Camilla Belle está em "À Deriva"
Foto: Divulgação
Sessão quase vazia - 12 espectadores - em dia, esta quarta-feira, 2, de meia entrada para todos no Orient Cineplace, era indicativo inicial de que o cinema brasileiro com filmes como "À Deriva", está literalmente nesta condição. Aguentando o filme até o final, a confirmação de que é sem rumo, solto, perdido, vazio e arastado. Deixa mesmo a platéia à deriva.
O drama autoral de Heitor Dhalia trata sobre temas recorrentes: família, casamento, adolescência, perda de inocência, infidelidade, separação, voyerismo, pedofilia (na década de 80?), iniciação sexual. Todos tratados de forma convencional, com trilha sonora de músicas clássicas.
Produção com orçamento de mais de R$ 6 milhões, tem patrocínio da Petrobras - qual filme brasileiro não tem?
No filme, o francês Vincent Cassel fala português com sotaque, assim como a americana (de Los Angeles) Camilla Belle, que é filha de mãe brasileira. A garota Laura Neiva foi escolhida pelo Orkut. Participou da mostra competitiva "Um Certo Olhar" (Un Certain Regard) no 62º Festival de Cinema de Cannes, em 23 de maio.
O que salva "À Deriva" é a boa fotografia e a embalagem - a produção até que é bem cuidada.
6 comentários:
Acho q o fime "À Deriva" espelha bem o momento atual pelo qual o nosso triste país passa... estamos completamente à deriva nesse administração nefasta e corrosiva....
Filme sob medida pra sangrar estatal.
A má vontade do blog com filmes brasileiros é conhecida até de quem faz cinema no país.
Me perdoe a sinceridade Vicente, mas assisti o filme e fiquei "à deriva" de fato... uma péssima escolha q fiz e portanto não houve pré-julgamento da minha parte que sou Mestre em Cinema pela UFBA e Doutor no Canadá. Acredito que as críticasse aplicam como uma luva à tal infeliz película. Nada a ver com juízos de valor desse ou de outros Blogs... isso é generalizar... não é certo.
Que bobagem tá dizendo esse aí, de cima? será que eu entendi direito o comentário dele?
O filme de fato não tem valor artístico... um desperdício. Feito só para gastar verbas que poderiam ser direcionada às áreas de saúde e educação, por ex. Quem entende de cinema com certeza emitirá a mesmíssima opinião: produção fraca, improfícua e insossa. Concordo com o prof. especializado na área.
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