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Promoção no Orient CinePlace Boulevard

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Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25
14 - 16h20 - 18h40 (Dublado) - De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h40 - 16 - 18h20 - 20h40 (Dublado)

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25

Pré-venda e pré-estreia no Orient CinePlace Boulevard, quarta-feira, 25
14 - 16h15 - 18h35 - 20h55. De quinta-feira, 26, a segunda-feira, 30: 13h50 - 16h15 - 18h35 - 20h55

terça-feira, 31 de março de 2020

"Bolsonaro, o coronavírus e os oportunistas desprezíveis"

Por Carlos Junior
Vejam só vocês: temos um presidente da República que não tem o mínimo apoio da classe política, da imprensa, do establishment como um todo. Todos eles não são obrigados a apoiá-lo, afinal, vivemos em uma democracia onde todos os poderes são independentes entre si e suas respectivas atuações funcionam muitas vezes em contraponto aos outros.
O que não é justo é a autoridade máxima da nação não estar no controle de suas atribuições e de suas políticas por estar sendo sabotado o tempo inteiro pelo establishment. Desde a sua posse, Bolsonaro angariou o ódio do estamento burocrático – que nunca aceitou a sua vitória e jurou de morte a sua presidência com declarações como a do deputado Paulinho da Força na época aonde se discutia a Reforma da Previdência. Os larápios de sempre aproveitariam a primeira oportunidade para derrubá-lo. E a pandemia da Covid-19 surgiu como a chance dourada para abortar o seu mandato.
Algumas coisas precisam ficar claras. Em primeiro lugar, apoiar o presidente Bolsonaro e o seu governo não é puxa-saquismo ad infinitum, tampouco burrice ou falta de conhecimento da realidade. Não custa nada lembrar que Jair Bolsonaro foi o primeiro político direitista a chegar à presidência na Nova República e foi um cavaleiro solitário no meio político, enfrentando do deboche dos seus adversários esquerdistas até uma facada de um militante do Psol. Se hoje podemos discutir projetos de governo envolvendo conservadorismo moral e liberalismo econômico, o presidente tem mérito no rompimento da bolha esquerdista que vigorou – e ainda vigora em muitos setores – desde a década de 1980.
Em segundo lugar: um impeachment do presidente Bolsonaro seria obra da classe política corrupta e a colocaria no poder outra vez. Para os conservadores seria um desastre e para os liberais também, já que o sonho dourado do estamento burocrático é barrar as iniciativas econômicas do ministro Guedes. Além disso, seja lá quem entrar na base aliada de um possível novo governo, estamos falando de políticos ligados ao metacapitalismo globalista – grupo de poder que sonha com a destruição do livre mercado e com a instauração de um governo mundial – e que mais recentemente baixou as calças para a ditadura comunista chinesa. Recolocar essa gente no Executivo não é apenas burrice no mais alto grau; é irresponsabilidade pura e simples com o país.
A pandemia global do coronavírus é um problema sério a ser enfrentado por todos nós e também pelas autoridades. O presidente Bolsonaro pode ter errado na forma e em parte do conteúdo no seu pronunciamento, mas dizer que ele é incompetente e não está fazendo nada para superar o problema é uma mentira deslavada. 
Bolsonaro zerou a tarifa de importação de medicamentos utilizados no tratamento do coronavírus, anunciou um pacote de R$ 88 bilhões para estados e municípios no enfrentamento da pandemia e editou uma MP para tentar diminuir os impactos de uma recessão quase certa. Mesmo assim, as medidas foram criticadas pelos mesmos idiotas de plantão por supostamente não serem o suficiente.
A preocupação de Bolsonaro para com os efeitos econômicos desta futura recessão severa são mais do que justificáveis: além do provável desabastecimento de alimentos e outros gêneros básicos, a pobreza pode - e certamente irá - aumentar nas classes mais baixas, naquelas pessoas e famílias que mais necessitam de uma economia forte. Como elas irão enfrentar este período turbulento com tantas dificuldades? Além disso, o governo irá arrecadar menos com a economia parada; consequentemente terá menos receita para ajudar em medidas essenciais no enfrentamento da Covid-19. Não vejo como não ficar preocupado com a situação caótica que se desenha nos próximos meses.
Com todo esse cenário ruim, Bolsonaro ainda tem que enfrentar governadores e parlamentares ávidos por poder e autopromoção. João Doria provoca o presidente sempre que pode e esquece das suas atribuições; Ronaldo Caiado citou até Barack Obama para achincalhá-lo nas redes sociais. Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre dispensam comentários. O meio político não quer soluções; quer o estado de crise permanente para ceifá-lo do poder. Não sou eu que estou dizendo: a todo momento os engraçadinhos engravatados pedem outra pessoa no lugar de Bolsonaro. Fechar os olhos para a clara motivação dessa gente é colaborar com ela pela burrice.
O pior é ver muitos liberais e conservadores serem pautados pela grande mídia e pelo estamento burocrático para apoiar um possível impeachment do presidente Bolsonaro. Esses não devem nada ao oportunismo e a falta de escrúpulos dos petistas, psolistas e tutti quanti. Bolsonaro pode ser verborrágico e cometer erros em determinadas ocasiões, mas ainda é o líder direitista mais capacitado moralmente para exercer a presidência da República. Se determinadas palavras suas sobre a Covid-19 são condenáveis, suas ações no combate à pandemia são louváveis. Não enxergar tal quadro é desprezar a realidade em nomes de caprichos irresponsáveis. É dar corda aos canalhas desprezíveis que estão usando deste momento para advogar seus próprios interesses.


Vice-presidente exalta aniversário da Revolução Militar de 1964 no Twitter

"Há 56 anos, as FA (Forças Armadas) intervieram na política nacional para enfrentar a desordem, subversão e corrupção que abalavam as instituições e assustavam a população. Com a eleição do General Castello Branco, iniciaram-se as reformas que desenvolveram o Brasil", publicou Mourão no Twitter nesta terça-feira, 30.

Rua com data histórica

Nesta terça-feira 31, 56 anos da Revolução de 1964 no Brasil, que derrubou o presidente João Goulart, representando a reação dos setores conservadores da sociedade brasileira à manutenção da política populista no país. Com isso, o início do regime militar do marechal Castello Branco, que durou até 1985, quando, indiretamente, foi eleito o primeiro presidente civil desde as eleições de 1960, Tancredo Neves, que morreu antes de assumir. 
Em Feira de Santana, existe a rua 31 de Março, na Brasília, transversal da avenida Maria Quitéria, que lembra a data histórica.

"Crítica ao Brasil não reflete números do Covid-19"

O Brasil tem sido criticado pela mídia e políticos, todos "especialistas" em infectologia, sobre sua estratégia de combate ao coronavírus, mas os números não lhes dão razão. Países como Holanda, Turquia, Áustria, Portugal, Noruega e Suíça, sede da OMS, confirmaram o primeiro caso na mesma época do Brasil, mas têm mais ocorrências, apesar de bem menores, juntos ou isoladamente. Somados, são 58.970 casos em 134,4 milhões de pessoas. Aqui, são 4.579 em 212,2 milhões de brasileiros.
Ninguém reclama
Suíça e Áustria registraram o 1º caso em 24 de fevereiro, como o Brasil. Ontem, 15.922 suíços, 9.618 austríacos e 4.579 brasileiros infectados.
De lesta a oeste
De acordo com o Worldometer, Portugal e Turquia registraram o 1º caso em 1º e 9 de março. Hoje têm 6.408 e 10.827 casos, respectivamente.
Sem críticas
Desde o 1º caso, em 26 de fevereiro, a Holanda totaliza 11.750 casos. A Noruega soma 4.445 desde a primeira notificação, em 25 de fevereiro.
Quem precisa está sem
O piti dos defensores do isolamento total, em vez do vertical, proposto por Bolsonaro para retomar em parte a economia, não vem das favelas. Lá, segundo DataFavela, 72% acham que perderam qualidade de vida.
Fonte: Claudio Humberto

segunda-feira, 30 de março de 2020

Morre sambista Riachão


Assista ao filme "Samba Riachão"

O sambista baiano Riachão, aliás, Clementino Rodrigues, faleceu nesta segunda-feira, 30, aos 98 anos. Uma de suas músicas mais conhecidas é "Cada Macaco no Seu Galho".
Em 2001, ele foi personagem do premiado no Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, "Samba Riachão", de Jorge Alfredo Guimarães, que disponbilizou o filme no Facebook. No filme, Riachão é o cronista musical da cidade de Salvador, tendo vivido as transformações pelas quais passou a MPB no decorrer do século XX. É através das histórias deste cronista que o filme apresenta um relato histórico.
Riachão também apareceu nos filmes "A Grande Feira", de Roberto Pires,  1961; "Os Pastores da Noite", produção franco-brasileira, de Marcel Camus; e "J. S. Brown, o Último Herói", de José Frazão.

McDonald's doa refeições para profissionais de saúde em 22 cidades

Secretaria de Saúde de Feira de Santana beneficiada pelo papel fundamental dos profissionais de saúde no combate ao Coronavírus 
por meio do programa Bom Vizinho
Desde a descoberta do Coronavírus, a população no mundo inteiro tem contado com a dedicação e o trabalho incansável dos profissionais de saúde, que lutam para salvar vidas e manter o bem-estar de mais de 400 mil pessoas afetadas globalmente até agora.
Pensando em apoiar essas pessoas que estão na linha de frente dessa grande batalha, a Arcos Dorados, maior franquia independente do McDonald's no mundo, vai doar refeições aos profissionais de saúde de instituições distribuídas por todo o país. Com a ação, 29 instituições receberão produtos da rede em 22 cidades.
Em Salvador, o Hospital da Bahia e a Divisão da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde de Feira de Santana receberam no total 246 produtos a serem distribuídos aos seus profissionais de saúde por meio do programa Bom Vizinho, uma iniciativa da Arcos Dorados que busca contribuir em diversas frentes com as comunidades onde a companhia atua.
"Os nossos colaboradores responsáveis pelo preparo das refeições têm enviado mensagens de apoio e agradecimento junto às entregas. Essa é uma atitude que nos enche de orgulho e reflete o caráter humano que buscamos ressaltar no dia a dia de nossa companhia", comenta Paulo Camargo, presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados. "Acreditamos na união de forças para que o país possa superar esse período crítico causado pela pandemia", complementa.
As doações tiveram início no último fim de semana, com a entrega de produtos em São Paulo. A ação será expandida para outras praças brasileiras ao longo desta semana por meio do programa Bom Vizinho, uma iniciativa de voluntariado e apoio à comunidade que tem mais de 15 anos de atuação, contabilizando mais de 100 mil ações. Por meio do programa, a Arcos Dorados busca utilizar sua escala e relevância para promover o bem. O incentivo ao voluntariado entre seus colaboradores, formados em sua grande maioria por jovens altamente engajados em contribuir de forma positiva nas regiões onde a companhia atua, já é uma tradição na companhia. Entre as ações já realizadas, há desde a arrecadação de agasalhos, plantio de mudas, visita à asilos até a atual ação de apoio aos profissionais da saúde.
As entregas estão sendo realizadas em veículos de grande capacidade, evitando a circulação excessiva de motos e entregadores nos hospitais.
Medidas da Arcos Dorados para segurança de seus colaboradores
A Arcos Dorados tem como prioridade proteger a saúde e bem-estar de seus funcionários e clientes. A companhia implementou um comitê focado especialmente em monitorar e agir em torno de diversos assuntos relacionados ao tema.
A empresa estabeleceu um protocolo especial para a operação de seus serviços que serão mantidos - Delivery, Drive Thru, incluindo a demarcação de áreas de distanciamento social nos restaurantes, disponibilização de produtos para higienização das bolsas dos entregadores e lavagem de mãos, cuidado no condicionamento de produtos, além do reforço dos protocolos de higiene em todos os restaurantes da rede, como aumento na frequência da limpeza de equipamentos, ampliação do número de dispensers de álcool em gel, entre outras ações.
Além disso, entre as iniciativas já implementadas pela empresa, está o home office ou licença remunerada para seus colaboradores que pertencem ao grupo de risco, em todos os setores, inclusive restaurantes, e a recomendação de trabalho remoto para todos os funcionários da sede administrativa.
Apoio a micro e pequenos empreendedores
Acreditando na união de forças para que o país possa superar esse momento de pandemia causada pelo novo Coronavírus, a Arcos Dorados decidiu apoiar micro e pequenas empresas do setor de alimentação no Brasil, abrindo turmas de formação gratuita e online voltadas a profissionais que atuam nesse segmento.
Os cursos contarão com uma grade dividida em três pilares principais: Segurança Alimentar, Higiene e Desenvolvimento Sustentável, áreas em que a companhia é reconhecida internacionalmente por sua excelência. Essas são esferas fundamentais para garantir medidas de prevenção de contaminação por microrganismos, incluindo o novo Coronavírus.
Com início programado para a próxima semana, os cursos terão inicialmente vagas limitadas. Poderão participar donos de pequenos estabelecimentos do setor e seus empregados.
Sobre a Arcos Dorados
A Arcos Dorados é a maior franquia independente do McDonald’s do mundo, tanto em vendas totais do sistema quanto em número de restaurantes. A Companhia é a maior rede de serviço rápido de alimentação da América Latina e Caribe, com direitos exclusivos de possuir, operar e conceder franquias de restaurantes McDonald’s em 20 países e territórios, incluindo Argentina, Aruba, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Curaçao, Equador, Guiana Francesa, Guadalupe, Martinica, México, Panamá, Peru, Porto Rico, St. Croix, St. Thomas, Trinidad & Tobago, Uruguai e Venezuela. A Companhia opera ou franqueia mais de 2.200 restaurantes McDonald’s com mais de 90.000 funcionários e é reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar no América Latina. A Arcos Dorados está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE: ARCO).  Para saber mais sobre a Companhia visite a seção de Investidores de nosso site: www.arcosdorados.com/ir.
(Com informações de ComunicAtiva Associados)

Lembrando "A Agonia e o Êxtase"



Assista ao trailer 


Nesta segunda-feira, 30, a reprise no TeleCine Cult do épico "Agonia e Êxtase" (The Agony and the Ecstasy), de Carol Reed, 1965, Estados Unidos e Itália. No Cine Santanópolis, há 53 anos, a visão no cinema, em tela grande, em 1967 - 797º filme visto por mim.
Baseado em best-seller de Irving Stone, com roteiro de Phillip Dunne, o drama é ambientado no início do século XVI e mostra a divergência entre as personalidades fortes de Michelanagelo Buonarroti (Charlton Heston) e do papa Júlio II (Rex Harrison).
Em 1505,o papa guerreiro encomenda ao escultor a pintura do teto da Capela Sistina. O artista a princípio recusa o serviço. Um de seus trabalhos mais longos, Michelangelo ficou de 1508 a 1512 para pintar nove episódios do Gênesis. Assim, dramatização da luta por trás de uma das maiores obras-primas do mundo.
"Agonia e Êxtase" é citado como um dos melhores filmes de 1965 pelo National Board of Review.
Foi indicado para cinco Oscar: Filme, Fotografia (Leon Shamroy), Música (Alex North), Som, Direção de Arte e Figurino. Ainda no elenco: Diane Cilento, Harry Andrews, Adolfo Celi, Fausto Tozzi, Maxine Audley e Tomas Milian.
Um clássico indicado para quem se interessa pela História da Arte e pelo Renascimento.

"Nem a tragédia rondando fez o Senado trabalhar"

Os senadores não abrem mão de prerrogativas e nem muito menos dos R$210 mil que custam por mês, em média, mas, na hora de mostrar serviço, a porca torce o rabo. Optaram por não trabalhar, deixando de votar o auxílio de R$600 para brasileiros, em dramática situação de risco, na informalidade. Poderiam fingir interesse, fazendo votação virtual no sábado ou no domingo, mas nada. Se fosse para garantir mais regalias para suas excelências, teriam votado até de madrugada, como já ocorreu.
Folga é mais importante
A votação, que poderia ter sido sexta, remetida ao Planalto e publicada em edição extra do Diário Oficial, ficou para esta segunda-feira, à tarde.
Vergonha
A liberação do dinheiro que pode, literalmente, salvar vidas, foi adiada por pelo menos quatro dias para manter a folga dos parlamentares.
Atraso de vida
O presidente interino do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG), jogou a toalha na sexta, e marcou a votação - virtual - para hoje. Ver para crer.
Ele não abriu mão
A eleição de Davi Alcolumbre como presidente ocorreu em sessão presencial, num sábado. Mas o povo pobre, por certo, pode esperar.
Fonte: Claudio Humberto

"Deputados gastam R$ 77,3 milhões com aspones"

O salário dos deputados federais é de R$ 33,7 mil e têm mais cerca de R$ 45 mil a título de "cota parlamentar", mas o grosso do gasto mensal é com a tropa de aspones que os circundam e custam R$ 77,3 milhões, segundo o portal OPS. Cada gabinete funciona como uma empresa à disposição do deputado e o custo chega a R$ 265 mil mensais com os salários de até 25 secretários parlamentares, além de outros benefícios.
Empresa particular
Campeão de gastos com aspones, o deputado André Abdon (PP-AP) torra mensalmente R$ 264,9 mil mensais com sua "pequena empresa".
Tem para todos
Cada um pode ter 25 assessores ativos, mas a professora Marcivânia (PCdoB-AP) apostou na rotatividade e sua equipe já teve 55 nomes.
Mercado de aspones
Em pouco mais de um ano, os 509 deputados investigados pela OPS já tiveram exatos 12.096 assessores, entre os atuais e quem foi demitido.
Fonte: Claudio Humberto

"Filosofando no tiroteio"

Por Percival Puggina

Como podem os patos questionar a visão e o voo da águia? E como pode a águia descer das montanhas para molhar os pés nos charcos e açudes?
Fazia-me essa pergunta inúmeras vezes enquanto lia, em 2016, os originais do livro Bandidolatria e Democídio para escrever seu prefácio a convite dos doutores Leonardo Giardini de Souza e Diego Pessi. Ambos, ao longo da obra, percorrem com talento e rara habilidade os dois planos tão distantes.
Durante o primeiro governo petista no Rio Grande do Sul, tivemos um secretário de Segurança Pública cujas práticas se alinhavam com teses sociológicas e filosóficas sobre as quais discorria com enorme domínio e fluidez. O problema estava em que quanto mais se elevava, no jurista, a paixão pela ideia, mais os pés do secretário de Segurança afundavam no piso dos fatos, ali onde a criminalidade faz suas vítimas e onde atuam os que a devem enfrentar. Foi um desastre.
Todo militar, mesmo que jamais tenha sido combatente, sabe que crescem as possibilidades de vitória de quem consegue atrair o inimigo para um terreno onde ele esteja menos preparado. Graças a essa estratégia, aliás, muitas guerrilhas resistem, por anos a fio, a exércitos poderosos. O mesmo vale para combates verbais, especialmente para este de que aqui trato. Os filósofos do garantismo penal não resistem ao primeiro choque de realidade.
Somente uma imensa afeição ao papel revolucionário da violência criminosa desconhece o fato de que quando o Estado não faz justiça com as mãos que a sociedade lhe deu, esta passa a fazer justiça com as próprias mãos. E se estabelece a barbárie. No lirismo garantista, contudo, o réu é a primeira vítima, é alguém de quem não se pode exigir outra conduta. Vêm daí as propostas de desencarceramento (vitoriosas na decisão contra a prisão após condenação em segunda instância), de abertura das prisões em virtude do coronavírus, de tratar como presumivelmente inocentes réus confessos e presos em flagrante, e as insistentes afirmações de que "No Brasil se prende demais", apesar de o crime contra a vida e o patrimônio correrem soltos nas ruas, aos olhos de todos.
Vale à pena prestar atenção, nesses casos, ao uso e ao abuso da abordagem filosófica e sociológica como tática para encobrir a nudez da realidade com a folhinha de parreira da ideia. E quando alguém busca trazer o debate para o pó e o barro dos fatos, esses juristas (sempre da mesma banda ideológica) com estudado sarcasmo, cuidam de transformar tal conduta num ato de desrespeito ao elevado plano intelectual em que elaboram suas reflexões. Como podem os patos questionar a visão e o voo da águia? E como pode a águia descer das montanhas para molhar os pés nos charcos e açudes?
No entanto, assim como os patos conhecem o açude melhor do que a águia e a águia conhece a montanha melhor do que os patos, não pode o pato policiar a montanha nem a águia ser xerife do açude.
Descartes jamais diria "sou assaltado, logo existo". Se filosofar fosse indispensável à segurança pública, todos, do coronel ao soldado e do delegado ao escrivão, deveriam se dedicar a tão elevados exercícios do espírito e da mente. E, nesse caso, quem iria atender o 190?
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de "Crônicas Contra o Totalitarismo", "Cuba, a Tragédia da Utopia", "Pombas e Gaviões", "A Tomada do Brasil". Integrante do grupo Pensar+.
Fonte:  http://www.puggina.org/

domingo, 29 de março de 2020

Morre ator americano Mark Blum


Faleceu na quinta-feira, 26, o ator americano Mark Blum (Foto: IMDb), aos 69 anos.
Filmografia
 Fonte: IMDb




"Sangue dá lucro"


As notícias só falam da quantidade de casos e mortes pelo Covid-19, mas ignoram os recuperados, que já passam de 133 mil. Dos casos ativos, 95% são leves, segundo o site de monitoramento Worldometer.
Fonte: Claudio Humberto

"O mistério chinês"

Por Percival Puggina

Durante muitos séculos, embrenhar-se na direção do Oriente era, para os europeus, uma aventura cercada de tantos temores quanto lançar-se ao Oceano Atlântico no prelúdio das Grandes Navegações. Fantasias, lendas, superstições. Caberia a Marco Polo, no último quarto do século XIII promover, meio a contragosto das autoridades venezianas, a aproximação com o gigantesco país asiático.
Imensa maioria dos leitores destas linhas ainda não era nascida quando a China, em 1949, após longa guerra civil, mergulhou na escuridão, tomada pelas mãos tirânicas de Mao Tsé-Tung (ou Zedong) e do Partido Comunista Chinês. A partir de 1976, com a morte de Mao, o regime girou para uma economia capitalista, sem que o partido abrisse mão da condução totalitária do país. Isso permite, a qualquer juízo prudente, identificar a China como um Estado nacional perigoso. Dele não se esperam virtudes, nem valores de nosso apreço. É bom vender para eles, é bom comprar deles, mas evitem-se as más companhias. O comunismo chinês, embora "podre de rico", não é menos apaixonado pelo poder, nem menos genocida do que os demais experimentos análogos. Apenas é mais esperto e errou menos, dentro do grande erro que é o comunismo. Hoje transmite sua experiência para o Vietnã e para Cuba: Partido Comunista como partido único, capitalismo e ditadura.
Por isso, não é demasiado lembrar os séculos durante os quais o Oriente, envolto em mistério, suscitava temores. Nada a ver com os muitos povos que compõem a população chinesa, mas tudo a ver com o poder político local e o poder financeiro internacionalmente exercido pelo regime que controla o país.
Se o capitalismo fez bem à economia e vai tirando da pobreza centenas de milhões de chineses, a ditadura do PCC ainda não ouviu falar em liberdade de opinião e transparência das instituições. Ao contrário, divulgar o surgimento do coronavírus transformou num inferno a vida do Dr. Li Wenliang.
Não têm a menor credibilidade os números que o governo chinês divulga sobre os efeitos do novo vírus em sua população. O que há algumas semanas era identificado como teoria da conspiração hoje quase dá para autenticar em cartório. Enquanto os disparates estatísticos chineses berram aos nossos ouvidos e sob nossos olhos, a imprensa brasileira não lhes dedica uma notinha de três linhas e só falam no "grande parceiro comercial do Brasil". Ou seja, é tudo business? Mas quando Bolsonaro expressa sua angústia com a paralisia das atividades é acusado de estar preocupado com a economia e não com as vidas humanas. E eu devo dormir com um barulho desses? Na sexta-feira, 27, aqui em Porto Alegre, numa imensa carreata com mais de cinco quilômetros, empresários, autônomos, comerciantes e prestadores de serviços clamavam pela reabertura de seus negócios. Eram pessoas responsáveis, chefes de família, com idosos de sua afeição, unidas para a defesa do direito de proverem seu sustento. Também ontem, João Dória, "o rebelde" almofadinha, a mais estampada antítese de Bolsonaro, novo queridinho da mídia nacional, após armar um circo contra o presidente da República, conclamou a poderosa indústria paulista a se manter ativa. Business!
A grande imprensa brasileira assumiu-se com partido político de oposição. Dedica-se exclusivamente a criticar o governo, exigindo que ele faça tudo para todos. E que faça já. É a coisa mais parecida com o PT que já se criou no Brasil.
Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de "Crônicas Contra o Totalitarismo", Cuba, a Tragédia da Utopia", "Pombas e Gaviões", "A Tomada do Brasil". Integrante do grupo Pensar+.
Fonte:  http://www.puggina.org/

sábado, 28 de março de 2020

"Jornalista diz que Bolsonaro sairá gigante dessa crise e quem abandonou o barco irá se afogar"



Assista ao vídeo
O renomado jornalista do Estado do Rio Grande do Sul (RS), Políbio Braga, gravou um vídeo um tanto quanto reflexivo, sobre o presidente da república Jair Messias Bolsonaro e seu fortalecimento por ocasião da pandemia alarmada pela grande mídia e o seu futuro promissor.
No vídeo, o colunista, alerta que governadores e prefeitos que não apoiaram o presidente, e que antes deram apoio a Rede Globo estabelecendo assim o caos social, certamente vão perder a batalha nesse momento de pandemia da Covid-19.
E o presidente que falou a verdade, irá se reerguer politicamente. Seus adversários verão o quanto a população deseja ver Bolsonaro reeleito em 2022.
Para o jornalista, a população começou a compreender a fala do presidente Bolsonaro em seu último pronunciamento em cadeia nacional.
Políbio ainda diz que não vai demorar para as pessoas comuns se arrependerem de terem dado crédito a voz de seus governadores e prefeitos.
Políbio diz que segmentos da população como caminhoneiros, empresários, donas de casa, comerciantes, entre outras categorias estão realizando manifestações em séries e estão segundo o editor, a cabeça pra pensar.
Diz ainda que os caminhoneiros são os mais irados com essa situação, pois esses profissionais do volante estão correndo risco, mas que precisam trabalhar.
No vídeo Políbio Braga, diz que a partir do dia 1° de abril 50% das atividades econômicas que estão paralisadas no pais serão retomadas e somente no dia 6° os 100%, sobre recomendações da Fecomercio, e outras entidades.
O jornalista conclui, dizendo que o presidente sairá dessa crise gigante. Quem abandonou o barco certamente irá se afogar.
A liderança de Bolsonaro foi e tá sendo consolidada mais e mais.
Fonte: https://publicabrasil.com/

Western com Marilyn Monroe

Na manhã deste sábado, 28, outra revisão, no TeleCine Cult, do western "O Rio das Almas Perdidas" (River of No Return, Rio Sem Retorno, literalmente), de Otto Preminger, 1954. 
Na trama, que trata sobre coragem, traição, ganância e sobrevivência, Matt Calder (Robert Mitchum) vive em uma fazenda remota com seu filho Mark (Tommy Rettig), depois que o reencontra - "Mark segue Matthew" na Bíblia, como o pai diz ao filho. 
Ele ajuda dois visitantes inesperados que perdem o controle de sua jangada no rio próximo. Harry Weston (Rory Calhoun) é um jogador de profissão e corre para a cidade mais próxima para registrar uma reivindicação de mineração que ganhou em um jogo de pôquer. Sua atraente namorada, a cantora de 'saloon' Kay (Marilyn Monroe), está com ele. Quando Calder se recusa a deixar Weston ficar com seu único rifle e cavalo, ele os deixa para trás, com Kay. Incapazes de se defender contra um provável ataque de índios, Calder, seu filho e Kay iniciam a jornada rio abaixo na jangada.
Foi o único papel principal de Marilyn Monroe em um western. Antes, ela teve um papel de apoio não creditado em "O Que Pode um Beijo" (Ticket To Tomahawk), de Richard Sale, 1950. Marilyn afirmou que este era seu pior filme.
Na época, sem o politicamente correto de hoje, Hollywood retratava os índios como selvagens e vilões.
Ainda no elenco: Murvyn VYe, Douglas Spencer, John Doucette, Jarma Lewis, Barbara Nichols e Don Beddoe.
Fotos: IMDb

"Papagaio de auditório"

Bolsonaro disse ontem que João Doria "virou papagaio de auditório". Deve ser o casamento de "animador de auditório" com "papagaio de pirata", aquele tipo de gente que parece viver para aparecer na foto.
Fonte: Claudio Humberto

sexta-feira, 27 de março de 2020

"Secretaria de Segurança de SP, diz que 'qualquer cadáver' deve ser considerado portador potencial de Covid-19"

Resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo determina que, diante da pandemia, "qualquer cadáver, independentemente da causa da morte ou da confirmação de exames laboratoriais, deve ser considerado um portador potencial de infecção por Covid-19".
O texto foi publicado nesta sexta-feira, 27, no "Diário Oficial do Estado", mas foi assinado no dia 20. Para especialista da área, essa determinação pode abrir brecha para inflar registros de  "vítimas do Covid-19".
A norma estabelece ainda que, "todo cadáver, com suspeita ou não de infecção pelo Covid-19 (novo Coronavírus), em ambientes extra ou intra-hospitalar, sem nenhum indício ou suspeita de crime, ficará sob responsabilidade do Serviço de Verificação de Óbitos do Município (SVOM)".

"Brasil tem menor índice de letalidade em 25 países"

A defesa do isolamento vertical proposta pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, pode ter vindo de análise estatística relativamente simples. O Brasil é, atualmente, 19º na lista de países com mais casos de coronavírus do mundo, mas tem o menor índice de mortalidade entre os 25 da lista. Na prática, a cada um milhão de pessoas, apenas 0,4 morre. Na China, o índice de mortalidade é cinco vezes maior, nos EUA são dez vezes mais e, na Itália, o número é surreal: 340 vezes maior.
Infectados idem
O Brasil também tem o menor índice de infectados proporcionalmente à população dos 25 países: são 14 em cada milhão de habitantes.
Devastação
A República de San Marino tem apenas 208 casos e 21 mortes, mas é proporcionalmente o lugar onde o vírus foi mais contagioso e letal.
Luto
Até ontem, a Itália tinha 8.215 mortos, dobro da Espanha (4.145). Com 77 fatalidades, o Brasil aparece em 14º, pouco à frente de Turquia (75).
Fonte: Claudio Humberto

Vai ter BRT


Homologação da licitação para contratação de empresa de engenharia para execução de obras de pavimentação e sinalização nos corredores de transporte público das avenidas Getúlio Vargas e João Durval, com vistas a implantação do Sistema BRT - Bus Rapid Transit, no sistema de transportes público de massa do município, foi publicada na edição desta sexta-feira, 27, do "Diário Oficial Eletrônico".

quinta-feira, 26 de março de 2020

Antecipação do salário autorizada por Colbert

Os servidores ativos da administração direta e indireta, além de inativos e pensionistas, receberão o salário de março nesta sexta-feira, 27. O pagamento, previsto inicialmente para a segunda-feira, 30, foi antecipado em três dias por determinação do prefeito Colbert Martins. A medida resultará em um importante incremento para a economia da cidade.
"Estamos proporcionando ao servidor o poder compra em um momento difícil que o mundo vive, e ao mesmo tempo estimulando a todos aqueles que não estão no grupo de risco do Covid-19 a continuarmos trabalhando firme", declarou o prefeito. 

Morre atriz indiana Nimmi


Faleceu na quarta-feira, 25, a atriz indiana Nimmi (Foto: IMDb), aos 87 anos. Ela é conhecida pelo filme "Fantasia Oriental", de Mehboob Khan, 1952, que foi exibido no Cine Santanópolis, nos anos 60. Foi o primeiro filme em Tecnicolor realizado na Índia.
Com ação, aventura, drama, romance e música, o filme foi baseado no clássico "A Megera Domada", de William Shakespeare.
Na trama, ela faz a bela camponesa Mangala, que um príncipe tenta conquistar. Ela é sequestrada, fica presa no palácio e se suicida.


"Isolamento seletivo ou 'vertical' tem defensores"

O presidente Jair Bolsonaro não está sozinho na defesa do “isolamento vertical” para combater o coronavírus sem paralisar a economia e provocar quebradeira e desemprego em massa. Além do seu ex-ministro Osmar Terra, que é médico e coordenou o combate à gripe H1N1, que matou quase 800 brasileiros somente em 2019, surgem vozes como Tallis Gomes, empreendedor brasileiro premiado em todo o mundo, que, criador do transporte por aplicativo, ficou bilionário aos 26 anos.
Mandetta já apoia
O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde), em coletiva nesta quarta, mudou um pouco seu discurso e passou a criticar medidas isolacionistas. 
Catástrofe à vista
Tallis Gomes adverte que pequenas e médias empresas têm, em média, caixa por 27 dias. Com o isolamento total, todas devem quebrar.
Desemprego em massa
A conta é simples: Tallis lembra que 81% dos empregos no Brasil são gerados por micro, pequenos e médios empresários.
Conveniência letal
O isolamento social imposto à população tem sido apontado como responsável pela explosão dos casos de coronavírus em países como Itália e Espanha: proibidos de sair de casa, jovens infectados, mas assintomáticos, acabaram contaminando os próprios pais e avós.
Bloqueio que faz mal
O bloqueio insano decretado por alguns governadores pode fazer muito mal. A polícia de Goiás chegou a barrar e atrasou o comboio de caminhões a caminho de Brasília com milhares de vacinas contra gripe.
Fonte: Claudio Humberto

quarta-feira, 25 de março de 2020

"Reflexões de uma pandemia - 9"

Os parâmetros da discussão estão mudando: ainda bem!

Por Marcos Junior
Até uns três dias atrás, as redes sociais em peso pediam que os governos fizessem a quarentena total e irrestrita. Hoje olhando pelo twitter, vejo uma mudança de panorama.
Cada vez mais aparecem vozes contra essa abordagem, alertando para o caos econômico que se seguirá. Há um falso dilema entre vidas e dinheiro; a coisa é bem mais complexa do que isso. É muito bom que os pontos de vistas sejam colocados livremente na discussão pública.
No caso do Brasil, temos um fator que nos diferencia de todo mundo ocidental rico: as favelas. Enormes concentrações populacionais que vivem de empregos informais ou de baixa qualificação, justamente os mais afetados pela quarentena geral.
Os histéricos não querem pensar nisso, mas o que eles esperam? Que estes milhões de brasileiros fiquem meses dentro de casa esperando a crise passar, sem renda? Que vão ficar quietos entendendo a gravidade da situação?
Se for por esse caminho, temo por um grande caos social com milhões saindo de casa para quebrar tudo que virem pela frente. Nessa hora, nem Witzel e nem Doria vão se colocar na frente da turba enlouquecida. Talvez a abordagem do governo seja mais conservadora do que a maioria imagine.
O caldo vai entornar e os mesmos que são exaltados nas mídias pela postura "corajosa" de fechar a economia estarão se escondendo do povo revoltado. Há de existir um meio termo entre fazer nada e fechar tudo. Para o bem de nosso país.
Fonte: https://liberdadedepensamento.wordpress.com/

Mais uma visão do clássico "A Dama de Shangai"




Na noite desta quarta-feira 25, mais uma visão em DVD do clássico film-noir "A Dama de Shangai" (The Lady of Shangai), de Orson Welles, 1948. Um grande filme.
Crime, drama e mistério estão no thriller. A trama, narrada por Michael O'Hara, personagem de Orson Welles, é uma história de conluios, enganos e surpresas, com personagens pecadores movidos por interesses escusos - avareza, chantagem, orgulho e sedução. Não tem redenção para nenhum deles.
O final do filme se passa em um parque de diversões. Na casa de espelhos, cenário onde a realidade se funde com a fantasia.
Curiosidades:
A sedutora Rita Hayworth (ela foi casada com Welles), como a mulher fatal do título, tem várias cenas em close-up. Ela canta "Please Don't Kiss Me".
Errol Flynn aparece em uma ponta, como um dos figurantes em cena num restaurante. O iate utilizado no filme pertencia ao ator.
O Brasil está presente no filme. O personagem de Orson Welles em narração faz referência ao país, falando em pescadores de Fortaleza - ele os havia conhecido em 1942. Então diplomata brasileiro, o poeta Vinícius de Moraes esteve no set de filmagem em 1947, acompanhado do cineasta brasileiro Alex Viany. Também presente com "Na Baixa dos Sapateiros", de Ary Barroso, na trilha sonora.
Assista ao trailer: http://youtu.be/hI2wheDpuNc

Enquanto o Avenida está fechado


Sociedade Filarmônica 25 de Março: História mais que sesquicentenária

A resgatada Sociedade Filarmônica 25 de Março está de completando 152 anos de existência. É mais que sesquicentenária.
O professor Carlos Brito, presidente da instituição, conta que "manter a 25 de Março em atividade é um feito. Para isso, buscamos instrumentos que nos permitissem rendimentos, montamos a Escola de Música Estevão Moura e estimulamos a formação de jovens músicos, com o trabalho do maestro Antônio Neves".
Jornalista, advogado e escritor, Antônio Moreira Ferreira, Antônio do Lajedinho, é também poeta, cronista e historiador. Ele conta que a Sociedade Filarmônica 25 de Março fez história, assim como a Sociedade Filarmônica Vitória e a Sociedade Filarmônica Euterpe Feirense.
Fundada a 25 de março de 1868, "com o objetivo cultural de desenvolver a arte da música ao nível do Teatro e Escola de Piano, já existentes, como a primeira a ser criada na Bahia, a Sociedade Filarmônica Erato Nazarena, fundada em 1863, cinco anos antes da primeira em Feira de Santana".
Na sua primeira diretoria, "abnegados pelo desenvolvimento da 'Divina Arte'", os nomes de João Manoel Laranjeira Dantas, Eduardo Franco, Afonso Nolasco, Antônio Joaquim da Costa, Alípio Cândido da Costa, José Pinto dos Santos (Cazuza do Deserto), Joaquim Sampaio - primeiro intendente de Feira de Santana, entre fevereiro e julho de 1890 -, Francisco Costa, Galdino Dantas, Juvêncio Erudilho, José Nicolau dos Passos, Alexandre Ribeiro, Joviniano Cerqueira, Pedro Nolasco Néu e Tibério Constâncio Pereira, como informa o professor Carlos Brito, a partir do que consta no Estatuto da secular entidade de Feira de Santana.
"Cinco anos depois houve um desentendimento entre os membros da diretoria e criou-se uma dissidência.  Como o padre Ovídio Alves de São Boaventura estava fundando a Sociedade Filarmônica Vitória, os dissidentes da 25 de Março juntaram-se a ele e, em 1873, foi criada mais uma filarmônica", continua Antônio do Lajedinho.
Ele diz mais que "59 anos depois de fundada, em 1927, a Sociedade Filarmônica 25 de Março, por questões internas, dissolveu o corpo musical e fechou suas portas. E assim ficou durante quatro anos, até 1931, quando o coronel Américo de Almeida Pedra, voltou a residir em Feira de Santana. Foi então que o herói das lutas horacianos na Chapada Diamantina e combatente contra a Coluna Prestes convocou os velhos companheiros como Antonio Cipriano Pinto, Alfredo de Castro, Euclides de Souza Pinto, Alfredo Pereira, Argemiro Souza e o maestro João do Espírito Santo, com os quais constituiu uma diretoria, tendo ainda a colaboração de homens de destaque de então, como Arnold Ferreira da Silva, João Marinho Falcão, Raul Ferreira da Silva, Heráclito Dias de Carvalho, Carlos Rubinos Bahia, Adalberto Pereira, Dálvaro Ferreira da Silva e outros que faziam parte da elite feirense. Juntos soergueram a primogênita filarmônica de Feira".
Grande maestro
O historiador destaca que a Filarmônicas 25 de Março teve grande maestro compositor, o professores Estevão Moura da 25 de Março, que "além de ensinar a música e a arte dos instrumentos musicais, ainda compunham músicas das mais diversas categorias".
Em 1977, o maior feito da 25 de Março, quando se classificou entre as quatro melhores  filarmônicas do Brasil, disputando o I Campeonato Nacional de Bandas Civis, promovido pela Fundação Nacional de Arte (Funarte), Mobral e Rede Globo de Televisão. Coincidentemente no dia em que completava seu 109º aniversário, a 25 de Março seguiu para o Rio de Janeiro, viagem em dois ônibus especiais.
A apresentação no festival ocorreu na manhã do domingo, 27 de março. No dia 10 de abril, durante o programa "Concertos Para a Juventude", a transmissão pela Globo. A comissão julgadora deu a nota 7,84 - a mais alta até então alcançada pelas demais - sendo classificada para a fase final, em 22 de abril.
A 25 de Março executou a marcha "Constelação" e o dobrado "Deputado Arnold Silva", ambos de autoria do maestro Estevão Moura. "Não sejam tão egoístas a ponto de terem somente para si o acervo musical desse grande músico. Permitam que todo o Brasil e o mundo dele se aproximem, pois o seu talento precisa ser evidenciado e proclamado", afirmaram então os componentes do júri sobre Estevão Moura.
Os julgadores do concurso foram os maestros Celso Woltzenlogel (São Paulo), Henrique Morelembaun (Rio de Janeiro), Alceo Bocchino (Paraná), Marlos Nobre (Pernambuco), que deram nota nove, e Julio Medaglia (São Paulo), que deu nota sete.
Maior feito
Em 19 de junho, participou da grande final, ficando em terceiro lugar, representando o Estado da Bahia, quando obteve a nota 8,6, perdendo para as representantes de São Paulo e Pernambuco. O terceiro lugar foi um título considerado honroso e que foi festejado por Feira de Santana quando retornou à cidade. A viagem para o Rio de Janeiro dessa feita foi de avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Então, Claudemiro Daltro, o maestro Miro, foi quem regeu o grupo, formado pelos músicos instrumentistas Alfredo, Toninho, Arcanjo e Jacinto (tumbas), José Ferreira, Francisco, João Babau, Agostinho, Farias e Zequinha (trombones), Gilberto, Nagib, Elias, Valdomiro e Zabidiel (pistons), Aquino, Dé, Wilton (trompas), Carlito, Ferreira, Bento e Chicão (saxofones), Tupinam (sax barítono), Elói, Ulisses, Braga, Otoniel, Humberto, Bonfim e Nivaldo (clarinetas), Nilo (requinta), Rafael (flautim), Saul (pratos), Aloisio (bumbo), Raimundo (tambor e caixa).
O empresário João Domingos Gonçalves, o Doute, presidente de então, chefiou a delegação, composta ainda dos diretores José Manuel de Araújo Freitas, Werther Mascarenhas Farias, Eduardo Pereira da Silva, José Portugal, Djalma Ferreira, Hildeberto Erudilho Suzart, Alpiniano Reis e o radialista Lucílio Bastos, representando a imprensa feirense.