Por Marcos Júnior
Nos últimos dois dias tivemos um espetáculo para observar: o histerismo do jornalismo nacional. Foi uma enxurrada. Não consigo acreditar que eles realmente achavam que haveria pouca gente nas ruas no 7 de setembro, mas parece que o número realmente assustou, a ponto de tirá-los da afetação costumeira que usam para fingir alguma independência. Na maior parte, não temos jornalistas, temos militantes de uma causa.
Vimos um pouco de tudo. Até uma jornalista falando que Chile e Equador não são da América do Sul, coisa que repetiu enfaticamente, com aquele ar de sabedoria que a turma costuma ter; e que a inscrição na bandeira brasileira era independência ou morte (o que particularmente acho bem melhor do que o lema positivista). É só um exemplo mais grotesco do padrão de jornalismo que temos, onde especialistas são escolhidos não por sua bagagem, mas por sua visão deformada da realidade, o que já abre espaço para um festival de mentiras, jargões e lugares comuns trasvestidos de opiniões fundamentadas. É uma lama sem fim.
Dentre as coisas urgentes que o país precisa, e não são poucas, uma delas é um novo jornalismo, que resgate um mínimo de compromisso com a realidade dos fatos e que não deixe sua ideologia interferir em seu trabalho profissional, o que no caso do comunismo (e seus disfarces, como progressismo, globalismo, socialismo, etc) é quase impossível, pois o esquerdismo tem por base a práxis, tem que agir de determinada forma em tudo que se faz. O simples fato de 95% dos jornalistas serem de esquerda, comprovado por pesquisas, já mostra que não há a menor chance de termos uma descrição minimamente verdadeira da realidade. O grande problema é que há consequências graves, como a licença que foi dada a certo tribunal de ser absoluto, uma espécie de Olimpo dos deuses nacionais.
Este jornalismo precisa ser exposto, humilhado, derrotado. Causam um mal gigantesco para o país e é hoje uma das principais razões de nossa situação, desde a violência quanto a aceitação da "corrupção do bem". O Brasil precisa ter um jornalismo de verdade e não esta inversão que existe por aqui.
Nada simboliza melhor esta doença do que a Globo, que já foi conhecida por seu padrão de qualidade. O que ela tem feito é absolutamente indecente. A única coisa honesta que poderia fazer era publicar um editorial declarando que apoia o candidato corrupto e explicando suas razões. A desonestidade maior é justamente omitir isso para alegar imparcialidade e assim se colocar como neutra, coisa que evidentemente não é. Nada faria mais bem para o país hoje que o seu fim. O mal que ela faz, vai durar gerações e supera, em muito, a corrupção que sempre nos assolou.
Absolver o ímpio e condenar o justo;
ambas as coisas são abomináveis para Iahweh.
Provérbios 17:15
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