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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

José Ronaldo mostra situação financeira do Município

A situação financeira do Município, com projeções para os próximos anos, foi apresentada na tarde de terça-feira, 9, pelo prefeito José Ronaldo de Carvalho e pelo o secretário da Fazenda Joaquim Bahia. Durante a entrevista coletiva, no auditório do Centro de Atendimento ao Feirense (Ceaf), foram apresentados índices, números, feitas comparações e analisadas as contas a pagar. Os números mostrados são economicamente saudáveis.
A dívida do Município chega a R$ 140 milhões. Nos oito anos do mandato de José Ronaldo, que será encerrado no dia 31, foram pagos cerca de R$ 60 milhões. Se nada fosse pago no período, portanto, o valor atualizado se seria um pouco maior de R$ 195 milhões. São dívidas com INSS, FGTS, Pasep, Embasa, Instituto de Previdência de Feira de Santana, entre outras. Nos próximos quatro anos, a Receita de Livre Movimentação vai se aproximar de R$ 1 bilhão. Em valores não atualizados, o pagamento da dívida vai chegar a R$ 40 milhões.
O prefeito disse que em momento algum, nos últimos oito anos, disse alguma palavra ou se reportou ao passado, quando o assunto são as contas contraídas, pagas ou não, do Município. “Nem bem, nem mal. Vou terminar o governo como comecei”, declarou. Apenas disse que a dívida total não foi contraída por ele. Lembrou que durante sua gestão foram tomados dois empréstimos. O primeiro foi para modernizar a iluminação da avenida João Durval Carneiro e da avenida Presidente Dutra. O segundo foi para construir os cinco viadutos.
“O primeiro foi pago ainda na primeira gestão”, enfatizou o prefeito. O segundo, tomado à Comissão Andina de Fomento (CAF), nos próximos três anos será paga a parte dos juros. O capital - o correspondente a 11 milhões de dólares, começa a ser quitado no último ano da gestão de Tarcízio Pimenta. “Ao contrário do que foi ventilado, a Prefeitura está e vai continuar administrável financeiramente nos próximos anos”, afirmou.
José Ronaldo afirmou que o Instituto de Previdência de Feira de Santana (IPFS) começou a receber os repasses legais, a parte do empregador, a partir da sua gestão. O instituto foi criado em 1992. “Esta foi a nossa primeira providência”. Lembrou que a parte patronal chega a 22%, que é o dobro do índice pago pelo empregado. “Tudo que foi possível ser feito, do ponto de vista administrativo, para que mantivéssemos a dívida sob controle foi feito. O secretário Joaquim Bahia mostrou-se altamente competente também nesta questão”.
Joaquim Bahia disse que, neste campo, voltar-se para trás é perder tempo. “Focamos no futuro e creio que acertamos”. O secretário mostrou didaticamente a situação financeira da Prefeitura. Mostrou, com gráficos e números, como encontrou e como vai deixar o Município. Mostrou não apenas o crescimento das receitas - próprias e repasses constitucionais, mas o por quê deste aumento.
Mostrou e fez um paralelo entre os índices de endividamento registrados no início da gestão e agora, bem como a relação da dívida e a receita corrente líquida, as medidas tomadas para o fortalecimento da receita, os Programas de Incentivos Fiscais, entre outros importantes assuntos. Todos os índices foram positivos. “Todos nós, servidores ou ocupantes de cargos de confiança, trabalhamos e fizemos o melhor para o Município”, afirmou Joaquim Bahia.
Vários secretários municipais, vereadores e servidores assistiram a explanação feita aos jornalistas e radialistas. (Com infornações da Secretaria de Comunicação Social)

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