Poster original de "Bom Dia, Babilônia"
Reprodução
"Bom Dia, Babilônia" (Good Morning, Babilonia), de Vittorio e Paolo Taviani, 1987, é cinema inspirando cinema - metalinguagem. Um filme sobre filme, sobre bastidores de uma produção. "Eu amo profundamente o cinema", diz o personagem D. W. Griffith (Charles Dance) no filme, que está realizando seu clássico "Intolerância" (Intolerance), no início dos anos 10 do século passado. "Cinema é luz", diz outro personagem.
Dois inseparáveis irmãos, Nicola (Vincent Spano) e Andrea (Joaquin de Almeida), filhos de artesão italiano, saem da Toscana para tentar uma vida melhor nos Estados Unidos. Depois de muitas dificuldades e frustrações, eles acabam indo parar numa indústria que estava engatinhando, o cinema, trabalhando em Hollywood (a Babilônia do título) na construção dos cenários suntuosos do filme de Griffith, que é o criador da linguagem cinematográfica. Mas, uma tragédia vai marcar o destino dos irmãos, até então inseparáveis.
Trata-se de uma obra-prima, um belíssimo filme, com a poesia e sensibilidade necessárias, que emociona quem gosta de cinema. Ainda trata de fraternidade. Acabei de ver em DVD.
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