Museu de Arte Contemporânea deve continuar com nome de Raimundo de Oliveira

"Auto-Retrato", óleo sobre tela de Raimundo de Oliveira, 92 x 59,5, 1964, do acervo do Museu Regional de Arte
Foto: Reprodução
O poeta Antônio Brasileiro está lançando o nome do artista e arquiteto Juraci Dórea para designar o Museu de Arte Contemporânea, segundo o blogueiro Jânio Rego. Nada contra o nome de Juraci - que poderia nominar o Museu Regional de Arte -, inclusive porque sua mulher, Selma Soares, é diretora do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). Mas, para que mexer em algo que já está impregnado? O MAC tem a nominação de Raimundo de Oliveira, através de projeto de lei da Câmara Municipal, em 1997. Que vereador vai bancar a proposta de uma eventual mudança?
Memória

O Museu Regional de Feira de Santana foi inaugurado no dia 26 de março de 1967. Foi criado pelo governador Lomanto Júnior, com doações de obras feitas pelo jornalista e ex-embaixador do Brasil na Inglaterra Assis Chateaubriand e o empenho de intelectuais feirenses e baianos. Então, o prefeito de Feira de Santana era Joselito Falcão de Amorim, que cedeu o prédio da antiga administração do Campo do Gado.
Em 1985, o acervo foi incorporado à Universidade Estadual de Feira de Santana, no reitorado do professor José Maria Nunes Marques, devido às dificuldades de manutenção. Em 1995, na gestão do reitor Josué Mello, o Museu Regional passou a ser Museu Regional de Arte e foi transferido para as dependências do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), no antigo prédio da Escola Normal Rural e da Faculdade Estadual de Educação de Feira de Santana.
Ocupando o espaço com a saída do Museu Regional de Arte, foi criado o Museu de Arte Contemporânea de Feira de Santana, que passou a denominar-se Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira através de Projeto de Lei nº 147 de 1997.
Raimundo Falcão de Oliveira (24.05.1936-16.01.1966) é o maior nome das artes plásticas de Feira de Santana, que ocupa lugar de destaque no cenário internacional.