Empresas investem pesado e ajudam a manter as
expectativas
para a construção civil no ano, além de criar mais
postos de
trabalho, afetando a economia de forma positiva
As previsões para a construção civil neste ano de 2013 não
poderiam ser melhores. Em nível nacional, a projeção de crescimento é de 3%. Em
Minas, o cenário é ainda mais animador: estima-se aumento de 4,6%, segundo
dados de Leda Vasconcelos, assessora econômica do Sinduscon/MG.
Outra pesquisa, do Data Popular, indica ainda que dezenove milhões de
brasileiros pretendem comprar um imóvel nos próximos dois anos. Desse número,
11 milhões estão na classe C.
Se depender das construtoras, essas previsões tendem a se
tornar realidade, e muito em breve. A Casa Mais, por exemplo, têm investido muito
nesse mercado. Em dezembro, a empresa lançou o Residencial Guignard. Já em
janeiro, foi a vez do Residencial Pura Vida. Agora em fevereiro, a
incorporadora vai lançar o Saint Tropez.
A construtora prevê para 2013 o lançamento de cerca de 900
unidades. Isso representa investimento de 135 milhões de reais. "Teremos
diversos lançamentos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Muitos serão
direcionados para o programa Minha Casa Minha Vida, com valores entre 95 mil e
140 mil reais. Também há empreendimentos voltados para a classe média com
valores de até 350 mil reais", conta Peterson Querino, diretor da Casa Mais.
Ele lembra que os residenciais lançados em dezembro de 2012 e
em janeiro desse ano já são um sucesso. "O resultado superou nossas
expectativas. Buscamos sempre o diferencial Preço x Qualidade x Localização.
Com isto, aumentamos muito a velocidade de vendas em relação a outros players
que trabalham o mesmo mercado que o nosso", comemora o diretor.
Satisfação compartilhada também por aqueles que conseguiram
se firmar no mercado de trabalho, graças ao investimento de empresas como a
Casa Mais. "Geramos, em 2012, algo em torno de 150 novos postos de trabalho.
Nossa expectativa para 2013 é de triplicar este volume", salienta Peterson.
O diretor conta ainda que a construtora irá investir pesado
em qualificação de seus profissionais e colaboradores: "Vamos passar por um
novo ciclo em nosso mercado de trabalho, o de qualificação de mão de obra. O
maior problema não é a falta de trabalhadores, mas a baixa
produtividade. Este processo irá auxiliar muito para que tenhamos menos impacto
com mão de obra".
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)
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