Se for reeleito, como pretende, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não terá vida fácil no Supremo Tribunal Federal (STF). Os problemas seguirão sérios com a nova presidente, Rosa Weber, mas ainda maiores após sua aposentadoria, dentro de um ano. Se a atuação do ex-presidente Luiz Fux incomodou, Bolsonaro não viu nada: conviverá com seus maiores adversários chefiando o STF. Após Weber, será a vez de o ministro Luís Roberto Barroso presidir a Corte, já a partir de outubro do próximo ano.
Mandato curto
Rosa Weber terá de deixar o cargo em outubro de
2023, ao completar a idade-limite de 75 anos para permanecer na ativa.
Depois, Fachin
Barroso presidirá o STF até outubro de 2025, quando
será substituído por ninguém menos que o ministro Edson Fachin, ele mesmo.
Fortes emoções
Um Bolsonaro reeleito só não terá de encarar o
xerife do STF, Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência em 2027, quando
ele já for ex.
Haveria reação
Bolsonaristas apostam que nada será como antes no
STF, com eventual reeleição, alterando-se a composição e fixando mandato para
ministros.
Fonte: Claudio Humberto
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