O relator da reforma política,
Vicente Cândido (PT-SP), contou lorota ao afirmar ontem que o valor do "fundão"
de R$ 3,6 bilhões retirados dos cofres públicos para custear campanhas
eleitorais, "está em sintonia" com "grandes democracias". Não é verdade. Os
R$ 3,6 bi que ele imagina tungar do Tesouro Nacional é mais dinheiro que a soma
do custo das eleições na Alemanha, no México e nos Estados Unidos.
A mais cara do mundo
O "fundão" deve retirar dos cofres
públicos R$ 11,2 bilhões a cada quatro anos. Nenhuma eleição no mundo custa
tanto dinheiro.
Sem dinheiro público
Os EUA têm a eleição mais cara:
US$ 2,5 bilhões (R$ 7,9 bilhões) para eleger o presidente. Mas nenhum centavo sai
dos cofres públicos.
Na Alemanha
A eleição na Alemanha custa 450
milhões de euros (R$ 1,6 bilhão) por cada um dos quatro anos da legislatura. Só
um terço é dinheiro público.
México
O ciclo eleitoral no México, em
2015, custou US$ 558 milhões (R$ 1,7 bi), segundo o jornal 'El Universal', tudo
pago com dinheiro público.
Prepare o seu bolso
Pelo projeto de reforma política,
que pode ser votado nesta terça (22), os R$ 3,6 bilhões do "fundão" serão
distribuídos a cada dois anos entre os partidos políticos. Ou seja, R$ 7,2
bilhões por legislatura.
Pode ser maior (e pior)
O relator petista Vicente alega
candidamente que o "fundão" não custará R$ 3,6 bilhões e sim 0,5% da receita
corrente líquida, dinheiro dos impostos. O valor que pode chegar aos R$ 4
bilhões em 2018.
Pensando bem...
...o relator petista da reforma
política teria apoio popular se equivalesse o sistema que planeja à China, onde
corrupção dá em pena de morte.
Fonte: Cláudio Humberto
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