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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

A reeleição presidencial de Jair Bolsonaro seria uma vitória para a democracia no Brasil

Por Augusto Zimmermann

As próximas eleições presidenciais do Brasil estão marcadas para 2 de outubro - este domingo. Muitos setores da mídia acusaram o atual candidato presidencial Jair Bolsonaro de representar uma ameaça à democracia brasileira.

Na verdade, ele é amplamente descrito pela mídia ocidental como sendo "fascista" ou pior, como alguém que tem intenção tirânica.

Por outro lado, reportagens da mídia, especialmente da mídia estrangeira, descrevem brandamente o candidato da oposição, o ex-presidente Lula da Silva, meramente como "esquerdista" ou "liberal".

Então, o que há de errado com esse tipo de narrativa?

Luiz Inácio Lula da Silva, mais conhecido como "Lula", é o candidato de esquerda nesta eleição presidencial. Ele foi presidente do Brasil de 2003 a 2011. Durante esse período, ele foi o líder de um governo notoriamente corrupto que empregou milhares de membros de seu próprio partido, o Partido dos Trabalhadores, na máquina do estado.

Um desses membros daquele partido, Marco Aurélio Garcia, foi contratado pelo então Presidente Lula para ser seu assessor de Relações Exteriores. Garcia expressou abertamente o desejo de estabelecer o comunismo no Brasil.

Em um artigo escrito para comemorar o aniversário do Manifesto Comunista de Karl Marx, Garcia concluiu: "A agenda é clara. Se o horizonte que buscamos ainda se chama comunismo, é hora de reconstituí-lo".

Como forma de "reconstituir" o comunismo, Lula e seus colegas do Partido dos Trabalhadores criaram em 1990 uma organização chamada Foro de São Paulo (FSP) para combater os "efeitos negativos" causados ao comunismo pelo desmantelamento do Império Soviético. Em 2004, seus organizadores declararam que o principal objetivo do FSP era "compensar nossas perdas na Europa Oriental com nossas vitórias na América Latina".

Os fortes laços de Lula com os movimentos comunistas

Lula foi o primeiro presidente do FSP cujas reuniões contaram com a presença de delegados das guerrilhas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), de guerrilheiros Tupac-Amaru do Peru, de guerrilheiros do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR) do Chile, dos separatistas bascos do ETA da Espanha e do Exército Republicano Irlandês (IRA). O Departamento de Estado dos EUA considera todas como organizações terroristas.

O falecido Dr. Constantine Menges, ex-oficial de inteligência da CIA, comentou: "[Lula da Silva] tem sido um patrocinador do terrorismo internacional, porque essas reuniões anuais [FSP] são usadas pelas organizações terroristas e radicais anti-EUA para coordenar seus planos de tomar o poder em seus respectivos países e planejar ações contra os Estados Unidos".

Durante a presidência de Lula, seu governo chegou a ser acusado de receber dinheiro ilegal do regime comunista de Cuba.

Conforme noticiado pela revista Veja em 2 de novembro de 2005, um cidadão cubano chamado Sergio Certantes, diplomata radicado em Brasília, aparentemente enviou três milhões de dólares de avião ao Brasil em duas caixas contendo uísque Johnnie Walker e uma caixa contendo rum cubano.

A história a princípio parece um pouco surreal, mas, olhando mais de perto, é rica em detalhes e foi apoiada por outras fontes de informação. Além disso, o mentor da geração política que chegou ao poder durante a presidência de Lula, José Dirceu, foi um terrorista de esquerda que trabalhou e estudou em Cuba até 1975. Foi o arquiteto da eleição de Lula como presidente e muitas vezes viajou para Cuba às custas e a convites pessoais de Fidel Castro.

Um tradicional aliado do Partido dos Trabalhadores, e atual apoiador da candidatura presidencial de Lula, é o Partido Comunista do Brasil. O partido foi criado em 1958 como resultado de uma cisão no Partido Comunista Brasileiro, após as denúncias do líder soviético Nikita Khrushchev de atrocidades genocidas por Joseph Stalin.

Em uma carta aberta ao líder soviético, membros desse partido protestaram contra a sua agenda "revisionista" e então decidiram se alinhar ao maoísmo e, em particular, ao Partido Comunista Chinês.

Segundo o jornalista brasileiro Lucas Ribeiro, a noção de que Lula é "moderado" é completamente absurda e desprovida de qualquer evidência prática. Como ele ressalta, o partido de Lula não esconde sua identidade comunista, e seus eventos exibem orgulhosamente o "Internacional Socialista" e a bandeira vermelha com um símbolo comunista estampado - a estrela vermelha como símbolo oficial do partido.

Nem é preciso dizer que Lula apoia abertamente as ditaduras socialistas - não apenas na América Latina, mas também em todo o mundo.

"Isso dissipa completamente qualquer suposição de que Lula seja realmente um moderado", diz Ribeiro.

De fato, segundo Frei Betto, um dos amigos mais próximos de Lula, seu fracasso na Presidência ocorreu por ele não ter sido suficientemente radical. Se no poder novamente, ele não deverá ignorar os "horizontes revolucionários" nem se furtar de "competir em igualdade de condições com a direita".

Os brasileiros simplesmente não conseguirão desenvolver uma democracia normal em um ambiente político como este.

Bolsonaro é um defensor da democracia, não uma ameaça

Mas os brasileiros têm a chance de reeleger seu atual presidente, Bolsonaro, que passou muito tempo no cargo tentando eliminar a corrupção profundamente enraizada.

De fato, sua postura sobre a corrupção rendeu a Bolsonaro enorme apoio popular. Em 7 de setembro, dia do 200º aniversário da Independência do país, milhões de brasileiros foram às ruas para demonstrar o seu apoio a Bolsonaro e a seu governo conservador.

Claro, existem outras razões pelas quais os brasileiros apoiam e devem apoiar o seu presidente. Bolsonaro reduziu o tamanho de um estado ineficiente e corrupto e reduziu drasticamente a carga tributária no Brasil.

Seu lema eleitoral, "Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos", funciona como uma combinação de patriotismo e reconhecimento de Deus como o governante supremo e provedor da nação.

Como era de se esperar, essa crença em Deus é o que especialmente irrita as elites seculares e as motiva a atacar ainda mais o presidente brasileiro. A mídia, tanto nacional quanto internacional, muitas vezes retrata sua reeleição iminente como uma grande ameaça à democracia no Brasil, quando tal ameaça, na verdade, vem de seu próprio candidato de esquerda favorito.

Augusto Zimmermann é professor e diretor de Direito do Sheridan Institute of Higher Education em Perth. É também presidente da Western Australian (WA) Legal Theory Association, editor-chefe do The Western Australian Jurist, e atuou como membro da comissão de reforma da lei de WA de 2012 a 2017. Zimmermann é autor de vários livros, incluindo Direito Constitucional Brasileiro, Teoria Jurídica Ocidental e Fundamentos Cristãos do Direito Comum.

Este artigo foi originalmente publicado no Epoch Times

Fonte: https://diariodopoder.com.br/


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