Comédia revista

 

1. Poster original de "Cupido Não Tem Bandeira" 

2. James Cagney e Pamela Tiffin em cena da comédia

Fotos: Divulgação

O crítico e professor André Setaro (www.setarosblog.com) considera a comédia "Cupido Não Tem Bandeira" (One, Two, Three), de Billy Wilder, 1961, como um dos momentos antológicos do cinema.
James Cagney é McNamara, um executivo da Coca-Cola na Berlim do início dos anos 60, empresário carreirista e sempre disposto a agradar o chefe (Howard St. John) nos Estados Unidos. Este lhe pede o favor de hospedar a sua filha (a exuberante Pamela Tiffin), que está a fazer um tour pela Europa e pretende ficar um tempo na Alemanha. A garota porém, vem a se apaixonar por um berlinense oriental, comunista (Horst Bucholz), o que contraria e deixa preocupado Cagney. É o ponto de virada desta comédia genial.
A sequência final, no entanto, é o que interessa a Setaro para a consideração. No aeroporto, com a resolução do conflito, com Cagney promovido e transferido para a matriz, se encontra no aeroporto com toda a família reunida, a esposa (Arlene Francis) e os dois filhos, para mostrar uma máquina  - novidade na época - que tira Coca-Cola. O último plano o apresenta a tirar, um a um (daí o título original "One, Two, Three", os refrigerantes, mas, de repente, toma um susto quando verifica que veio um errado e de empresa concorrente: Crush.

Foi revisto na manhã deste sábado, 9.