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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Prefeitos são chamados a reduzir dengue e mortalidade infantil

No Encontro Nacional Com os Novos Prefeitos e Prefeitas, que acontece em Brasília, nesta terça-feira, 10, e na quarta-feira, 11, os novos gestores municipais serão convocados pelo Ministério da Saúde a reduzir a mortalidade infantil e se mobilizar contra a dengue. Além disso, serão estimulados a conhecer e aderir aos programas de saúde que têm promovido uma mudança no atendimento à população. Com foco em prevenção, promoção de saúde e reorganização da rede, a Estratégia Saúde da Família, o Brasil Sorridente, o Farmácia Popular, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão "promovendo uma revolução na saúde pública brasileira, menos centrada nos hospitais".
Durante o encontro, o ministro da Saúde José Gomes Temporão reforçará ainda a necessidade da mobilização nacional contra a dengue. Fortalecer estratégias que envolvam a população, como mutirões de limpeza, ações entre vizinhos, fiscalização dos cidadãos e aviso das autoridades de locais de infestação do mosquito transmissor são fundamentais para vencer a doença que teve um crescimento 42%, de janeiro a agosto de 2008.
Outra proposta que será apresentada aos prefeitos será o pacto da redução da mortalidade infantil. De 1990 a 2007, esses índices apresentaram queda contínua, passando de 47,1 para 19,3 mortes por mil nascidos vivos, com uma redução média de 59,7%. Para manter a tendência de queda, uma das metas em estados e municípios é a ampliação da Estratégia Saúde da Família (ESF). Estudos indicam que a cada 10% de aumento na cobertura populacional pelas equipes do programa há uma redução de 4,6% na mortalidade infantil.
Em 2008, o programa ganhou um desdobramento: o Saúde na Escola, que garante o acompanhamento da saúde dos alunos de escolas públicas pelos profissionais do ESF. Para atingir a meta de atender 36 milhões de estudantes até 2011, o Governo Federal também conta com o envolvimento das prefeituras e dos governos estaduais.
Já para o Samu, o Ministério da Saúde levará a proposta de ampliar o serviço em todo o país. Atualmente ele está disponível para 101 milhões de brasileiros. Dentro da Política Nacional de Urgências e Emergências, o Samu ganhou neste ano uma aliada: as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A novidade é uma forma de desafogar os pronto-socorros de todo o país. Em dezembro, o Ministério da Saúde divulgou o investimento inicial de R$ 193 milhões para a construção de 126 UPAs em vários estados.
Todas essas medidas fazem parte do Programa "Mais Saúde". Com apenas um ano de execução, ele já apresenta resultados expressivos, como o aumento de 44,8% no número de cidades atendidas pelo SAMU, que passaram de 817 para 1.183. Já o número de farmácias populares cresceu 96,85%, passando de 254 para 500 unidades. O programa Saúde Bucal também apresentou avanços. Mais 10,9 milhões de pessoas passaram a contar com a cobertura das equipes do programa no Brasil. No mesmo período, houve um crescimento de 66,49% no número de laboratórios de próteses dentárias.
Acompanhado de perto pelo Governo, o "Mais Saúde" promove uma grande transformação na atenção à saúde, levando consciência sanitária para pacientes, profissionais de saúde e demais agentes sociais.
(Com informações da Secretaria de Imprensa da Presidência da República)

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