O áudio obtido pela Procuradoria Geral da República
incrimina o ex-procurador Marcelo Miller, que foi braço direito do
procurador-geral Rodrigo Janot, em suposta "venda de influência" junto ao chefe
da PGR na negociação de delação premiada. Miller teria se beneficiado, segundo
a revista Veja, por um contrato de US$ 27 milhões (R$ 85 milhões) do escritório
que fazia a defesa de Joesley Batista. O escritório e Miller negaram isso, após
a revista citar os valores.
Transparência
Antes que vazasse o áudio de 4 horas de conversa
entre delatores da JBS, Janot tomou a iniciativa de expor a denúncia
publicamente.
Anulação
possível
Janot diz que a denúncia contra Miller não invalida
provas, nem o instituto da delação, mas advogados apostam em anular a delação.
Sem
quarentena
Marcelo Miller participou de reunião na
Procuradoria-Geral como advogado da JBS seis dias depois de deixar sua carreira
pública.
Prazos
respeitados
Marcelo Miller já se defendeu da acusação de "virar
a casaca" em troca de dinheiro, afirmando haver observado os prazos
constitucionais.
Fonte:
Claudio Humberto
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