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Pré-estreia no dia 02/10: 18 - 18h30 - 19h30 - 20h30 - 20h50 - 21h20; semana de lançamento de 3 a 9/10: 15h20, 17h50, 18h10, 20h40 e 21 horas

Lançamento nacional - Orient CinePlace Boulevard

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14 - 16h15 - 18h30 - 20h40 (Dublado)

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Reinaldo Azevedo e o verdadeiro "filho do Brasil"

Deu no "Blog Reinaldo Azevedo":

No fim de semana retrasado, informa Lauro Jardim, meu colega de site, o filme “Lula, o Filho do Brasil” não levou um mísero espectador ao cinema. Nenhum! Nadica! Melhor para as salas que ainda o exibem, né? É mais caro ligar o projetor para duas ou três pessoas do que mantê-lo desligado. No fim de semana passado, ontem e sábado, houve um avanço extraordinário: 11 pessoas no Brasil inteiro se mobilizaram para ver a fita.
O filme que deveria arrebatar multidões, que Elio Gaspari anteviu que faria correr rios de lágrimas, provocando o o ódio das oposições, foi visto por pouco mais de 800 mil pessoas. E com a propaganda que teve!!! Nem mesmo o eleitorado que sempre vota no PT compareceu. Como se nota, a maioria dos brasileiros pode até aprovar o fato de Lula se comportar de modo razoável no poder, mas não o quer como santo, guia, líder, demiurgo, Cristo folgazão de uma nova religião.
Como muito menos apelo publicitário e menos dinheiro - e apenas 10 dias em cartaz - o filme "Chico Xavier", de Daniel Filho, já levou 1,3 milhão de pessoas aos cinemas. Sim, para os padrões brasileiros, é filme de gente grande também: custou R$ 12 milhões (mas o "Lula" de Fábio Barreto custou R$ 17 milhões) e estreou em 377 salas - o filme de Lula, em mais de 500.
Não vi nem um nem outro. Não sei se os verei. O que sei é que, no que diz respeito ao público que vai ou que se dispõe a ir a cinemas, o político transformado em herói foi rejeitado por amplas maiorias. Podem até gostar de Lula. Mas sabem que ele é só um político. Chico Xavier, tenha-se ou não simpatia por suas práticas e crenças, sempre esteve associado a ações que buscaram o bem comum, sem qualquer sombra de arrogância. Procurou manter, por exemplo, uma relação harmoniosa com um país majoritariamente cristão, evitando confrontos. A história de um líder que recebia mensagens dos mortos - não sendo Elio Gaspari… - é sempre atraente. Se isso é narrado com profissionalismo, competência, o que costuma ser o caso de Daniel Filho, a chance de sucesso é grande.
Mas Lula também reunia, aparentemente ao menos, os ingredientes para um sucesso estrondoso. É um presidente popular, exercitou o mito do operário sofrido e triunfante a mais não poder, e a produção, consta, é profissional. Então, o que deu errado? Talvez seja a suspeita de que Lula começou a exigir dos brasileiros mais do que estes lhe acham devido: o respeito ao político, não a um mensageiro do além - no seu caso, o “além” da história.
Os únicos a acreditar nisso são os submarxistas do complexo PUC/USP - e podem botar nesse grupo alguns vermelhos e rosados adiposos que agora ocupam a FGV aqui em São Paulo. O povo não é ignorante o bastante para dar trela a essa baboseira. Essa é uma ignorância típica de subintelectuais.

Um comentário:

Mariana disse...

Crenças à parte, nada a ver um com o outro; suas histórias de vida são muito diferentes. E se de uma coisa a gente pode ter certeza agora, é que boa parcela do povo ainda tem bom gosto e não é de todo cordeirinho.