Oldecir Marques demitido do Hospital da Mulher

Texto "As forças ocultas", de Oldecir Marque, publicado em seu blog "Saúde e Cidadania" (http://www.sdcidad.blogspot.com/):
Estive hoje (segunda-feira, 27), pela manhã, com o presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, o bacharel em Direito Jair de Jesus. Sempre atencioso, voz mansa, sempre o último a saber das ocorrências gerenciais desastrosas da principal unidade de saúde da Fundação que ele preside. Fui em busca de explicações para a mais recente atitude autoritária do governo que ele representa. Por decisão e orientação do atual prefeito e intermediação do atual diretor administrativo do Complexo Materno Infantil Inácia Pinto, um conceiçãofeirense, técnico em contabilidade, ex-assessor do ex-prefeito Serra, cabo eleitoral da deputada Graça Pessoa, totalmente desprovido de qualificação técnica para dirigir tão importante Unidade, foi solicitado o meu desligamento do grupo de anestesiologistas do Hospital Inácia Pinto. Os motivos, até o presente momento, permanecem obscuros. Asseguraram-me que ainda hoje, farão chegar às minhas mãos as perorações que estão se tornando lugar comum no Hospital da Mulher, no relacionamento com os que discordam da catástrofe gerencial que se implantou com o atual governo. Sem compromisso com a seleção de quadros capacitados para dirigir a Instituição, o atual alcaide tem como pré-requisito básico nomear cabos eleitorais. A visão fascista e desrespeitosa com os trabalhadores está sendo facilitada pela mais absoluta precarização das relações de trabalho implementada por cooperativas totalmente abertas que são utilizadas para facilitar contratações e para quebrar princípios elementares de direito trabalhista. Deste modo, usam expedientes os mais diversos e, dependendo da vontade do déspota, afasta-se a pedra do caminho. Este estado de coisas facilita a vida de diretores despreparados que não sabem a diferença entre turno matutino e turno vespertino. Diretores sem compromisso com mínimas atitudes de manutenção a exemplo de uma pia que desmoronou no dia 20 de abril e até o dia 20 de junho estava a merecer reparos. Mais grave é a situação do teto da cozinha (divisão de nutrição): há cerca de três anos o teto precisa de reforma e pintura e os cabos eleitorais - diretores são incapazes de, sem provocação, tomar atitudes gerenciais simples e efetuar pintura e reparos. Gritante , entretanto, é a situação do piso constantemente sujo. Lava-se este piso todas as tardes, mas as crostas incrustadas, que exigem tratamento químico, não são retiradas e, todas as manhãs o cenário é vergonhoso. É por tudo isto que o "fürher", faz ameaças e a sua tropa de choque alienígena cumpre à risca as suas sandices gerenciais. É tempo de mudança e o povo feirense saberá corrigir esta rota de desastres. O bom e generoso presidente declarou-me, candidamente, que não sabia absolutamente nada sobre estas pequenas misérias gerenciais. Nada a fazer, senão acreditar! Recomendei ao bom presidente Jair que consertasse a pia e respeitasse a história da pedra.