, Buster Keaton, Roscoe Fatty Arbuckle, também são referenciados. 

Os grandes estúdios de Hollywood são citados: Metro-Goldwyn-Mayer, 20th Century Fox e Warner Brothers. E tem o Kinoscope, estúdio fictício.

Curiosidades

O logotipo da Paramount que aparece é a versão dos anos 20, combinando com a época em que o filme se desenrola.

O cartão de título de abertura não aparece até os primeiros 32 minutos.

Um dos clipes musicais apresentados em "Babilônia" é de sequência de "Cantando na Chuva" (1952).

São muitas imagens gráficas que estão no filme.

O título do filme remete à cidade bíblica de mesmo nome. Na Bíblia é dito que no centro-sul da Mesopotâmia (atual Iraque e partes da Síria) e perto da atual cidade de Hilla, Iraque, há alguns milhares de anos existia uma cidade de Babilônia e o império chamado Babilônico) fundada por volta do século XIX aC. Embora tenha se tornado uma cidade grande e esplendorosa ao longo dos anos, decaiu em todos os tipos de vícios e depravações e foi destruída por Deus após sua maldade.

No sentido figurado, Babilônia é ausência de ordem, de regras, grande confusão e desordem.

Sempre faça uma cena, que titula esta postagem, é a frase de efeito do filme.