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domingo, 1 de junho de 2008

"Gramáticos preferem uso de "mais bem" e "melhor educados" de FHC

No jornal "Folha de S.Paulo", de 1º de dezembro de 2007:
Uma semana após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dizer no Congresso do PSDB "queremos brasileiros melhor educados, e não brasileiros liderados por gente que despreza a educação, a começar pela própria", a construção usada ainda gera polêmica.
A Folha ouviu três especialistas. Para eles, é possível usar "melhor educado", mas seria mais recomendável usar a forma "mais bem".
Maria Helena de Moura Neves, autora de "Gramática de Usos do Português Contemporâneo" e professora da Unesp e do Mackenzie, afirma: "Até seria possível dizer "melhor educados" (ou "educados melhor'), mas o significado seria educados de maneira melhor. Mas, pelas condições em que a frase foi dita, não era isso o que ele queria dizer", afirma. "O que quis foi fazer uma comparação entre indivíduos quanto ao grau em que possuem a qualidade "bem-educado", algo como "brasileiros mais bem-educados do que os que estão por aí"."
Ela conclui que a crítica à fala de FHC procede, "não porque se toma como lei que não haverá nunca o advérbio "melhor" qualificando um particípio", mas pela diferença de sentidos. "O que cabe bem na declaração é a primeira, e não a segunda construção."
José Luiz Fiorin, professor de lingüística da USP (Universidade de São Paulo), diz que, diante de particípio como educado, prefere usar "mais bem". "É a forma mais tradicional na gramática. Mas a língua não é uma entidade fixa. O "melhor" foi sendo usado e eu entendo que se admite esse "melhor", é perfeitamente possível", diz.
Francisco Platão Savioli, professor aposentado da USP, argumenta que ambos os usos são recorrentes na "variante culta formal".
"O estilo ocorre quando a língua permite dois usos, você escolhe o de seu agrado. Quando se trata do comparativo "melhor" ou "mais bem" referindo-se a uma forma participial, a língua culta formal registra os dois usos. As duas formas coexistem na língua culta formal", afirma o professor.
Com a matéria acima, resposta a comentário da leitora Kelyane que o Blog Demais não conseguiu ainda identificar, sobre eventual equívoco cometido. Segue abaixo:
"Reza a gramática da língua portuguesa, tão apaixonadamente defendida pelo 'doutô' Dimas, que diante de adjetivo se emprega a forma analítica do comparativo de bem: mais bem feito, mais bem vestido, mais bem educado. Com o seu 'queremos brasileiros melhor educados', o jornalista mostra que, antes de ensinar português a Danilo Aguiar, convém ele fazer uma reciclagem no Mobral."

Um comentário:

Thomas disse...

Voltei umas 4 páginas do Blog e não consegui localizar o tal equívoco (segundo ótica de Kelyane). Mas parece que os especialistas não consideram assim. Já os erros de Danilo Aguiar são crassos e constantes. Kelyane conseguiu localizar um, que sequer é considerado como erro pela maioria dos especialistas e até o sociólogo FHC empregou de maneira idêntica.

Fiquei curioso. Será que agora a petralhada vai patrulhar as postagens do ano passado em busca de "erros" de Dimas?