terça-feira, 31 de março de 2020
"Bolsonaro, o coronavírus e os oportunistas desprezíveis"
Vice-presidente exalta aniversário da Revolução Militar de 1964 no Twitter
Rua com data histórica
"Crítica ao Brasil não reflete números do Covid-19"
O Brasil tem sido criticado pela mídia e políticos,
todos "especialistas" em infectologia, sobre sua estratégia de combate ao
coronavírus, mas os números não lhes dão razão. Países como Holanda, Turquia,
Áustria, Portugal, Noruega e Suíça, sede da OMS, confirmaram o primeiro caso na
mesma época do Brasil, mas têm mais ocorrências, apesar de bem menores, juntos
ou isoladamente. Somados, são 58.970 casos em 134,4 milhões de pessoas. Aqui,
são 4.579 em 212,2 milhões de brasileiros.
Ninguém reclama
Suíça e Áustria registraram o 1º caso em 24 de
fevereiro, como o Brasil. Ontem, 15.922 suíços, 9.618 austríacos e 4.579
brasileiros infectados.
De lesta a oeste
De acordo com o Worldometer, Portugal e Turquia
registraram o 1º caso em 1º e 9 de março. Hoje têm 6.408 e 10.827 casos,
respectivamente.
Sem críticas
Desde o 1º caso, em 26 de fevereiro, a Holanda
totaliza 11.750 casos. A Noruega soma 4.445 desde a primeira notificação, em 25
de fevereiro.
Quem precisa está sem
O piti dos defensores do
isolamento total, em vez do vertical, proposto por Bolsonaro para retomar em
parte a economia, não vem das favelas. Lá, segundo DataFavela, 72% acham que
perderam qualidade de vida.
Fonte: Claudio Humberto
segunda-feira, 30 de março de 2020
Morre sambista Riachão
McDonald's doa refeições para profissionais de saúde em 22 cidades
Em Salvador, o Hospital da Bahia e a Divisão da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Feira de Santana receberam no total 246 produtos a serem distribuídos aos seus profissionais de saúde por meio do programa Bom Vizinho, uma iniciativa da Arcos Dorados que busca contribuir em diversas frentes com as comunidades onde a companhia atua.
Lembrando "A Agonia e o Êxtase"
"Nem a tragédia rondando fez o Senado trabalhar"
Os senadores não abrem mão de prerrogativas e nem
muito menos dos R$210 mil que custam por mês, em média, mas, na hora de mostrar
serviço, a porca torce o rabo. Optaram por não trabalhar, deixando de votar o
auxílio de R$600 para brasileiros, em dramática situação de risco, na
informalidade. Poderiam fingir interesse, fazendo votação virtual no sábado ou
no domingo, mas nada. Se fosse para garantir mais regalias para suas
excelências, teriam votado até de madrugada, como já ocorreu.
Folga é mais importante
A votação, que poderia ter sido sexta, remetida ao
Planalto e publicada em edição extra do Diário Oficial, ficou para esta
segunda-feira, à tarde.
Vergonha
A liberação do dinheiro que pode, literalmente,
salvar vidas, foi adiada por pelo menos quatro dias para manter a folga dos
parlamentares.
Atraso de vida
O presidente interino do Senado, Antonio Anastasia
(PSDB-MG), jogou a toalha na sexta, e marcou a votação - virtual - para hoje.
Ver para crer.
Ele não abriu mão
A eleição de Davi Alcolumbre como presidente
ocorreu em sessão presencial, num sábado. Mas o povo pobre, por certo, pode
esperar.
Fonte: Claudio Humberto
"Deputados gastam R$ 77,3 milhões com aspones"
O salário dos deputados federais é de R$ 33,7 mil e
têm mais cerca de R$ 45 mil a título de "cota parlamentar", mas o grosso do
gasto mensal é com a tropa de aspones que os circundam e custam R$ 77,3
milhões, segundo o portal OPS. Cada gabinete funciona como uma empresa à
disposição do deputado e o custo chega a R$ 265 mil mensais com os salários de
até 25 secretários parlamentares, além de outros benefícios.
Empresa particular
Campeão de gastos com aspones, o deputado André
Abdon (PP-AP) torra mensalmente R$ 264,9 mil mensais com sua "pequena empresa".
Tem para todos
Cada um pode ter 25 assessores ativos, mas a
professora Marcivânia (PCdoB-AP) apostou na rotatividade e sua equipe já teve
55 nomes.
Mercado de aspones
Em pouco mais de um ano, os 509 deputados
investigados pela OPS já tiveram exatos 12.096 assessores, entre os atuais e
quem foi demitido.
Fonte: Claudio Humberto
"Filosofando no tiroteio"
Por
Percival Puggina
Durante o primeiro governo petista no Rio Grande do Sul, tivemos um secretário de Segurança Pública cujas práticas se alinhavam com teses sociológicas e filosóficas sobre as quais discorria com enorme domínio e fluidez. O problema estava em que quanto mais se elevava, no jurista, a paixão pela ideia, mais os pés do secretário de Segurança afundavam no piso dos fatos, ali onde a criminalidade faz suas vítimas e onde atuam os que a devem enfrentar. Foi um desastre.
Todo militar, mesmo que jamais tenha sido combatente, sabe que crescem as possibilidades de vitória de quem consegue atrair o inimigo para um terreno onde ele esteja menos preparado. Graças a essa estratégia, aliás, muitas guerrilhas resistem, por anos a fio, a exércitos poderosos. O mesmo vale para combates verbais, especialmente para este de que aqui trato. Os filósofos do garantismo penal não resistem ao primeiro choque de realidade.
Somente uma imensa afeição ao papel revolucionário da violência criminosa desconhece o fato de que quando o Estado não faz justiça com as mãos que a sociedade lhe deu, esta passa a fazer justiça com as próprias mãos. E se estabelece a barbárie. No lirismo garantista, contudo, o réu é a primeira vítima, é alguém de quem não se pode exigir outra conduta. Vêm daí as propostas de desencarceramento (vitoriosas na decisão contra a prisão após condenação em segunda instância), de abertura das prisões em virtude do coronavírus, de tratar como presumivelmente inocentes réus confessos e presos em flagrante, e as insistentes afirmações de que "No Brasil se prende demais", apesar de o crime contra a vida e o patrimônio correrem soltos nas ruas, aos olhos de todos.
Vale à pena prestar atenção, nesses casos, ao uso e ao abuso da abordagem filosófica e sociológica como tática para encobrir a nudez da realidade com a folhinha de parreira da ideia. E quando alguém busca trazer o debate para o pó e o barro dos fatos, esses juristas (sempre da mesma banda ideológica) com estudado sarcasmo, cuidam de transformar tal conduta num ato de desrespeito ao elevado plano intelectual em que elaboram suas reflexões. Como podem os patos questionar a visão e o voo da águia? E como pode a águia descer das montanhas para molhar os pés nos charcos e açudes?
No entanto, assim como os patos conhecem o açude melhor do que a águia e a águia conhece a montanha melhor do que os patos, não pode o pato policiar a montanha nem a águia ser xerife do açude.
Descartes jamais diria "sou assaltado, logo existo". Se filosofar fosse indispensável à segurança pública, todos, do coronel ao soldado e do delegado ao escrivão, deveriam se dedicar a tão elevados exercícios do espírito e da mente. E, nesse caso, quem iria atender o 190?
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de "Crônicas Contra o Totalitarismo", "Cuba, a Tragédia da Utopia", "Pombas e Gaviões", "A Tomada do Brasil". Integrante do grupo Pensar+.
Fonte: http://www.puggina.org/
domingo, 29 de março de 2020
Morre ator americano Mark Blum
2017 Missão: Moedas
2015 Infiel
2011 Não Sei Como Ela Consegue
2011 Assédio
2010 Ela Dança, Eu Danço 3
2003 O Preço de uma Verdade
2000 Louco Por Você
1997 Stag
1995 Denise Está Chamando
1995 Casos e Casamentos
1992 Emma and Elvis
1989 O Último Solteiro
1988 Mais Forte Que o Ódio
1987 Encontro às Escuras
1986 Crocodilo Dundee
1986 Somente Entre Amigas
1985 Procura-se Susan Desesperadamente
1983 O Amor Tem Seu Preço
"Sangue dá lucro"
"O mistério chinês"
Por
Percival Puggina
Imensa maioria dos leitores destas linhas ainda não era nascida quando a China, em 1949, após longa guerra civil, mergulhou na escuridão, tomada pelas mãos tirânicas de Mao Tsé-Tung (ou Zedong) e do Partido Comunista Chinês. A partir de 1976, com a morte de Mao, o regime girou para uma economia capitalista, sem que o partido abrisse mão da condução totalitária do país. Isso permite, a qualquer juízo prudente, identificar a China como um Estado nacional perigoso. Dele não se esperam virtudes, nem valores de nosso apreço. É bom vender para eles, é bom comprar deles, mas evitem-se as más companhias. O comunismo chinês, embora "podre de rico", não é menos apaixonado pelo poder, nem menos genocida do que os demais experimentos análogos. Apenas é mais esperto e errou menos, dentro do grande erro que é o comunismo. Hoje transmite sua experiência para o Vietnã e para Cuba: Partido Comunista como partido único, capitalismo e ditadura.
Por isso, não é demasiado lembrar os séculos durante os quais o Oriente, envolto em mistério, suscitava temores. Nada a ver com os muitos povos que compõem a população chinesa, mas tudo a ver com o poder político local e o poder financeiro internacionalmente exercido pelo regime que controla o país.
Se o capitalismo fez bem à economia e vai tirando da pobreza centenas de milhões de chineses, a ditadura do PCC ainda não ouviu falar em liberdade de opinião e transparência das instituições. Ao contrário, divulgar o surgimento do coronavírus transformou num inferno a vida do Dr. Li Wenliang.
Não têm a menor credibilidade os números que o governo chinês divulga sobre os efeitos do novo vírus em sua população. O que há algumas semanas era identificado como teoria da conspiração hoje quase dá para autenticar em cartório. Enquanto os disparates estatísticos chineses berram aos nossos ouvidos e sob nossos olhos, a imprensa brasileira não lhes dedica uma notinha de três linhas e só falam no "grande parceiro comercial do Brasil". Ou seja, é tudo business? Mas quando Bolsonaro expressa sua angústia com a paralisia das atividades é acusado de estar preocupado com a economia e não com as vidas humanas. E eu devo dormir com um barulho desses? Na sexta-feira, 27, aqui em Porto Alegre, numa imensa carreata com mais de cinco quilômetros, empresários, autônomos, comerciantes e prestadores de serviços clamavam pela reabertura de seus negócios. Eram pessoas responsáveis, chefes de família, com idosos de sua afeição, unidas para a defesa do direito de proverem seu sustento. Também ontem, João Dória, "o rebelde" almofadinha, a mais estampada antítese de Bolsonaro, novo queridinho da mídia nacional, após armar um circo contra o presidente da República, conclamou a poderosa indústria paulista a se manter ativa. Business!
A grande imprensa brasileira assumiu-se com partido político de oposição. Dedica-se exclusivamente a criticar o governo, exigindo que ele faça tudo para todos. E que faça já. É a coisa mais parecida com o PT que já se criou no Brasil.
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de "Crônicas Contra o Totalitarismo", Cuba, a Tragédia da Utopia", "Pombas e Gaviões", "A Tomada do Brasil". Integrante do grupo Pensar+.
Fonte: http://www.puggina.org/
sábado, 28 de março de 2020
"Jornalista diz que Bolsonaro sairá gigante dessa crise e quem abandonou o barco irá se afogar"
Western com Marilyn Monroe
"Papagaio de auditório"
sexta-feira, 27 de março de 2020
"Secretaria de Segurança de SP, diz que 'qualquer cadáver' deve ser considerado portador potencial de Covid-19"
"Brasil tem menor índice de letalidade em 25 países"
Infectados idem
O Brasil também tem o menor índice de infectados proporcionalmente à população dos 25 países: são 14 em cada milhão de habitantes.
Devastação
A República de San Marino tem apenas 208 casos e 21 mortes, mas é proporcionalmente o lugar onde o vírus foi mais contagioso e letal.
Luto
Até ontem, a Itália tinha 8.215 mortos, dobro da Espanha (4.145). Com 77 fatalidades, o Brasil aparece em 14º, pouco à frente de Turquia (75).
Fonte: Claudio Humberto
Vai ter BRT
quinta-feira, 26 de março de 2020
Antecipação do salário autorizada por Colbert
"Estamos proporcionando ao servidor o poder compra em um momento difícil que o mundo vive, e ao mesmo tempo estimulando a todos aqueles que não estão no grupo de risco do Covid-19 a continuarmos trabalhando firme", declarou o prefeito.
Morre atriz indiana Nimmi
"Isolamento seletivo ou 'vertical' tem defensores"
Mandetta já apoia
O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), em coletiva nesta quarta, mudou um pouco seu discurso e passou a criticar medidas isolacionistas.
Catástrofe à vista
Tallis Gomes adverte que pequenas e médias empresas têm, em média, caixa por 27 dias. Com o isolamento total, todas devem quebrar.
Desemprego em massa
A conta é simples: Tallis lembra que 81% dos empregos no Brasil são gerados por micro, pequenos e médios empresários.
Conveniência letal
O isolamento social imposto à população tem sido apontado como responsável pela explosão dos casos de coronavírus em países como Itália e Espanha: proibidos de sair de casa, jovens infectados, mas assintomáticos, acabaram contaminando os próprios pais e avós.
Bloqueio que faz mal
O bloqueio insano decretado por alguns governadores pode fazer muito mal. A polícia de Goiás chegou a barrar e atrasou o comboio de caminhões a caminho de Brasília com milhares de vacinas contra gripe.
Fonte: Claudio Humberto
quarta-feira, 25 de março de 2020
"Reflexões de uma pandemia - 9"
Os parâmetros da discussão estão
mudando: ainda bem!
Por Marcos JuniorAté uns três dias atrás, as redes sociais em peso pediam que os governos fizessem a quarentena total e irrestrita. Hoje olhando pelo twitter, vejo uma mudança de panorama.
Cada vez mais aparecem vozes contra essa abordagem, alertando para o caos econômico que se seguirá. Há um falso dilema entre vidas e dinheiro; a coisa é bem mais complexa do que isso. É muito bom que os pontos de vistas sejam colocados livremente na discussão pública.
No caso do Brasil, temos um fator que nos diferencia de todo mundo ocidental rico: as favelas. Enormes concentrações populacionais que vivem de empregos informais ou de baixa qualificação, justamente os mais afetados pela quarentena geral.
Os histéricos não querem pensar nisso, mas o que eles esperam? Que estes milhões de brasileiros fiquem meses dentro de casa esperando a crise passar, sem renda? Que vão ficar quietos entendendo a gravidade da situação?
Se for por esse caminho, temo por um grande caos social com milhões saindo de casa para quebrar tudo que virem pela frente. Nessa hora, nem Witzel e nem Doria vão se colocar na frente da turba enlouquecida. Talvez a abordagem do governo seja mais conservadora do que a maioria imagine.
O caldo vai entornar e os mesmos que são exaltados nas mídias pela postura "corajosa" de fechar a economia estarão se escondendo do povo revoltado. Há de existir um meio termo entre fazer nada e fechar tudo. Para o bem de nosso país.
Fonte: https://liberdadedepensamento.wordpress.com/
Mais uma visão do clássico "A Dama de Shangai"
Sociedade Filarmônica 25 de Março: História mais que sesquicentenária
Grande maestro